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A SISMOLOGIA PARA O CONHECIMENTO DO GLOBO TERRESTRE

INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda sobre a sismologia para o conhecimento do globo terrestre, um tema de grande realce para se obter conhecimentos e expandir para outrem.
Sismologia (do grego seismos, abalo + logos, tratado) é o estudo dos sismos (ou terremotos) e, genericamente, dos diversos movimentos que ocorrem na superfície do globo terrestre. Esta ciência busca conhecer e determinar em que circunstâncias ocorrem os sismos naturais assim como suas causas e distribuição sobre o globo terrestre, a fim de prevê-los em tempo e espaço (o que ainda não é possível). Como derivação do estudo da distribuição e causa dos sismos, a sismologia usa métodos sismológicos para realizar estudos da estrutura da Terra, desde a superfície até o seu núcleo. A sismologia é um dos únicos métodos geofísicos utilizado para estudar as camadas mais profundas da Terra para compreender os mecanismos envolvidos na tectônica global do nosso planeta.
Na maior parte dos casos, os sismos são devidos a movimentos ao longo de falhas geológicas existentes entre as diferentes placas tectônicas que constituem a região superficial terrestre, as quais se movimentam entre si. Em Portugal, a sismologia desenlaçou-se graças ao Marquês de Pombal que depois do Sismo de 1755 mandou fazer um inquérito sobre tal com perguntas como: "Quando começou", "a que horas acabou" e se "os animais tiveram comportamento estranho". Para obter a resposta de algumas questões foi necessário estudar o sismo.
A SISMOLOGIA PARA O CONHECIMENTO DO GLOBO TERRESTRE
Sismologia é o estudo das ondas sísmicas, que também podem ser chamadas de ondas de choque. Uma onda sísmica é a energia que se move através da Terra como resultado de um terremoto. A Sismologia é um ramo da Geofísica, sendo que este ramo da ciência pode ser útil no fornecimento de informações sobre terremotos, sobre a estrutura da Terra, e as atividades que ocorrem em camadas internas da Terra. Os cientistas que estudam o campo da sismologia são chamados de sismólogos. Eles normalmente estão focados na aprendizagem sobre terremotos e seu impacto na Terra. Ao estudar a atividade sísmica atual e a atividade sísmica passada, estes profissionais são capazes de prever e talvez até mesmo controlar futuros terremotos.
Algumas ondas sísmicas podem ser sentidas na superfície da Terra, mas algumas não são percebidas pelas pessoas. Aquelas ondas que podem ser sentidas frequentemente causam danos e, por vezes, a morte. Os sismólogos usam instrumentos especiais em seu trabalho, os chamados sismógrafos. Estas máquinas gravam as ondas sísmicas e conseguem detectar e amplificar os menores movimentos do terreno. Estudar sismologia geralmente envolve dois tipos de ondas de choque. Há ondas de pressão, também conhecidas como ondas P, que resultam quando uma estrutura interior da Terra se move para frente. Há também as ondas de torção, muitas vezes chamadas de ondas S, que resultam quando as partículas são torcidas entre deslizamentos de estruturas internas. Teorias fortes, como aquela sobre placas tectônicas têm sido desenvolvidos. A teoria da placa tectônica afirma que a crosta terrestre é composta de numerosas placas grandes e pequenas. Acredita-se que ocorrem sismos onde estas placas quando elas entram em choque umas contra as outras.
O estudo da Sismologia também é creditado por dar às pessoas uma base precisa de conhecimento sobre as camadas internas da Terra. Cada uma das camadas da Terra, por exemplo, tem sido identificadas e classificadas. As suas distâncias a partir da superfície também foram registradas. O conhecimento que foi alcançado através da sismologia e dos instrumentos utilizados é importante para mais captura de informação. Em várias ocasiões, os cientistas foram capazes de prever um terremoto iminente. Agora, muitos sismólogos recriam terremotos no meio ambiente, na esperança que um dia os seus conhecimentos e ferramentas forneçam soluções que possam controlar estas ocorrências naturais.     
Sismos
