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A rede 4G



Introdução
A rede 4G é o nome dado à quarta geração da internet móvel. Trata-se de uma nova tecnologia que transmite dados de forma mais eficiente, permitindo que o usuário navegue na internet com muito mais velocidade aumentando a produtividade e agilidade da sua empresa.
4G é a sigla para a Quarta Geração (em inglês: Fourth Generation) de telefonia móvel. A 4G está baseada totalmente em IP, sendo um sistema e uma rede, alcançando a convergência entre as redes de cabo e sem fio e computadores, dispositivos eletrônicos e tecnologias da informação para prover velocidades de acesso entre 100 Megabit/s em movimento e 1 Gigabit/s em repouso, mantendo uma qualidade de serviço (QoS) de ponta a ponta (ponto-a-ponto) de alta segurança para permitir oferecer serviços de qualquer tipo, a qualquer momento e em qualquer lugar (Citação desatualizada).













Processo de desenvolvimento
No Japão está se experimentando com as tecnologias de quarta geração, com a NTT DoCoMo à vanguarda. Esta empresa realizou as primeiras provas com sucesso absoluto (alcançando 10 Mbps a 20 Mbps) e esperava lançar comercialmente os primeiros serviços de 4G no ano 2010.
O conceito 4G vai muito além de telefonia móvel, já que não pode ser considerada uma evolução dos padrões de telefonia celular, tais como as existentes no mercado até 3G.
As novas tecnologias de redes banda larga móvel (sem fio) permitirão o acesso a dados em dispositivos que operam com IP, desde handsets até CPEs (equipamentos para conversão de dados para uso em equipamentos finais tais como TVs e telefones). Atualmente há duas tecnologias que são mais exploradas na indústria: WiMAX e LTE (Long Term Evolution), ambas ainda passíveis de definições de uso por questões regulatórias por parte de governos e padronizações nas indústrias de hardware.
Os grandes atrativos do 4G são a convergência de uma grande variedade de serviços até então somente acessíveis na banda larga fixa, bem como a redução de custos e investimentos para a ampliação do uso de banda larga na sociedade, trazendo benefícios culturais, melhoria na qualidade de vida e acesso a serviços básicos tais como comunicação e serviços públicos antes indisponíveis ou precários à população.
4G está sendo desenvolvido prevendo oferecer serviços baseados em banda larga móvel tais como Multimedia Messaging Service (MMS), video chat, mobile TV, conteúdo HDTV, Digital Video Broadcasting (DVB), serviços básicos como voz e dados, sempre no conceito de uso em qualquer local e a qualquer momento. Todos os serviços deverão ser prestados tendo como premissas a otimização do uso de espectro, troca de pacotes em ambiente IP, grande capacidade de usuários simultâneos, banda mínima de 100 Mbps para usuários móveis e 1 Gbit/s para estações fixas, interoperabilidade entre os diversos padrões de redes sem fio.
Brasil
A faixa de 700MHz que hoje é destinada à televisão aberta e que inicia o processo de desligamento em 2016 se encerrando em 2018, poderia ser utilizada, pois os canais que seriam afetados são poucos, e no UHF restaria ainda disponível a faixa de canais entre o 13 e 51.2
O governo brasileiro fez o leilão da faixa 2,5 giga-hertz3 (GHz), onde a cobertura será muito menor e mais cara porque precisará de muito mais antenas, e os celulares e tablets oriundos dos Estados Unidos e Europa não funcionarão aqui, a exemplo do Apple iPad 3, Apple iPad 4, Apple iPad mini e iPhone 5 que só funcionam em 700MHz. Da Apple, somente o novos iPhone 6, iPhone 6 Plus, iPhone 5S (modelo A1457) e 5C (A1507) são compatíveis com o 4G brasileiro (banda 7).4 5 Fabricantes como a Qualcomm, líder em tecnologia 4G, recomendam o uso do espectro de 700MHz na América latina. Dos modelos do Samsung Galaxy S5, lançado em abril de 2014, só o SM-900F funcionará no Brasil (2.5Ghz)7
Liberar os canais de 52 ao 69 em UHF (TV aberta analógica) traria o 4G a um custo menor pois:
         Aparelhos como o iPad importados dos EUA e Europa funcionariam no Brasil;
         Custo menor para aumento da cobertura, já que a frequência 700MHz tem um alcance até 4 vezes maior que o 2,5GHz.
Para acelerar a implantação da tecnologia 4G no Brasil, que deve estar plenamente instalada em todas as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 até 31 de dezembro de 2013, as operadoras de telefonia e concessionárias de serviços de eletricidade estão transformando postes de luz convencionais em antenas 4G, evitando, assim, a construção de novas torres e diminuindo o impacto visual. Estas antenas também poderão operar a tecnologia 2G.8
