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Discurso e o Pesnamento



 
Discurso e o Pesnamento 



Introdução
O termo discurso admite muitos significados. O mais conhecido deles é do discurso como uma exposição metódica sobre certo assunto. Um conjunto de ideias organizadas por meio da linguagem de forma a influir no raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor.
Outro significado corrente, muito usado entre os linguistas, cientistas sociais e estudiosos da Comunicação - como Michel Foucault e Émile Benveniste -, porém menos difundido, é do o discurso como algo que sustenta e ao mesmo tempo é sustentado pela ideologia de um grupo ou instituição social.
Pensamento e pensar são, respectivamente, uma forma de processo mental ou faculdade do sistema mental. Pensar permite aos seres modelarem o mundo e com isso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordo com suas metas, planos e desejos.
Palavras que se referem a conceitos e processos similares incluem cognição, senciência, consciência, ideia, e imaginação.















Discurso
Ele é baseado em um conjunto de pensamentos e visões de mundo derivados da posição social desse grupo ou instituição que permitem que esse grupo ou instituição se sustente como tal em relação à sociedade, defendendo e legitimando sua ideologia, que é sempre coerente com seus interesses.
O termo discurso é ainda reivindicado por linguistas, psicólogos, antropólogos e sociólogos de diversas orientações teóricas. Assim, ora aparece associado a perspectivas cognitivistas, ora a concepções interacionistas, pragmáticas etc. Há ainda aproximações do termo discurso com conceitos como o de texto e o de gênero textual, sendo que nas abordagens mais textuais a ideia de unidade semântica do texto se apresenta como fator relevante. Na visão de Trask (2006, p. 84), é o fato de um dado texto escrito ou falado ser conexo que o caracteriza como discurso. Nesse sentido, são importantes as noções de coesão e coerência, oriundos da Linguística Textual.
A diversidade de acepções em que se emprega a noção de discurso resulta em que perspectivas teóricas bastante distintas e até antagônicas façam uso corrente do termo. É assim que além da tradição francesa de Análise do Discurso e das teorias enunciativas - como a de Benveniste - outras orientações, majoritária e originalmente de institucionalização anglo-saxônica e americana, tais como a Linguística Textual, a Sociolinguística Interacional, a Análise da Conversação, dentre outras, apliquem frequentemente o termo em seus próprios campos, reconceitualizando-o de acordo com seus respectivos referenciais teóricos.
Parte da confusão em torno da ideia de discurso pode ser explicada pela afirmação de Maingueneau (2008) de que em algumas disciplinas a noção é tomada como objeto, ao passo que em outras se configura como ponto de vista.
O segundo significado apontado anteriormente não deve ser confundido com as noções de texto e de enunciado, pois, enquanto estes se referem principalmente a uma manifestação específica e concreta da linguagem, o discurso é algo que vai além dos textos e enunciados que se baseiam nele.
O discurso dá sustentação aos enunciados e ao mesmo tempo é reforçado pelos enunciados que o realizam, mas nunca poderá se restringir a um enunciado específico nem poderá existir sem esses enunciados. O símbolo do Feminismo, um dos diversos discursos ideológicos. De meados do século XX até os dias de hoje, consolidaram-se três maneiras distintas de empregar o discurso:
Como demarcação dos campos do saber, seja ele prático ou teórico. É o que queremos dizer, por exemplo, com o discurso do jornalismo, o discurso da física, entre outros. Como demarcação de planos ideológicos (o discurso marxista e o discurso fundamentalista, por exemplo). Como demarcação de planos históricos ou epistemológicos (é caso dos discursos renascentista, iluminista, geneticista, criacionista etc).
Discurso segundo Aristóteles
Aristóteles, ao longo do Organon, acaba tipificando quatro espécies de discurso, segundo sua finalidade, ordenando-os segundo o grau de rigor que o método produz. A concepção de discurso tratada por Aristóteles se liga mais à primeira acepção da palavra, conforme explicado anteriormente.
O discurso lógico, que é o método pelo qual se atinge a uma certeza no qual o axioma resultante é tido como verdadeiro e indubitável, pode ser produzido mecânica ou eletronicamente por engenhos e tem indispensável aplicação, principalmente, na matemática.
