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Personalidade e seu desenvolvimento



Introdução
Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém1 . A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso no entanto leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito científico aqui tratado.
O presente artigo descreve uma série de características que foram tratadas como componentes da personalidade. Para uma introdução às diferentes teorias que procuram explicar o desenvolvimento e a estrutura da personalidade, ver o artigo Teoria da personalidade.


















Definição
Encontrar uma exata definição para termo personalidade não é uma tarefa simples. O termo é usado na linguagem comum - isto é, como parte da psicologia do senso comum - com diferentes significados, e esses significados costumam influenciar as definições científicas do termo. Assim, na literatura psicológica alemã persönlichkeit costuma ser usado de maneira ampla, incluindo temas como inteligência; o conceito anglófono de personality costuma ser aplicado de maneira mais restrita, referindo-se mais aos aspectos sociais e emocionais do conceito alemão2 .
Carver e Scheier dão a seguinte definição: "Personalidade é uma organização interna e dinâmica dos sistemas psicofísicos que criam os padrões de comportar-se, de pensar e de sentir característicos de uma pessoa"3 . Esta definição de trabalho salienta que personalidade:
É uma organização e não uma aglomerado de partes soltas;
É dinâmica e não estática, imutável;
É um conceito psicológico, mas intimamente relacionado com o corpo e seus processos;
É uma força ativa que ajuda a determinar o relacionamento da pessoa com o mundo que a cerca; mostra-se em padrões, isto é, através de características recorrentes e consistentes expressa-se de diferentes maneiras - comportamento, pensamento e emoções.
Asendorpf complementa essa definição. Para ele personalidade são as particularidades pessoais duradouras, não patológicas e relevantes para o comportamento de um indivíduo em uma determinada população. Esta definição acrescenta àquela de Carver e Scheier alguns pontos importantes:
Os traços de personalidade são relativamente estáveis no tempo;
As diferenças interpessoais são variações frequentes e normais - o estudo das variações anormais é objeto da psicologia clínica (ver também transtorno mental e transtorno de personalidade)
A personalidade é influenciada culturalmente. As observações da psicologia da personalidade são assim ligadas apenas à população em que foram feitas; para uma generalização de tais observações para outras populações é necessária uma verificação empírica.
O desenvolvimento da personalidade na formação humana
Ter personalidade implica uma totalidade psíquica, dotada de decisão, resistência, e força. Por outro lado, em cada adulto, está oculta uma criança em desenvolvimento, até que a personalidade possa completar-se, casos mais raros. O homem de nosso tempo se acha imensamente distante dessa totalidade. O conto de ANDERSEN a respeito das roupas novas do Imperador (do meu livro: Nunca mais quero me sentir vulnerável), retrata o quanto as crianças são perceptivas e não tolas como às vezes se imagina. Tudo aquilo que quisermos mudar nas crianças é melhor examinarmos se não é melhor mudarmos em nós mesmos.
Sem determinação, inteireza e maturidade não há personalidade, o que, naturalmente, não pode nem deve ser exigido da criança, uma vez que isso faria com que perdesse sua infantilidade, o que lhe é próprio. Mas, se a criança puder ver isto em um adulto que a eduque, crescerá sendo estimulado por suas realizações. Ninguém pode educar para a personalidade se não tiver personalidade. Atingir a personalidade significa o melhor desenvolvimento possível da totalidade de um indivíduo determinado. Não é possível calcular o número de condições que devem ser satisfeitas para que isto aconteça. Envolve o desenvolvimento de aspectos, bio, psico, sociais e espirituais.
A personalidade se desenvolve no decorrer da vida e somente pela nossa ação e pelo modo através do qual agimos, é que pode ser vislumbrada.
De início não sabemos o que está oculto em nós, que feitos sublimes ou que crimes estão contidos em nós, que espécie de bem ou de mal. Ninguém desenvolve sua personalidade porque alguém disse que é isto o que precisa ser feito, a natureza não se deixa impressionar por falatórios. Sem que haja necessidade, nada muda e menos ainda a personalidade.