A primeira capital brasileira a utilizar comercialmente a tecnologia 4G foi a cidade de Recife, no final do ano de 2012 e logo a seguir, em fevereiro de 2013, Curitiba foi a primeira cidade do sul do Brasil a receber esta tecnologia de internet móvel9 .
Um estudo realizado pela OpenSignal, organização que usa apps de Android e iPhone para analisar conexões móveis, divulgou que o Brasil tem uma das piores redes 4G do mundo, ficando atrás de países como Espanha, Argentina e Itália. Ainda segundo o estudo, a Coreia do Sul tem o melhor sinal 4G, a frente de Japão e Hong Kong.
O 4G encontra vários obstáculos, como dificuldades na implantação da infraestrutura e todos os problemas envolvendo a frequência da banda a ser utilizada (aqui, a escolhida foi a mesma da TV analógica).
Pois saiba que, antes mesmo de a maioria dos brasileiros terem sequer um gostinho de como é poder navegar em alta velocidade utilizando o smartphone, diversos países do mundo já começam a implementar novidades nas redes, como o chamado LTE-Advanced, por exemplo. Você já ouviu falar sobre essa nova tecnologia?
4G, LTE, WiMAX... O que é tudo isso?
Desde que o 3G começou a se popularizar, duas tecnologias para tornar a internet móvel ainda mais rápida começaram a “competir” pelo mercado. Nos anos 2000, tanto o Long Term Evolution (LTE) quanto o Worldwide Interoperability for Microwave Access (WiMAX) tinham um bom potencial de evolução. Ou seja, a alcunha 4G quer dizer, simplesmente, que essa é a quarta geração da internet sem fio de alta velocidade.
Para deixar tudo mais claro, basta pegar um aparelho como o HTC Max 4G, por exemplo. O gadget, apesar de trazer a marca “4G”, só é capaz de trabalhar com um padrão, o WiMAX. Assim, mesmo com capacidade para suportar a internet de alta velocidade, isso não quer dizer que ele trabalhe com qualquer tipo de rede 4G.
Por isso, como os dois padrões acabaram sendo continuados, em diversos países o WiMAX e o LTE estão disponíveis para uso, havendo toda a infraestrutura específica para que ambas funcionem. A Coreia do Sul, por exemplo, disponibiliza as duas redes para os seus habitantes ficarem sempre conectados.
Isso pode até parecer algo bem “pomposo”, mas o fato é que as duas tecnologias apresentam sistemas de implantação e funcionamento bem semelhantes. A diferença básica é que o WiMAX trabalha com um único canal de transmissão e recebimento de dados, enquanto o LTE utiliza dois, quebrando a banda em um canal de envio e outro de recebimento.
http://ibxk.com.br/2013/7/materias/3564907744145332.jpg?w=1040
Internet cada vez mais rápida (Fonte da imagem: Reprodução/iStock)
Há, também, correntes de estudos que dizem que ambos representam somente uma evolução do 3G –, mas que nenhum dos dois trata de uma nova geração de telecomunicações. Isso porque haveria alguns pré-requisitos que ainda não foram alcançados, ou seja, o LTE, por exemplo, seria considerado como um “3.9G”.
Segundo o site do Grupo de Teleinformática e Automação da UFRJ, a International Telecommunication Union (ITU) estabeleceu algumas regras básicas para que uma rede seja considerada de 4G, como suporte à taxa de 100 Mbit/s para situações de alta mobilidade e de até 1 Gbit/s para aquelas de baixa mobilidade.
LTE: muito mais adeptos
Se algumas nações dão prosseguimento ao uso das duas tecnologias, estudos de mercado apontam que o LTE pode ganhar de goleada o futuro das telecomunicações. A previsão de mercado da iSuppli para os usuários de internet de alta velocidade já apontavam, em 2011, que em 2014 o número de assinantes de serviços LTE deveria passar dos 303 milhões, ao passo que o WiMAX deve contar com apenas 10% disso, 33,4 milhões.
Em um novo levantamento realizado em janeiro desse ano, a iSuppli deu ainda mais gás para o LTE. Segundo a companhia, o crescimento da adoção da tecnologia deve ser ainda mais exponencial, passando da marca de 1 bilhão de usuários em 2016. E isso pode ser reflexo também das inovações da rede, como a nova LTE-Advanced. Vale lembrar que no Brasil, o LTE é o padrão utilizado.
LTE-Advanced: velocidades quase absurdas
Segundo o 3GPP, o desenvolvimento da LTE-Advanced é um esforço realizado para que a internet móvel de alta velocidade consiga prover uma taxa ainda mais alta de transferência de bits com uma eficiência de custos muito mais atraente.