O discurso dialético, que embora não objetive alcançar a certeza absoluta, tenta obter a máxima probabilidade de certeza e veracidade que se verifica da síntese entre duas afirmações antagônicas, a saber a tese e sua antítese.
Já no discurso retórico não há o menor comprometimento na busca da verdade, nem da sua demonstrável probabilidade. Aqui o orador ou escritor objetiva apenas convencer o ouvinte ou leitor de que sua tese é certa ou verdadeira, utilizando-se do modo de falar, dos gestos e até da maneira de se vestir como fatores para influenciá-lo ou persuadi-lo.
No discurso poético o grau de certeza ou veracidade nada importa, ou melhor, até pode laborar contra o discurso posto que aí a razão é abandonada em favor da ficção ou da fantasia. Neste método o que se busca é influir na emoção e não no raciocínio do ouvinte ou leitor, como modo de impressioná-lo.
Discurso segundo Émile Benveniste
Segundo a concepção do lingüista francês Émile Benveniste, o discurso é a expressão da língua como instrumento de comunicação.
Benveniste foi responsável pelo desenvolvimento da Teoria Enunciativa, em que define enunciação como a necessidade de referir pelo discurso. A enunciação é entendida como um processo pelo qual o sujeito do discurso mobiliza a língua por sua própria conta, ela converte a língua em discurso pelo emprego que o locutor faz dela, semantizando-a. Simplificando, a enunciação é a discursivização da língua.
Dentro desse conceito surge o sujeito do discurso, tido como centro de referência interna, do qual emergem marcas de pessoa (eu – tu), de ostensão, espaço e tempo, representadas por pronomes. Definem-se o locutor, quem fala, e o alocutário, o outro para quem se fala, além da não pessoa “ele”, qualquer um ou qualquer coisa de que se fala no discurso. Essas formas pronominais não remetem à realidade nem a posições objetivas no espaço e no tempo remetem unicamente à enunciação que as contém. Cria-se então uma realidade de discurso, original e fundamental. A dimensão semântica proposta pelo linguista trata da língua colocada em uso por um locutor e diferencia-se do caráter estruturalista da obra de Saussure, em que o sujeito se encontra na fala e não constitui objeto da linguística.
Uma das principais críticas ao conceito benvenistiano de discurso vem de Michel Pêcheux, em sua obra Semântica e discurso, na qual afirma que esse conceito funda-se em distorções individuais, escapando do processo de produção por uma variedade ilimitada própria da fala, tornando-se um avatar dela.
Discurso segundo Michel Foucault
Em A Ordem do Discurso, de 1970, Michel Foucault analisa a formação e manutenção dos discursos baseando-se nos tensionamentos de poder e controle social.
Para o autor, o discurso atravessa todos os elementos da experiência, pois o discurso está em todo conjunto de formas que comunica um conteúdo, qualquer seja a linguagem à qual pertençam. Segundo Foucault, mais importante que o conteúdo dos discursos, é o papel que eles desempenham na ordenação do mundo: um discurso dominante tem o poder de determinar o que é aceito ou não numa sociedade, independentemente da qualidade do que ele legitima.
O discurso dominante não está comprometido com uma verdade absoluta e universal. Pelo contrário, é ele que produz a verdade (logo, esta é arbitrária), que legitima um certo campo de enunciados e marginaliza outros - num processo que o autor chama de partilha da verdade.
Para Foucault, haverá sempre um desnível entre os discursos; haverá sempre um discurso constrangendo os demais a se restringirem à verdade que ele estabelece. Logo, não importa a substância daquilo que um discurso profere, e sim o seu posicionamento nessa malha de tensões sociais.
Aquilo que pode ser dito ou feito em uma sociedade é definido por critérios muito mais arbitrários que propriamente orientados por um significado maior, uma fundamentação conceitual sólida. Importa apenas o que o discurso dominante estabelece como verdade, em favor de sua manutenção.
Discurso Referencial
É aquele que se pretende neutro e verdadeiro, fazendo o possível para assumir um caráter científico. Com foco no referente, naquilo para que um enunciado remete, esse tipo de discurso busca legitimar-se descrevendo os fatos com impessoalidade a fim de transmitir a ideia de que a realidade não está sendo mediatizada.