A natureza precisa ser motivada pela coação de acontecimentos internos ou externos. A expressão: muitos são os chamados e poucos os escolhidos, é válida neste caso como em nenhum outro, pois, o desenvolvimento da personalidade até o seu termo é um carisma ou mesmo uma maldição. Como primeira e inevitável conseqüência, o indivíduo se separa da massa, que é indeterminada e inconsciente. Isto significa isolamento, o qual não se pode evitar nem com a melhor adaptação; o preço da felicidade decorrente de desenvolvermos nossa personalidade é caro e ninguém pode pagá-lo por nós.
Fala-se muito em desenvolvimento da personalidade, mas pensa-se pouco nas conseqüências, as quais podem atemorizar profundamente os espíritos dotados de menos vigor. Como segunda conseqüência, não menos difícil, indica-se também uma: fidelidade à própria lei, isto é, é preciso obedecer à “voz da consciência”. Requer-se para isto, uma confiança, semelhante àquela que uma pessoa religiosa tem para com Deus. . A personalidade jamais poderá desenvolver-se se a pessoa não escolher seu próprio caminho, de maneira consciente e por uma decisão consciente e moral. Portanto, aqui, unem-se, necessidade, consciência, decisão e moral.
A escolha do caminho sempre pressupõe que este caminho seja o melhor, os outros caminhos, podem ser convenções, morais, sociais, políticas, filosóficas ou religiosas. O fato de as convenções de algum modo sempre florescerem prova que a maioria esmagadora das pessoas não escolhe seu próprio caminho, mas a convenção, aquilo que é mais convenientes, que criará menos transtornos, que nos fará mais “bem vistos”, e quem sabe, porque não, o caminho mais fácil? Não há um método. É preciso aprender a ouvir a própria consciência.
O empreendimento de desenvolver a personalidade, é, na opinião dos que estão de fora, uns riscos nada popular e nada simpático, pois implica de certa forma, viver ao modo do eremita, à margem de. Implica também na coragem de ir se libertando das convenções e de afastar-se dos caminhos largos, seguindo a via estreita, enquanto a massa apega-se a temores, convicções, leis e métodos pré-estabelecidos.
Desenvolvimento da personalidade
Um dos maiores conhecimentos que Freud trouxe à psicologia foi quando mencionou que a experiência da infância tem uma forte influência sobre a personalidade adulta. “O desenvolvimento da personalidade envolve uma série de conflitos entre o indivíduo, que quer satisfazer os seus impulsos instintivos, e o mundo social (principalmente a família), que restringe este desejo.” (CLONINGER, 1999, p. 55).
Existem cinco fases universais do desenvolvimento que são chamadas de fases psicossexuais. Freud acreditava que a personalidade estaria essencialmente formada ao fim da terceira fase, por volta dos cinco anos de idade, quando o indivíduo possivelmente já desenvolveu as estratégias fundamentais para a expressão dos seus impulsos, estratégias essas que estabelecem o núcleo da personalidade.
Na fase oral, o desenvolvimento ocorre desde o nascimento aos doze meses de vida. Nesta fase a zona de erotização é a boca, as atividades prazerosas são em torno da alimentação (sucção). Quando o bebê aprende a associar a presença da mãe à satisfação da pulsão da fome, a mãe vem a ser um objeto à parte, ou seja, o bebê começa a diferenciar entre si próprio e os outros. Uma fixação nessa fase provoca o desenvolvimento de um tipo de personalidade de caráter oral, do qual os traços fundamentais são o otimismo, a passividade e a dependência. Para Freud, os transtornos alimentares poderiam se dar às dificuldades na fase oral.
A fase anal ocorre durante o segundo e o terceiro ano de vida, onde o prazer está no ânus. Nessa fase a criança tem o desejo de controlar os movimentos esfincterianos e começa também a entrar em conflito com a exigência social de adquirir hábitos de higiene. Uma fixação nessa fase pode causar conflitos para o resto da vida em torno de questões de controle, de guardar para si ou entregar. O caráter anal é caracterizado pro três traços que são: ordem, parcimônia (econômico) e teimosia.
Na fase fálica que ocorre dos três aos cinco anos, a área erógena fundamental do corpo é a zona genital. Freud sustenta que nessa fase o pênis é o órgão mais importante para o desenvolvimento, tanto dos homens quanto das mulheres, por isso Freud é fortemente criticado e acusado de ser falocêntrico. O desejo de prazer sexual expressa-se por meio da masturbação, acompanhada de importantes fantasias. Nessa fase fálica também ocorre o complexo de Édipo, que consiste no menino desejar a própria mãe, mas por medo da castração abandona esse desejo, igualmente ocorre com a menina mudando apenas os papéis, onde o pai seria o seu objeto de desejo. Uma não resolução nessa fase pode ser considerada como a causa de grande parte das neuroses.