Além disso, a ideia é conseguir, também, cumprir os requisitos impostos pelo ITU – que vão além daqueles citados logo acima. Confira quais são, segundo os dados do GTA da UFRJ:
  • Taxas de pico de 1 Gbps para Downlink e 500 Mbps para Uplink;
  • Largura de banda maior que 70 MHz para o downlink e 40 MHz para o uplink;
  • Taxa de transferência média para o usuário três vezes maior do que no LTE;
  • Capacidade três vezes maior do que no LTE, refletida como a eficiência do espectro;
  • Capacidade de pico – Downlink: 30 bps/Hz, Uplink: 15 bps/Hz;
  • Flexibilidade do espectro: suporte à agregação espectral e largura de banda escalável;
  • Mobilidade igual à do padrão LTE;
  • Cobertura deve ser otimizada;
  • Compatibilidade com redes anteriores.
Apesar de várias dessas exigências parecerem quase que inalcançáveis, o fato é que o LTE-Advanced já vem conseguindo cumprir esse papel. E o melhor: alguns consumidores já conseguem desfrutar de velocidades absurdas e que, em muitos casos, são até 20 vezes mais rápidas que o 4G utilizado aqui no Brasil, por exemplo.
A companhia russa Yota, por exemplo, é uma das primeiras em todo o planeta a oferecer o sinal, comercializando planos de 300 Mbps por 1.440 rublos (cerca de 98 reais, em conversão simples). Aqui, no entanto, o uso é exclusivamente empresarial.
Em contrapartida, a operadora sul-coreana SK Telecom já disponibiliza o LTE-A para todos os seus clientes. E as taxas de transmissão são realmente absurdas. Segundo o The Verge, por exemplo, que testou a tecnologia lá na Coreia do Sul, em testes simples eles conseguiram realizar downloads atingindo até 102 Mbps.
A companhia, no entanto, cita que essa velocidade é até baixa se levarmos em conta toda a capacidade da conexão. De acordo com a operadora, o LTE-Advanced é tranquilamente capaz de chegar a taxas de 150 Mbps para download e 37,5 Mbps para uploads – algo inimaginável até pouco tempo atrás. E sabe o que é melhor para os clientes? A SK Telecom disponibiliza o serviço sem cobrar nenhum pagamento adicional. Será que isso acontecerá um dia por aqui?
EUA deve receber o LTE-A ainda em 2013
Consumidores ocidentais não precisam se desesperar (pelo menos não os norte-americanos), pois a tecnologia do novo 4G deve chegar em breve a diversos outros países.  O presidente da Verizon, por exemplo, Nicola Palmer, diz que a ideia da empresa é liderar “com folgas” o mercado nos EUA.
Para tanto, a companhia deve utilizar todo o seu poder de trabalho com o espectro de 700 MHz e juntá-lo ao novo espectro AWS, adquirido recentemente. Com isso, a ideia é entregar muito mais velocidade, garantindo que o LTE-Advanced vai, de fato, ser muito mais rápido que o atual 4G.
Além deles, a T-Mobile também está se mexendo e promete trazer a nova velocidade ainda no segundo semestre desse ano. A diferença, contudo, está na cobertura: enquanto a Verizon atua com o LTE em mais de 500 mercados, a T-Mobile atinge somente 7 – um verdadeiro abismo.
Então não se trata do 5G?
Não, o LTE-Advanced não pode ser chamado de 5G. Esse erro já foi cometido por diversos especialistas em telecomunicações, contudo, os próprios desenvolvedores da tecnologia a reconhecem somente como uma grande evolução do LTE.
Além disso, vale lembrar também que nem mesmo a atual geração de 4G atinge as exigências necessárias para receber tal alcunha, como citamos logo acima. Dessa forma, o LTE-A pode ser considerado, na verdade, como o real alcance da quarta geração, ou seja, o 4G “de verdade”.
E os aparelhos?
Como o LTE-Advanced começou a ser adotado e vem se mostrando uma realidade, as companhias também não perdem tempo e diversos gadgets com suporte à tecnologia começam a aparecer vindos de diversos fabricantes.
Vale lembrar que uma das exigências é que os aparelhos tenham, também, compatibilidade com as redes “inferiores”, ou seja, ninguém seria prejudicado ao comprar um gadget com a tecnologia. Dessa forma, imagens de um novo Galaxy S4 com suporte ao LTE-A já pipocam na internet, por exemplo.
Assim como a Samsung, outras empresas também já estão se mexendo. O iPhone 5S, por exemplo, pode contar com suporte à nova rede, como o The Korea Times noticiou nos últimos dias. A LG deve lançar o seu novo Optimus G2 já trabalhando com as novas velocidades. Ou seja, todos os grandes fabricantes já se preparam para essa verdadeira revolução da conectividade móvel.
É possível ser ainda mais rápido?