Muito comum no trabalho jornalístico, para se consolidar ele faz uso de três estratégias – a desembreagem enunciva, a ancoragem e a objetivação. Esta última é a materialização dos dados, conceitos e ideias a fim de facilitar sua compreensão utilizando-se, por exemplo, de gráficos e tabelas.

Pensamento
O pensamento é considerado a expressão mais "palpável" do espírito humano, pois através de imagens e ideias revela justamente a vontade deste. O pensamento é fundamental no processo de aprendizagem (vide Piaget). O pensamento é construto e construtivo do conhecimento. O principal veículo do processo de conscientização é o pensamento. A atividade de pensar confere ao homem "asas" para mover-se no mundo e "raízes" para aprofundar-se na realidade.
Etimologicamente, pensar significa avaliar o peso de alguma coisa. Em sentido amplo, podemos dizer que o pensamento tem como missão tornar-se avaliador da realidade. Segundo Descartes (1596-1650), filósofo de grande importância na história do pensamento:
“A essência do homem é pensar”. (Por isso dizia): "Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida que afirme que ignora muitas, que ama que odeia que quer e não quer que também imagine e que sente". (Logo quem pensa é consciente de sua existência) "penso, logo existo." O que é mais instigante nestes tempos instigantes é que ainda não estamos pensando.
Filosofia
O movimento de fenomenologia na filosofia viu uma mudança radical na forma como entendemos o pensamento. A análise fenomenológica de Martin Heidegger da estrutura existencial do homem em Ser e Tempo lança uma nova luz sobre a questão do pensar, trazendo inquietação à cognição tradicional ou às interpretações racionais do homem que afetam o modo como entendemos o pensamento. A noção do papel fundamental da compreensão não cognitiva em tornar possível a consciência temática contribuiu na discussão em torno da inteligência artificial durante os anos 1970 e 1980.
A filosofia da mente é um ramo de ideias da filosofia analítica moderna que estuda a natureza da mente, os eventos mentais, funções mentais, propriedades mentais, consciência e seus relacionamentos com o corpo físico, particularmente o cérebro. O problema mente-corpo, isto é, o relacionamento entre a mente e o corpo, e comumente visto como a questão central da filosofia da mente, apesar de haver outras questões envolvendo a natureza da mente que não envolvem sua relação com o corpo físico.13
O problema corpo-mente se preocupa em explicar a relação que existe entre a mente, ou processo mental, e o estado ou processo do corpo. O principal objetivo dos filósofos que trabalham nesta área é determinar a natureza da mente e dos estados/processos mentais, e como - ou mesmo se - a mente é afetada pelo corpo e pode afetá-lo. Nossas experiências perceptíveis dependem dos estímulos que chegam nos nossos vários órgãos sensoriais do mundo exterior e esses estímulos causam mudanças no nosso estado mental, nos fazendo sentir algo, o que pode ser bom ou ruim. O desejo de alguém por uma fatia de pizza, por exemplo, tende a fazer com que esta pessoa mova seu corpo de uma maneira e direção específica para obter o que ele quer.
A questão é, então, como pode ser possível que experiências conscientes surjam de uma massa de matéria cinzenta dotada de nada além de propriedades eletroquímicas. Um problema relacionado é o de explicar como as atitudes proposicionais de alguém (por exemplo, crenças e desejos) podem causar que os neurônios desse indivíduo trabalhem e seus músculos se contraiam exatamente da maneira correta. Esses são alguns dos enigmas que têm sido enfrentados por epistemólogos e filósofos da mente desde pelo menos o tempo de René Descartes.14
Linguagem
  • O pensamento não apenas se reflete na linguagem, mas também a determina.
  • O pensamento precisa da linguagem.
  • A linguagem transmite os conceitos, juízos e raciocínios do pensamento.
  • O pensamento se conserva e se fixa através da linguagem.
  • A linguagem ajuda o pensamento a se fazer cada vez mais concreto.
  • O pensamento envolve uma estrutura conhecida como "a estrutura do pensamento".