Os fenómenos sismológicos, designadamente os sismos, criam-se, abrandam, repousam e voltam sucessivamente a repetir-se pelas zonas e locais por onde anteriormente tenham ou não ocorrido. Sem dúvida, um processo de continuidade sem prazo marcado, possivelmente para dar razão àquela quase certeza de lugar onde a Terra tremeu, ela voltará a tremer. Todos os sismos são diferentes. Em cada caso isolado, permanecem as dificuldades em encontrar as soluções definitivas e concludentes sobre os motivos próprios e circunstanciais que desencadearam os mecanismos no foco, antes e a seguir à ocorrência de um sismo.
A actividade tectónica e sísmica que permanentemente está a ocorrer, com maior ou menor desenvolvimento na camada superior da Terra, desde há cerca de sessenta anos atrás que vem sendo sustentada pela teoria das placas tectónicas. De acordo com este modelo, a sismicidade é reconhecida como uma das consequências de um pequeno número de extensas placas rígidas, em que as respectivas fronteiras constituem zonas de grande actividade sísmica. Dizem os geólogos que a idade do processo começou para lá dos 200 milhões de anos, quando o único continente que então existia resolveu continuar a desmembrar-se naquilo que, hoje, tão sedutoramente nos parece estático e firme.
Sismográficos
Os sismógrafos produzem sismogramas, onde se registam os tempos de chegada e as amplitudes dos vários tipos de ondas sísmicas. A amplitude das ondas no sismograma é proporcional à magnitude do sismo, que é uma medida da energia libertada; há várias magnitudes, das quais a mais conhecida é a de Richter. As escalas de magnitude são abertas (não têm limites superior nem inferior). A magnitude de um sismo é a mesma, qualquer que seja o ponto da Terra em que se mede.
A intensidade sísmica é uma medida dos efeitos (estragos) produzidos pelo sismo e mede-se geralmente na escala de Mercalli, que vai de I - não sentido - até XII -destruição total! A intensidade de um sismo diminui à medida que nos afastamos do seu epicentro. O estudo dos sismos dá-nos a conhecer a estrutura interior da Terra e ajuda-nos a planear para a segurança.
Contributos para o conhecimento da estrutura interna da Terra
Devido à sismologia, vulcanologia, planetologia e astrogeologia, pôde-se ficar a estrutura interna da Terra. Na sismologia devido ao estudo das ondas, constatou-se que havia zonas do interior terrestre que eram sólidas e outras líquidas. Como existem estas diferenças, foram observadas três descontinuidades:
·         Descontinuidade de Moho – entre a crosta e o manto;
·         Descontinuidade de Gutenberg – entre o manto e o núcleo;
·         Descontinuidade de Lehmann – entre o núcleo externo e interno .
Modelo físico Terrestre:
·         Litosfera – rígida e de comportamento frágil (quebradiço);
·         Astenosfera – de baixa rigidez e de comportamento plástico;
·         Mesosfera – zona rígida;
·         Endosfera externa – de natureza fluida;
·         Endosfera interna -  de natureza sólida.
Modelo químico terrestre:
·         Crosta – continental – rochosa do tipo granítica
·         Oceânica – rochosa do tipo basáltica
·         Manto – rochosa do tipo peridotítica;
·         Núcleo - interna – de composição metálica (Ferro e níquel)
·         Externo – de composição metálica ( Ferro e níquel)
            Este tema é engraçado, pois apresenta-nos as características do interior do planeta, com base em estudos dos sismos, vulcões, planetas etc.  É interessante saber que as diferentes partes da terra, são constituídas por diferentes materiais, que não se encontram à superfície terrestre com facilidade, e que estes também se encontram em diferentes estados físicos .
CONCLUSÃO
Concluo que,  a sismologia é o ramo da Geofísica que estuda os sismos (tremores de terra), as suas causas e os seus efeitos. A sismologia estuda a origem e propagação das ondas sísmicas, os seus efeitos e consequências, a sua previsão e a sua prevenção. A sismologia contribuiu para o conhecimento do interior da Terra e para a delimitação das placas tectónicas. Em média, são sentidos mais de 10000 sismos por ano, em todo o mundo: mais de um por hora.

Os sismos são registados por sismógrafos essencialmente, pêndulos amortecidos, cujo movimento é amplificado. Os sismógrafos gravam as ondas sísmicas, e detectam e amplificam os menores movimentos do solo.

Comentários

  1. Achei baboseira pura, muitos outros sites apresentam informações sobre esse tópico bem mais úteis, pesquise mais.

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