Enquanto a implantação do LTE-Advanced mal começou, muita gente está de olho na próxima geração de comunicação de alta velocidade. Há várias frentes de pesquisa, algumas atingindo resultados realmente impressionantes e que superam a marca de 1 Gbps.
A Samsung, por exemplo, investe em pesquisas próprias para desenvolver as novas tecnologias que dariam forma ao 5G. A companhia, inclusive, já realiza testes e diz que tais novidades podem surgir em menos de dez anos. A perspectiva é que em 2020 nós já possamos navegar em velocidades muito superiores às atuais.
Mas esse não é o único investimento da Samsung nesse sentido. A empresa faz parte de uma parceria público-privada entre o governo do Reino Unido e diversas empresas globais do setor de telecomunicações que criou um centro de pesquisas focado no desenvolvimento da quinta geração da internet móvel (parceria que envolve Fujitsu, Huawei, Rohde-Schwarz, Internacional VIACOM, Telefônica Europa e a própria Samsung).
Já o chamado Cloud-RAN promete ir ainda mais longe. A tecnologia, que tem a fabricante Huawei como principal apoiadora, trabalha com redes de acesso via rádio baseadas na nuvem. Com implantação prevista para acontecer entre 2020 e 2030, as velocidades atingidas poderiam chegar à marca de 10 Gb/s – algo cem vezes mais rápido que o LTE-Advanced. Nada mal, não é mesmo?
Avanços do 4G já abre caminhos para chegada do 5G, diz relatório
Com mais de 635 milhões de conexões LTE no mundo e uma taxa de crescimento global de 150% durante o primeiro trimestre de 2015, a tecnologia de banda larga móvel LTE (a nossa 4G) deve manter o crescimento por mais dez anos, quando a plataforma dará lugar ao que é chamado não oficialmente de '5G'.
Essa conclusão foi feita em um relatório publicado pela 4G Americas, uma associaçãoque representa as tecnologias de banda larga móvel. O documento faz uma análise das atualizações implementadas pelo novas tecnologias implementadas nas 425 redes comerciais LTE existentes em 145 países.
Isso significa que as mudanças na estrutura podem não ser tão radicais na próxima geração de internet móvel — a não ser em velocidade e estabilidade, que devem ser aprimoradas. O relatório apresenta uma atualização completa dos padrões em Rel-12, finalizados em dezembro de 2014, além das muitas novidades para a LTE-Advanced e HSPA+. Essas plataformas devem aumentar a eficiência de redes e dispositivos, além de abrir a porta para novos serviços.
4G chegou a Angola antes de entrar na Europa e EUA
Operadoras móveis apostam fortemente no país africano, produtor de petróleo, que assiste a um acelerado crescimento económico
A Movicel, presente no mercado angolano desde 2003 e que oferece serviços de telecomunicações móveis a milhões de clientes em Angola, juntou-se à chinesa ZTE e implementaram no mercado angolano a mais avançada tecnologia móvel: a de quarta geração (4G).
Os angolanos estão no processo de obtenção de serviços de alta velocidade 4G, há mais tempo que a Europa e os EUA, graças a um projeto de valor estimado de 100 milhões de dólares (cerca de 75 milhões de euros), como adianta a BBC News.
O que quer dizer que os clientes em Luanda aproveitaram as velocidades de download antes das operadores móveis em Londres, por exemplo.
Com a expansão da economia em Angola, «o setor de telecomunicações é um setor estratégico», diz Antonio Francisco, chefe de operações da Movicel, acrescentando que o seu país deve ter a melhor tecnologia disponível, a fim de impulsionar o desenvolvimento económico.
Não podemos pensar no crescimento da economia se não tivermos as melhores infra-estruturas de telecomunicações. O que fizémos foi trazer a nova tecnologia que pode proporcionar uma melhor banda larga móvel.
Ligação à gigante chinesa ZTE
A Movicel fez uma parceria com a telefónica chinesa ZTE para levar o software de 4G.
É a ZTE que está a fornecer todo o equipamento, incluindo os telemóveis. E, é também a empresa que desempenha um papel crucial na atualização de todo o sistema da Movicel.
Porém, a ZTE ainda não produz nenhuma tecnologia em Angola, traz todo o seu equipamento diretamente da China.
O diretor-geral da ZTE no país angolano, Frank Mei diz que são necessários engenheiros qualificados para que seja possível a produção tecnológica naquele país e que, neste momento, ainda não existem: «Nós não podemos fabricar telefones ou equipamento aqui» explica Mei.
Honestamente falando, o nível de educação neste país ainda é muito baixo.Na nossa indústria, a maioria dos engenheiros qualificados são de fora.