  • A linguagem é simplesmente o manejo de símbolos (diga-se codificação), o pensamento é um acondicionador da linguagem.
  • O pensamento é o limite da ação inconsciente, gerada na maioria dos casos por mensagens erradas ou mal interpretadas.
Logosofia
A Logosofia, funciona em prol da auto-superação humana, por processos de evolução consciente, sabendo-se que a sabedoria soberana pertence a Deus. Considera os pensamentos entidades psicológicas autônomas que atuam, em geral, independentemente da vontade do indivíduo e gravitam sobre ele de forma muitas vezes despótica. Geram-se na mente humana, onde nascem e cumprem suas funções sob a influência de estados psíquicos ou morais, próprios ou de outrem.
Sobre o ato de pensar, define-se como um esforço consciente que habilita uma função cerebral, para que a mente possa atuar, coordenando os elementos dispersos que entrarão na formação de um pensamento cuja solução se busca.
Quanto à natureza e percepção dos pensamentos, Pecotche (2005, p.55) afirma que:
Os pensamentos, apesar de sua imaterialidade, são tão visíveis e tangíveis como se fossem de natureza corpórea, já que, se é possível ver e palpar com as mãos físicas a um ser ou objeto desta última manifestação, os pensamentos podem ser vistos da inteligência e palpados com as mãos do entendimento, capazes de comprovar plenamente sua realidade subjetiva.
A Logosofia estabeleceu uma quádrupla e interdependente classificação de pensamentos, a saber:
  • Por sua origem:
    • Próprios
    • Alheios
  • Por seu valor:
    • Positivos
    • Negativos
  • Por sua natureza:
    • Autônomos
    • Dependentes da inteligência e da vontade
  • Pela área mental de influência ou gravitação sobre a vida do ser:
    • Intermitentes
    • Dominantes ou obsessivos
Esta é uma das formas de classificação logosófica mas não a única. Na Logosofia se mostra como de fundamental importância identificar e classificar os pensamentos, visto que efetuada tal classificação que a princípio se consiga fazer, já não será difícil proceder à sua seleção, e esta deverá ser seguida por uma superação constante de tais pensamentos, com base no estudo e nas experiências que surjam à medida que destes se faça uso no curso do processo de evolução que se inicia.
Classificação
Pensamento autista e realista: proposto por Eugen Bleuler, tem como base a relação com o ambiente interno e externo.
  • Autista: caracteriza as atividades internas não controladas por condições externas.
  • Realista: rigorosamente controlado pela realidade externa.
Pensamento de produção, reprodução e verificação: Donald Olding Hebb propôs a separação entre pensamento de produção e de verificação segundo o grau de impregnação lógica relevado pelo processo, e Norman Maier, a divisão entre pensamento produtivo e reprodutivo.
  • Pensamento produtivo: consequência da integração de experiências previamente não relacionadas
  • Pensamento reprodutivo: aplicação de experiências previamente adquiridas que conduzem a uma solução correta em nova situação de impasse.
  • Pensamento verificativo: tem como objetivo de verificação ou comprovação do conhecimento.
Pensamento intuitivo, analítico e sintético: proposto por Jerome S. Bruner, tem como base a origem do pensamento
  • Intuitivo: usa a intuição do indivíduo.
  • Analítico: consiste em decompor o todo, em partes mais simples, que são mais facilmente explicadas ou solucionadas.
  • Sintético: é a reunião de um todo pela conjunção de suas partes.
Pensamento dedutivo e indutivo
  • Dedutivo: vai do geral ao particular. É uma forma de raciocínio em que se atinge a conclusão a partir de uma ou várias premissas.
  • Indutivo: é o processo inverso do pensamento dedutivo, é o que vai do particular ao geral. A base é a figuração de que se algo é certo em algumas ocasiões, o será em outras similares, mesmo que não se possam observar.
Outros tipos de pensamento
  • Pensamento criativo: aquele que se utiliza da criação ou modificação de algo, introduzindo novidades, ou seja, a produção de novas ideias para criar ou modificar algo existente.
  • Pensamento sistêmico: é uma visão completa de múltiplos elementos com suas diversas inter-relações. Sistêmico deriva da palavra sistema, o que nos indica que devemos ver as coisas de uma forma inter-relacionada.
