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Aparelho reprodutor masculino




Introdução

O aparelho reprodutor masculino ou sistema genital masculino é o sistema responsável pela produção dos gametas masculinos, tal como a maturação e introdução destes no aparelho reprodutor feminino.
Como processos fisiológicos relacionadas a essas funções, há a produção de hormônios e do sêmen. Sua forma e função está intimamente relacionada à evolução dos sistemas de acasalamento em primatas e ao conflito sexual entre macho e fêmea.




















Desenvolvimento
A reprodução dos seres vivos ocorre de um jeito diferente em cada um deles, alguns nem sequer precisam de um parceiro sexual para reproduzir, mas esse não é o caso do ser humano. Os aparelhos reprodutores do homem e da mulher se complementam para a manutenção da espécie.
Complementam-se, mas não são iguais, tanto em estrutura quanto em função. O nome que se dá ao sistema responsável pela reprodução do ser humano é o (óbvio) sistema reprodutor ou aparelho reprodutor ou ainda sistema genital, que consiste num sistema de órgãos que trabalham juntos para realizarem uma ou mais funções, neste caso, a principal é a reprodução.
Existem três formas de se dividirem os órgãos do sistema genital masculino: anatomicamente, funcionalmente ou embriologicamente. A divisão anatômica compreende uma parte externa e uma parte interna. Na parte externa, está o pênis e o escroto, tal como as camadas do testículo.
A parte interna compreende as vias espermáticas, as glândulas acessórias e os testículos. É formado por diversos órgãos, os testículos, os epidêmios, os ducto deferentes, as glândulas seminais,a próstata, o ducto ejaculatório e o pênis.

Parte externa

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2e/Male_reproductive_system_lateral_nolabel.png/250px-Male_reproductive_system_lateral_nolabel.png
Aparelho reprodutor masculino e órgãos próximos:
1-Bexiga; 2-Osso púbico; 3-Pénis; 4-Corpo cavernoso; 5-Glande; 6-Prepúcio; 7-Abertura uretral; 8-Cólon sigmóide; 9-Recto; 10-Vesícula seminal; 11-Conduto ejaculador; 12-Próstata; 13-Glândula de Cowper (glândula bulbouretral); 14-Ânus; 15-Vaso deferente; 16-Epidídimo; 17-Testículo; 18-Escroto.
O pênis é o órgão muscular encarregado de depositar os espermatozóides no interior da vagina. Compreende grande parte da uretra. Seu interior é composto por três cilindros de tecido esponjoso, os vasos cavernosos, formados por vasos sangüíneos que, durante o ato sexual, estimulados pelo sistema nervoso autônomo, recebem uma quantidade maior de sangue, dilatando-se e provocando a ereção do órgão. Esta ereção é fundamental para que o pênis venha a ser introduzido na vagina da mulher e em seguida venha a depositar seus gametas no interior da fêmea, fenômeno conhecido por ejaculação;
O meato uretral é o orifício no qual a uretra encontra o exterior do organismo. Situa-se na glande, parte mais volumosa do pênis, popularmente conhecida como "cabeça" do pênis. Esta estrutura contém uma grande quantidade de terminações nervosas, podendo com um simples toque em sua superfície estimular a ereção;
A glande é coberta pelo prepúcio, uma camada de pele que a protege. Quando há ereção, o prepúcio fica recolhido e a glande fica exposta. Quando isso não ocorre, há o que chamamos de fimose, uma anomalia que impossibilita a exposição da glande com o pênis ereto. Felizmente, pode ser facilmente corrigida com uma cirurgia simples de circuncisão;
Saco ou bolsa escrotal: camada de pele que envolve e protege os testículos.