Inicialmente, o 4G abrangeu a região produtora de petróleo de Cabinda, bem como outras 15 densamente povoadas, incluindo Luanda. Nesta segunda fase irá abranger mais 30 cidades.
A operadora móvel está à espera de ter um milhão de clientes 4G até o final do ano. Este objetivo faz parte de uma estratégia mais ampla para aumentar a sua base de assinantes total de 4,5 milhões para 7 milhões.
A Movicel tem também um projeto em 4G para os tablets.
A armadilha da pobreza
Não há dúvida de que o crescimento económico tem impulsionado a prosperidade nalguns setores.Mas, é importante lembrar que este ainda é um país pobre, onde quase 70% das pessoas vivem abaixo do limiar da pobreza, com menos de um euro e meio por dia.
Perante este cenário, a 4G pode ser um sucesso aqui?
Nós estamos a apostar no futuro» disse o Movicel Chief Executive Officer (CEO) Yon Junior, acrescentando que estão a construir uma rede sofisticada para acelerar o crescimento deste país.
Mas, não é apenas uma questão de tecnologia. Tem que ser acessível e estar de acordo com as necessidades do país»,afirmou.
Porém, Yon Júnior sublinhou que a empresa pretende capacitar pessoas locais, dando-lhes formação.
Nós temos um grande apoio da ZTE na transferência de conhecimento e experiência», disse o CEO da Movicel, acrescentando que «parece claro que as telecomunicações desempenham um papel central na revolução das fortunas do país, já que Angola está a construir para o futuro.
O facto da 4G ter chegado aqui antes da Europa e EUA mostra não apenas o poder de um mercado em rápida expansão, maso poder de uma economia overloaded.
As previsões do país africano apontam para um crescimento económico de 8% para este ano.
Unitel anuncia rede de 4.ª geração móvel (4G) em Angola 
A Unitel, operadora móvel líder em Angola, anunciou hoje que vai introduzir a rede 4G (4ª Geração Móvel) em Angola, permitindo o acesso à internet móvel com velocidades de download até 150 Mbps. 
Depois de ter sido a primeira operadora em Angola a realizar uma demonstração da rede 4G, no âmbito da FILDA 2011, a Unitel é novamente inovadora no sector das Telecomunicações no país, ao lançar comercialmente serviços, telemóveis e equipamentos de dados com tecnologia LTE (Long Term Evolution).
Com este lançamento, a Unitel introduz no mercado equipamentos com a tecnologia 4G/LTE, como placas de dados, modems WiFi, routers WiFi, smartphones e tablets que permitem maiores velocidades de transmissão até 100 Mbps.
Para a edificação da rede 4G, a Unitel tem vindo a realizar investimentos na construção de infra-estruturas, na expansão da rede de fibra óptica, bem como na formação de quadros angolanos, prevendo-se mais investimentos durante os próximos anos que irão ascender, no total, aos 800 milhões USD.
Nesta primeira fase, a cobertura de rede 4G da Unitel centra-se na capital, em Luanda, estando planeada a expansão progressiva às restantes províncias de Angola.
No âmbito deste lançamento, a Unitel criou dois novos pacotes de dados Net Unitel 4G: o pacote 30+30GB (GigaBytes), dedicado ao consumo no computador e tablets, e o pacote 2GB, destinado à utilização no telemóvel.
A Unitel é também uma das primeiras operadoras a lançar comercialmente a rede 4G em África, reforçando assim o seu posicionamento de vanguarda e inovação à escala continental.
O que é e como funciona a 4G?
Entenda o que mudou na 4ª geração de telefonia móvel, como ela funciona e a aplicação dela no Brasil para a copa de 2014 e as olimpíadas de 2016.
O sistema de telefonia e internet móvel vêm evoluindo rapidamente, bom seria se sua aplicação também fosse tão rápida quanto a evolução, pois, em várias regiões do país a 3ª geração ainda é desconhecida. Com a nova tecnologia, assistir vídeos e programas de TV no seu smartphone enquanto você está caminhando pelas ruas não será um problema, sem falar na possibilidade de fazer streamings e chamadas de vídeo em tempo real com seus amigos, sem ter os problemas de conexão constantes da internet móvel tradicional que temos.
4G é a sigla que define a quarta geração de telefonia móvel, sucessora da segunda e terceira geração, ela funciona com a tecnologia LTE (Long Term Evolution) - que é uma tecnologia de transmissão de dados baseada na tecnologia WCDMA e GSM, porém, já que atualmente a transmissão de dados é bem mais comum que a transmissão de voz, a tecnologia 4G da prioridade a dados de internet, mas, claro, não descarta a ideia de que ainda podemos fazer ligações por voz.