A psicanálise certifica que a fixação na fase fálica tem como conseqüência dificuldades na formação do superego (regras sociais), na identidade do papel sexual e até mesmo na sexualidade, envolvendo inibição sexual, promiscuidade sexual e homossexualismo. Dificuldades como a identificação de papéis sexuais podem derivar de dificuldades nesta fase. Freud propôs que os homens homossexuais tem uma forte angústia de castração, mas Freud é novamente criticado por não levar em conta as questões sociais que mudam de uma cultura para a outra e que influenciam o desenvolvimento das preferências sexuais. Ele acreditava também que a tendência homossexual poderia ser de caráter hereditário.
Freud declara que em grande parte a personalidade se forma durante esses primeiros três estágios psicossexuais, quando são estabelecidos os mecanismos essenciais do ego para lidar com os impulsos libidinais.
A fase de latência que ocorre desde os 5 anos e vai até a puberdade é considerado um período de relativa calma na evolução sexual, sendo que pouco é colocado por Freud com relação a tensão libidinal.
Na fase genital que tem início na puberdade, o indivíduo desenvolve a capacidade de obter satisfação sexual com um parceiro do sexo oposto. “O caráter genital é o ideal freudiano do desenvolvimento pleno, que se desenvolve na ausência de fixações ou depois da sua resolução por meio de uma psicanálise.” (CLONINGER, 1999, p.63). Contudo, o indivíduo livre de conflitos pré-edípicos significativos, aprecia uma sexualidade satisfatória preocupando-se com a satisfação do companheiro sexual, evitando assim a manifestação de um narcisismo egoísta. Assim sua energia psíquica sublimada fica disponível para o trabalho, que é prazeroso.
Fases do desenvolvimento da personalidade
O instinto tem uma fonte, um objeto e uma finalidade. A fonte é a modificação físico-química do organismo, que dá origem ao impulso. A finalidade é alcançar o equilíbrio físico-químico, que se alterou. O objeto é aquilo por meio do qual o instinto vai alcançar o seu objetivo. Sentem-se fome, o objeto para sua satisfação sera a comida. Na criança este objeto sera a mãe, mais particularmente o seio da mãe, pois nos primeiros tempos a criança não percebe a mãe como um todo. Quando o indivíduo quer alcançar uma satisfação instintiva, ele procura um objeto, com o qual ele se põe em contato. É o que se chama relação de objeto. Como sempre, esta relação de objeto se faz no mundo real, mas tem uma representação interna. Por isto falamos em objeto externo e objeto interno; relação de objeto externo, relação de objeto interno. O desenvolvimento da personalidade é a história dos instintos e suas vicissitudes, a história das fantasias e das relações objeta.
A Fase Oral - é a mais precoce e reina quase absoluta nos primeiros anos de vida. Nesta época a criança tem um Ego muito pouco desenvolvido: tão pouco desenvolvido como foi a ‘parte racional’do homem primitivo. Devido a isto, a exemplo deste ‘homem primitivo’, a criança percebe mal a realidade externa e povoa o mundo com suas fantasias. Também quase não há limite entre o Eu da criança e o mundo. Poder-se-ia dizer que o mundo da criança é ela mesma. Ela tolera muito mal as tensões instintivas e as sente como uma descarga maciça de afetos. O fato de que ela projeta no mundo externo essas situações faz com que ela mesma faça deste mundo algo cheio de tensões e ansiedades.
A Fase anal - o pensamento ao nível do instinto é mágico. Diferenciando-se consciente e inconsciente, de modo que a expressão do pensamento ao nível instintivo está mais afastada do consciente. Como manifestação instintiva, ao nível da zona de crecimento, as fantasias se expressam como incorporação e expulsão dos objetos pelo ânus ( e pela uretra ), assim como antes se fazia pela boca. Oa objetos são comparados às fezes e à urina. Do ponto de vista afetivo, uma característica que vem da fase oral assume contornos mais nítidos. Os objetos – mãe e pai – são alvos de afetos de dois tipos – amor e agressão –dependendo da satisfação e da frustração sentida. Chama-se a isto de ambivalência afetiva. Mais tarde, os impulsos de amor e de agressão deixam de atuar separadamente. Em face dos objetos familiares os impulsos agressivos se subordinam aos do amor. Isto ocorre no final do desenvolvimento desta fase.