  • Pensamento crítico: examina a estrutura dos raciocínios, e tem uma vertente analítica e avaliativa. Tenta superar o aspecto mecânico do estudo da lógica.
  • Pensamento interrogativo: é um pensamento com o que se faz as perguntas, identificando o que interessa a alguém saber sobre um determinado tema.
Operações racionais
  • Análise - Divisão mental, ou seja, o pensamento se divide em duas formas, esquerda e direita. O lado direito pode pensar todo o negativo e o lado esquerdo todo o positivo.
  • Síntese - Se reúne todo o processo mental para logo ser analisado ou decorado.
  • Comparação - Estabelece semelhanças e diferenças entre objetos e fenômenos distintos da realidade.
  • Generalização - Processo no que se estabelece o comum de um conjunto de objetos, fenômenos ou relações.
  • Abstração - Operação que consiste em mostrar mentalmente certos traços, geralmente ocultados pela pessoa, distinguindo-se de pensamentos e anexos acidentais, primários e precedendo aqueles pensamentos.
  • Racional - É o pensamento humano quando conduzido de acordo com a razão, ou seja, o pensamento logico, o raciocínio, livre das perturbações da emoção, do sentimento, etc.
Patologias
Os transtornos do pensamento podem ser divididos em transtornos de curso, de conteúdo do pensamento e, em certos casos se adiciona um terceiro grupo, os transtornos de vivência do pensamento.
Transtornos no curso do pensamento
O curso do pensamento é o caminho que segue o pensamento para raciocinar, falar, informar, etc, e inclui a fluidez do pensamento, como se formulam, organizam, e apresentam os pensamentos de um indivíduo. Em todo raciocínio há um fio condutor que leva um pensamento a outro. Este fio pode conter falhas, que causam os transtornos no curso de pensamento.
Transtornos da velocidade
Os transtornos da velocidade incluem patologias que afetam a quantidade e a velocidade dos pensamentos. Seus principais transtornos são os seguintes:
  • Taquipsiquia - aceleração do curso do pensamento
  • Fuga de ideias - caso extremo da Taquipsiquia, em que o pensamento parece saltar subitamente de um tema a outro
  • Bradipsiquia - lentificação do curso do pensamento
  • Bloqueio de pensamento, interrupção brusca do pensamento, o qual é reiniciado logo após retomando o curso anterior ou, o que é mais comum, um curso diferente;
Transtornos da forma
Os transtornos da forma propriamente dita incluem patologias de direcionalidade e a continuidade do pensamento. Os mais significativos incluem:18
Transtornos de conteúdo de pensamento
Os principais transtornos incluem:18
  • Pensamento incoerente: decorre de uma alteração da consciência (diminuição da lucidez)
  • Pensamento obsessivo
  • Pensamento delirante
    • Percepção delirante: é a atribuição de um significado anormal a uma percepção normal;
    • Ocorrência delirante: resulta de uma crença puramente subjetiva sobre si mesmo e seus conteúdos podem ser místicos, de perseguição, de grandeza, de prejuízo, de ciúmes, de influência e de relação
    • Reação deliróide: é baseada em um determinado e preciso estado de ânimo, a partir do qual se tornam compreensíveis a significação e as referências anormais.
  • Preocupações
  • Ideias falsas: geralmente reversíveis
  • Ideias fóbicas
  • Pensamento mágico





Conclusão
Em suma, o pensamento é, sem dúvida, força criadora de nossa própria alma e, por isto mesmo, é a continuação de nós mesmos. Através dele, atuamos no meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência, no bem ou no mal e o Discurso é como uma exposição metódica sobre certo assunto. Um conjunto de ideias organizadas por meio da linguagem de forma a influir no raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor.






















Referências Bibliográficas

https://pt.wikipedia.org/wiki/Discurso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento
pensador.uol.com.br/pensamento/
esbclubefilosofia.blogspot.com/.../filosofia-pensamento-e-
www.dicionarioinformal.com.br/discurso%20do%20pensamento/
discurso.htmlwww.trabalhosfeitos.com/ensaios/Pensamento-e-Discurso/817792.html

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