A tecnologia LTE não é a única que pode ser considerada como uma tecnologia 4G, também temos a WiMAX, que foi criado por um grupo de indústrias conhecido como WiMAX Forum cujo objetivo é promover a compatibilidade e inter-operabilidade (funciona em sistemas Linux) entre equipamentos baseados no padrão IEEE 802.16. Porém, a WiMAX é bem menos comum que a LTE, que será implantada aqui no Brasil. Em breve faremos uma matéria especificando o que é o WiMAX.
O que melhorou?
Por ter como prioridade o trafego de dados, a rede seria com toda certeza mais rápida e estável, inclusive, quando a LTE foi criada, nem ao menos existia possibilidade de tráfego de voz, o que obrigaria as operadoras a adaptarem a mesma para isso.
Em testes realizados por pesquisadores, a tecnologia LTE chegou a uma velocidade de transferência de dados a 20 MHz de 300 Mbps do downstream e 75 Mbps de upstream, claro, os testes foram realizados em laboratório, o que maximiza sua potência, a velocidade real de navegação fica entorno de 100 Mbps de download e 50 Mbps de upload e uma latência (PING) de no máximo 30 ms (milissegundos).
Além de ser mais barata, mais rápida e com uma cobertura bem mais estruturada, a tecnologia LTE a 700MHz pode sustentar de 300 a 400 acessos simultâneos a rede de trafego de dados, o que é praticamente o dobro da quantidade que a as tecnologias 3G suportam.
Aplicação das redes 4G no Brasil
Mais de 30 países já contam com o funcionamento da 4ª geração de telefonia móvel, e aos poucos outros países estarão aderindo à mesma. No Brasil, alguns problemas estão sendo enfrentados quanto as antenas de distribuição, a frequência recomendada e usada por modelos de aparelhos americanos, é a de 700MHz (700 mega-hertz), pois antenas com essa frequência se tornam mais baratas e tem um ótimo alcance, no entanto, essa frequência já está sendo usada por canais de TV aberta em nosso país, tornando impossível a ocupação de dois serviços totalmente diferentes.
Tal problema já parece estar sendo resolvido, e até 2018 as redes 4G que estiverem instaladas no país estarão operando em 700MHz, mas, em qual frequência que as antenas 4G que o Brasil já tem estão operando? No momento, a quarta geração de telefonia móvel opera em nosso país na faixa de 2,5GHz, o que torna o alcance das antenas muito menor do que poderiam ser em 700MHz, obrigando a fabricação e implantação de um número bem maior de antenas e consequentemente, gerando um gasto bem maior.
Modelos de Telefones com 4G homologados pela Anatel
Apple
iPhone 5c (A1507), iPhone 5s (A1457)
Blackberry
Blackberry Z10 (STL100-2), Blackberry Q10 (SQN100-3), Q5 (SQR100-2 - RFS121LW), Z30 (STA100-5 - RFY111LW)
Nokia
Lumia 920, Lumia 820, Lumia 925, Lumia 625, Lumia 909, Lumia 1320, Lumia 1520.3
LG
LG-D956, LG-D805, LG-P655h, Phablet LG Optimus G Pro (E989), Phablet LG Optimus G Pro (E989), LG Optimus F5, LG-E977 (Optimus G)
Motorola
XT925 (RAZR HD), XT1058 (Moto X)
Sony Mobile
C6503 (Xperia ZL), C5303 (Xperia SP), C6943 (Xperia Z1), C6843 (Xperia Z Ultra)
Samsung
GT-I9305T (Galaxy SIII), GT-I8730 (Galaxy Exepress), GT-N7105(Galaxy Note II), GT-S7275 (Galaxy ACE 3), GT-I9295 (Galaxy S4 Active), Galaxy Note 3 (SM-N9005)
4G na Copa do Mundo
Imagine os turistas que vierem de outros países com seus Smartphones operando no padrão americano de 700MHz de frequência. Tais aparelhos se tornariam quase inúteis se não conseguirem operar na faixa dos 2,5GHz, o que não deixaria os visitantes do país do futebol nada satisfeitos. Para evitar problemas como esses, o Brasil está agindo desde o final de 2013 e providenciando o desligamento dos canais de TV aberta que operam na frequência nas cidades que vão sediar jogos da copa, como Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, dentre outras.
Depois de terminado o serviço de desocupação da melhor frequência para o sistema 4G operar, as novas antenas com tecnologia da quarta geração serão instaladas, ou seja, os gastos serão repetidos novamente e o país estará com as faixas de 700MHz para cidades sede dos jogos da copa e 2,5GHz para as demais cidades que não sediarão os mesmos, essas outras cidades no futuro também deverão ter suas antenas substituídas.
Municípios brasileiros com cobertura 4G
Abaixo você vê as cidades que já contam com a cobertura 4G, e dentre elas, você pode perceber que em negrito estão todas as cidades que serão sede de jogos da Copa do Mundo de 2014.