A Fase fálica - última fase do desenvolvimento infantil. A zona diretriz do crescimento e do desenvolvimento passa a ser constituida pelos orgãos genitais. Como expressões instintivas, ao nível da zona de crescimento, surgem fantasias eróticas e desejos de relações sexuais (genitais),
As fases do desenvolvimento influem umas nas outras e o desenvolvimento de uma, ou como se diz, a elaboração de uma fase depende da elaboração da anterior e, por sua vez, determina a elaboração da que se segue. Quando há uma falha parcial na elaboração, a personalidade se detém nesta fase como se sentisse a necessidade de permanecer mais tempo nela para elaborar a situação conflituosa.
Tais são os fatos marcantes da evolução e desenvolvimento da personalidade humana.
Personalidade: uma questão de identidade
Personalidade é um conceito amplo e abrangente. É a organização permanente das predisposições do indivíduo dos seus traços característicos, motivações, valores e modos de ajustamento ao ambiente.
O desenvolvimento da personalidade é um processo complexo porque depende de quatro tipos de fatores:
O 1º - fator é o biológico no qual se incluem a dotação genética, temperamento, aparência física e taxa de maturação.
O 2º - fator é a participação num grupo cultural. Em cada cultura há características que são adquiridas pelas crianças desde muito cedo.
O 3º - fator é a socialização isto são as experiências da criança com os outros, sobretudo os membros da família A personalidade é, sobretudo o produto da aprendizagem social, dos modos de vida dos pais.
O 4º - fator é a situação de vida que a criança vive que pode concorrer para que manifeste cansaço, frustração, ansiedade, calma, bom humor; as recompensas ou castigos que recebe influenciam muito. Ex: se uma criança barulhenta e agressiva for educada na escola por professores metódicos e exigentes, mas amáveis as atitudes da criança modificam-se. Os colegas podem, também, ajudar a mudar a sua personalidade.
Grandes etapas de construção da personalidade
Infância
 1.ª Infância - corresponde a um período em que em virtude da sua imaturidade biológica e psicológica a criança depende integralmente do adulto.
2.ª Infância - maior autonomia psicomotora e aparecimento do pensamento e da linguagem. Do ponto de vista afectivo já existe uma diferenciação entre o Eu e o Outro o que permite o aparecimento de relações qualitativamente diferenciadas.
3.ª Infância - corresponde aos primeiros anos escolares onde a aprendizagem e o conhecimento ocupam um papel de destaque. O pensamento toma-se racional. Ao nível das relações sociais e afectivas dá-se um alargamento para objectos extra familiares.
Adolescência - período de grande relevância para a construção da identidade.
 Velhice - diminuição progressiva de algumas capacidades. Balanço final e preocupação com os outros.












Conclusão
Em suma, o desenvolvimento da personalidade, segundo Freud, ocorre em sete fases: oral, anal, fálica, latência, adolescência, maturidade e velhice. Afirmando que em cada fase, a pessoa deve aprender a resolver certos problemas específicos, originados do próprio crescimento físico e da interação com o meio.
A solução dos diferentes problemas, que em grande parte depende do tipo de sociedade ou cultura, resulta na passagem de uma fase para a outra e na formação do tipo peculiar de personalidade. No decorrer das fases, o indivíduo expressa seus impulsos e suas necessidades básicas dentro de moldes que visam a continuação da cultura.
Personalidade é a obra a que se chega pela máxima coragem de viver, pela afirmação absoluta do ser individual, e pela adaptação, a melhor possível, a tudo que existe de universal, tudo isto aliado à máxima liberdade de decisão própria. Trata-se da maior de todas as tarefas de um desenvolvimento espiritual.

















Referência Bibliográficas


meuartigo.brasilescola.com › Psicologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade
www.ijpr.org.br/.../O%20DESENVOLVIMENTO%20DA%20PERSONA...
pt.slideshare.net/100ideias/desenvolvimento-humano-personalidade
CLONINGER, Susan C. Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Pg. 53-63.

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