Parte interna

Testículos: duas glândulas ovóides envolvidas pela bolsa escrotal. Durante o desenvolvimento embrionário ficam alojados na cavidade abdominal e antes do nascimento migram para o saco escrotal. Quando isto não ocorre, os testículos continuam alojados na cavidade abdominal, condição denominada criptorquidia;
No interior dos testículos existem numerosos túbulos seminíferos. As paredes destes enovelados contêm células dispostas em camadas, sendo as mais internas chamadas de células germinativas primordiais. Estas participam no processo de espermatogénese, a formação de novos espermatozóides. É importante lembrar que, por estarem situados no saco escrotal, os testículos estão sujeitos a uma temperatura de cerca de 2 a 3º C mais baixa que a do resto do corpo. Esta temperatura mais baixa é fundamental para a espermatogénese;
Entre estes tubos, existem as células de Leydig ou células intersticiais, estruturas que produzem a hormona masculina testosterona, responsável pelo desenvolvimento de caracteres sexuais secundários masculinos. Os testículos são glândulas mistas, pois produzem ao mesmo tempo espermatozóides (secreção externa) e testosterona (secreção interna);
Os túbulos seminíferos existentes dentro dos testículos convergem todos para uma estrutura chamada de epidídimo, que tem como função armazenar os espermatozóides até que estes sejam liberados no ato sexual. Por ter dois testículos, o homem tem também dois epidídimos;
Cada epidídimo está ligado a um canal fino e longo denominado canal deferente. Por eles os espermatozóides passam pelas glândulas anexas, onde se misturam com as suas secreções para posteriormente serem expulsos do organismo através da uretra;
As primeiras glândulas a agir sobre os espermatozóides são as vesículas seminais. Estas libertam um líquido nutritivo, o fluido seminal, rico em áçúcares, principalmente frutose. Tem carácter alcalino, neutralizando o meio ácido da uretra e do canal vaginal e evitando a morte dos espermatozóides.
A próxima glândula é chamada próstata. A sua secreção, viscosa e alcalina, incorpora a composição do sêmen, conferindo mobilidade aos espermatozóides no meio exterior, além de combater o pH ácido da vagina, prejudicial aos mesmos;
As glândulas bulbouretrais ou glândulas de Cowper localizam-se sob a próstata, ligadas à uretra. Durante a estimulação sexual libertam uma secreção lubrificante que facilita a relação sexual e limpa a uretra dos resíduos de urina.
Por fim, o sêmen é formado e expulso pela uretra no clímax do ato sexual, por contrações (peristaltismo) rítmicas da parede das vias do aparelho reprodutor.












Reprodução
Reprodução, em biologia, refere-se à função através da qual os seres vivos produzem descendentes, dando continuidade à sua espécie1 .
Todos os organismos vivos resultam da reprodução a partir de organismos vivos pré-existentes, ao contrário do postulado pela teoria da geração espontânea. Os métodos conhecidos de reprodução podem agrupar-se, genericamente, em dois tipos: reprodução assexuada e reprodução sexuada. No primeiro caso, um indivíduo reproduz-se sem que exista a necessidade de qualquer partilha de material genético entre organismos. A divisão de uma célula em duas é um exemplo comum, ainda que o processo não se limite a organismos unicelulares. A maior parte das plantas tem a capacidade de se reproduzir assexuadamente, tal como alguns animais (ainda que seja menos comum). A reprodução sexuada implica a partilha de material genético, geralmente providenciado por organismos da mesma espécie classificados geralmente de "macho" e "fêmea". Em várias espécies, fêmeas possuem estratégias para controlar a inseminação do ovulo. Algumas endurecem o caminho do esperma, outras espécies desenvolveram um sistema reprodutivo para ajudar o esperma para alcançar seu objetivo, como no caso dos seres humanos.
Um homem é um ser humano do sexo masculino, um adulto, animal bípede da ordem dos primatas pertencente à subespécie Homo sapiens sapiens. Menino é termo usual para uma criança humana do sexo masculino e os termos rapaz ou moço para um macho humano adolescente ou jovem adulto. O termo Homem, com inicial maiúscula, pode ser utilizado ainda para se referir ao ser humano de maneira geral, seja ele homem ou mulher.
Fisiologia
A primeira fase do ato sexual masculino é a ereção, que ocorre através de fenômenos vasculares que propiciam uma congestão sanguínea nos tecidos eréteis do pênis, tornando-o ereto, rígido e com maior volume. O fenômeno da ereção ocorre através de excitação na região sacral da medula espinhal e transmitida por meio de nervos parassimpáticos.
Com o prosseguimento da excitação, um circuito neuronal localizado na região lombar alta da medula espinhal também se excita e, por meio de nervos autônomos simpáticos, provocam uma série de fenômenos que proporcionarão a emissão e, logo em seguida, a ejaculação.
Durante a emissão ocorrem contrações do epidídimo, canais deferentes, vesículas seminíferas, próstata, glândulas bulbo-uretrais e glândulas uretrais. A uretra, então, se enche de líquido contendo milhões de espermatozóides.
Com a ejaculação, ocorrendo logo a seguir, aproximadamente 3,5 a 5 ml. de sêmen são expelidos ao exterior do aparelho masculino. Este volume de sêmen contém cerca de 200 a 400 milhões de espermatozóides. O líquido prostático neutraliza a acidez da vagina, possibilitando o movimento dos espermatozóides no interior do aparelho reprodutor feminino.
Como funciona o sistema reprodutor masculino
Nos homens, o principal órgão é o pênis, mas além dele, os mais notáveis são:
ü  A bolsa escrotal.
ü  Os testículos.
ü  Os epidídimos.
ü  O canal deferente.
ü  As glândulas anexas.
ü  A uretra.
Este sistema funciona da seguinte maneira: os testículos produzem as células reprodutoras ( mais conhecidas como espermatozoides), estas são conduzidas pela uretra (que possui duas funções: canal para urinar e ejacular) durante a ejaculação – com o propósito de fecundar o óvulo feminino durante  ato sexual, apesar de nem sempre isso acontecer.
Mas antes de serem ejaculadas, essas células são armazenadas nos epidídimos, que são dois tubos enovelados  e conectados aos testículos. Além disso tudo, ainda existe o sêmen, que é composto pelas células reprodutoras e por um líquido produzido pelas vesículas seminais.
Como ocorre a reprodução humana
A reprodução do ser humano acontece logo após o ato sexual entre um homem e uma mulher. Num certo momento, o homem irá ejacular dentro da mulher, que se estiver em seu período fértil, tem muitas chances de engravidar. Após a ejaculação, os espermatozoides procuram o óvulo e, se encontram e ele é fecundado, temos o zigoto, que se instalará no útero para semanas depois formar o embrião, aquele que se tornará um feto, permanecendo na barriga da mulher por cerca de 9 meses.