Como funcionam as redes 4G - Ilustração
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Nos últimos meses, vimos o grande avanço das redes 4G no cenário brasileiro. Prometendo mais velocidade e desempenho mais estável para os consumidores, o novo padrão de redes móveis já está disponível em algumas capitais, mas ainda pode demorar um pouco até que ele esteja presente em todo o país.

Mas você já parou para pensar em como é o funcionamento dessas redes? Quais os motivos para que elas sejam mais eficientes do que as atuais 3G? Nós fomos atrás das respostas e preparamos este artigo para você. Mas antes de falar sobre as questões práticas, vamos analisar algumas diferenças básicas na estrutura de distribuição do sinal.

Infraestrutura das redes 4G

Boa parte da estrutura das novas redes instaladas no país é similar à utilizada pela geração anterior de redes móveis — e é possível que alguns dos equipamentos estejam sendo utilizados para as transmissões dos dois padrões, uma vez que as diferenças efetivas estão apenas na última etapa. O sinal chega para as operadoras por cabos de fibra óptica oriundos dos grandes backbones.

Depois disso, ele é enviado também por cabo até centrais de distribuição. Para ser levado às antenas, ele passa por grandes roteadores e switches de alto desempenho. Ainda por fibra óptica, o sinal é direcionado até as antenas e é nesse momento que ocorre a grande diferenciação dos padrões.

A grande maioria das antenas 3G são redistribuidoras. Ou seja, elas recebem o sinal de uma antena principal e então compartilham a frequência com os usuários que estiverem ao alcance — em celulares, tablets ou computadores. Ao mesmo tempo, as antenas 4G são distribuidoras. Isso significa que elas recebem o sinal por cabo de fibra óptica e então enviam os espectros para os consumidores.

 

Precisamos lembrar que existem diferenças nos equipamentos utilizados nessas antenas. Não somente a frequência é diferente da utilizada pelas redes 3G, mas também os métodos de empacotamento dos dados. Como os controladores e compressores são mais avançados, eles podem fazer com que o sinal seja enviado com mais facilidade e rapidez, além de absorver maior quantidade de informações.

Distribuição inteligente

Os sistemas de distribuição também são mais inteligentes. Roteadores são programados para que os fluxos de dados sejam desafogados automaticamente. Isso significa que as redes conseguem identificar momentos de tráfego intenso de dados e se reorganizam para que não exista sobrecarga e queda de sistemas.