Infertilidade Masculina e suas Causas
A infertilidade masculina pode ser ocasionada por meio de uma doença única, porém é muito comum encontramos diferentes fatores que, quando associados, levam a uma importante redução do potencial fértil. O exame físico da bolsa testicular e o espermograma são essenciais para que o Médico Especialista em Reprodução Humana possa avaliar corretamente o potencial reprodutivo masculino.
A varicocele, doença que acomete os vasos testiculares e, diagnosticada por meio do exame físico, é a principal causa de redução do potencial fértil dos homens, responsável por até 40% dos casos de infertilidade masculina primária.
Uma pequena parcela dos homens inférteis, ao fazer o exame de espermograma, depara-se com a ausência de espermatozoides (azoospermia) no ejaculado. Nesses casos, devem-se avaliar tanto as doenças que impedem a saída de espermatozoides (fibrose cística, por exemplo), quanto as situações que interfiram na própria produção pelo testículo, como >alterações genéticas, testículos criptorquídicos, ou seja, aqueles que permanecem fora da bolsa testicular e disfunções hormonais.
Além da presença de doenças especificamente relacionadas à fertilidade, é importante ressaltar que os hábitos de vida, pouco saudáveis, também afetam negativamente a produção de espermatozoides, tais como: tabagismo, o uso de drogas recreativas (maconha, cocaína), o uso de anabolizantes (testosterona), exercícios físicos em excesso, obesidade, exposição a produtos tóxicos e à poluição, estresse e má nutrição.
O impacto da idade do homem na fertilidade masculina tem sido bastante pesquisado nos últimos anos. Estudos recentes mostram que não é apenas a idade materna que influencia no potencial de gravidez do casal. Quanto maior a idade paterna maiores são as chances de ocorrerem alterações na produção e na qualidade dos espermatozoides. Isso pode trazer inúmeras consequências, como: i) dificuldade na formação de um embrião, ii) maior risco de perda precoce da gestação, iii) um maior risco de síndromes genéticas e de outras doenças.






Conclusão
            Concluo que o aparelho reprodutor masculino é o sistema responsável pela produção dos gametas masculinos, tal como a maturação e introdução destes no aparelho reprodutor feminino.
A sua função primordial do aparelho reprodutor é perpetuar a espécie por meio de reprodução. O Sistema Reprodutor Masculino é o conjunto de órgãos encarregado da reprodução no homem,.




















Referências Bibliograficas

www.todabiologia.com/.../sistema_reprodutor_masculi...
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o
www.doutorarmindo.com.br/.../causas-da-infertilidade



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