Velocidade é o que queremos        

Quando falamos sobre velocidade teórica, podemos chegar a diferenças gritantes entre as tecnologias 3G e 4G. Enquanto o padrão mais antigo chega no máximo aos 21 Mbps (nas redes mais avançadas 3G Plus), o mais moderno pode ficar entre os 50 Mbps e os 1.000 Mbps. E o tempo de resposta também melhora, caindo de 50 milissegundos para a faixa de 20 a 40 milissegundos.

Como dissemos anteriormente, o que realmente faz com que a velocidade seja maior está nas grandes centrais de distribuição do sinal 4G. O empacotamento dos dados que serão enviados para os consumidores é muito mais eficiente, e isso acontece graças aos roteadores e outros equipamentos, muito mais potentes do que os utilizados pelas gerações anteriores de aparelhos.


O espectro de frequência importa?

Todas as redes 3G brasileiras operam nas faixas de frequência de 850MHz e 2,1 GHz, sendo que a 4G funciona na faixa de 2,5 GHz. Isso influencia diretamente nos resultados alcançados? Sim e não. “Sim”, pois frequências maiores significam menor alcance — e isso exige que existam mais antenas para a distribuição do sinal, o que faz com que os resultados sejam melhores.

E quanto ao “Não”? Também é preciso dizer que isso não influencia diretamente na velocidade. O grande trunfo está mesmo nos equipamentos utilizados pelas redes 4G, pois são eles os responsáveis pela maior eficiência no empacotamento dos dados — o que trará altas velocidades na transmissão como principal consequência.

Outras frequências somente em alguns anos

Há vários países que utilizam a frequência de 700 MHz em suas redes de conexões móveis da quarta geração. Isso pode ocorrer também no Brasil em alguns anos, mas somente quando essa banda for liberada pelos canais de TV analógica, que deixará de operar no Brasil — o que deve ocorrer entre os anos de 2016 e 2018.

São essas as razões para que as conexões 4G consigam velocidades e estabilidade mais interessantes do que os padrões oferecidos pelas redes 3G. Aos poucos o Brasil vai ganhando maior acesso à tecnologia e isso deve refletir em ainda mais investimentos das operadoras. Você já experimentou as redes 4G? O que acha delas?







Conclusão
Em suma, 4G é a sigla que define a quarta geração de telefonia móvel, sucessora da segunda e terceira geração, ela funciona com a tecnologia LTE (Long Term Evolution) - que é uma tecnologia de transmissão de dados baseada na tecnologia WCDMA e GSM, porém, já que atualmente a transmissão de dados é bem mais comum que a transmissão de voz, a tecnologia 4G da prioridade a dados de internet, mas, claro, não descarta a ideia de que ainda podemos fazer ligações por voz.


















Referências Bibliográficas

https://pt.wikipedia.org/wiki/4G
www.bbc.com/portuguese/noticias/.../120501_angola_4g_celular_dg.sht...
https://www.vivo.com.br/portalweb/appmanager/env/web?
http://www.platinaline.sapo.ao/index.php/component/k2/item/6615-unitel-anuncia-rede-de-4o-geracao-movel-4g-em-angola/6615-unitel-anuncia-rede-de-4o-geracao-movel-4g-em-angola

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E.V.P (EDUCAÇÃO VISUAL E PLÁSTICA)

E.V.P (EDUCAÇÃO VISUAL E PLÁSTICA) INTRODUÇÃO A educação é um processo que permite que uma pessoa assimile e aprenda conhecimentos. As novas gerações conseguem adquirir os modos de ser das gerações anteriores, sendo assim produzida uma consciencialização cultural e comportamental. Com a educação, o sujeito adquire habilidades e valores. A arte, por sua vez, é o conjunto de criações humanas que expressam uma visão/perspectiva sensível sobre o mundo, podendo ser real ou imaginária. Os artistas recorrem aos recursos plásticos, sonoros ou linguísticos para exprimir as suas emoções, sensações e ideias. A educação plástica (ou trabalhos manuais), a educação musical e educação visual e tecnológica são algumas das disciplinas que formam a educação artística, uma cadeira que não costuma receber grande atenção nos programas escolares. E.V.P (EDUCAÇÃO VISUAL E PLÁSTICA)  A noção de arte evolui ao longo do tempo; posto isto, a educação artística deve

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