INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda sobre a gerência do Congo
e da Africa do Sul, tema de grande importência para nossa sociedade e em
particular, para aumentar os conhecimentos com base na hiostória de África.
A República Democrática do Congo, denominada, entre
1971 e 1997, República do Zaire, e por vezes designada como RDC, RD Congo ou
Congo-Kinshasa para diferenciá-la da vizinha República do Congo (que também é chamada
Congo-Brazzaville ou Congo-Brazavile) é um país africano.
Após o processo de independência, a República
Democrática do Congo passou por uma série de conflitos políticos e civis,
promovidos pela disputa de poder. Somente em 1967, com a eleição Joseph-Desiré
Mobuto, o país conseguiu uma breve estabilidade política. Mobuto substituiu o
nome do país para Zaire. Com a sua morte, em 1997, o novo governo voltou a
nomear o país de República Democrática do Congo. A economia nacional sofre as
consequências dos conflitos armados no país: redução de investimentos
estrangeiros, destruição de infraestrutura, inflação, entre outros aspectos. As
principais riquezas nacionais são as reservas minerais – diamantes, ouro, ferro
e urânio.
Esse país tornou-se, nos últimos anos, foco de
conflitos na região dos Grandes Lagos africanos, que foram agravados pelo
envolvimento militar de países vizinhos. Cerca de 4 milhões de pessoas morreram
em consequência desses conflitos. Os habitantes do país sofrem com vários
problemas socioeconômicos: a taxa de mortalidade infantil é uma das mais altas
do planeta: 115 óbitos a cada mil nascidos vivos; o Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) é de apenas 0,239, sendo a segunda pior média mundial; o
analfabetismo atinge mais 32% dos habitantes; cerca 76% da população é
subnutrida; a maioria dos habitantes vivem com menos de 1 dólar por dia, ou
seja, abaixo da linha de pobreza.
A África do Sul é um país independente, está situado
no extremo sul do continente africano e é banhado pelos oceanos Atlântico e
Índico. O território encontra-se no oriente, ao sul do paralelo do Equador
(hemisfério sul). A nação abriga aproximadamente 50 milhões de pessoas,
distribuídas em uma área de 1.221.037 km2. A população é composta por negros,
que representam 70% da população; brancos descendentes de holandeses e
ingleses, que respondem por 12%, euroafricanos, representam 13%; indianos, 3%;
e outras etnias, 2%.
GERÊNCIA DO
CONGO
A República Democrática do Congo, denominada, entre
1971 e 1997, República do Zaire, e por vezes designada como RDC, RD Congo ou
Congo-Kinshasa para diferenciá-la da
vizinha República do Congo (que também é chamada Congo-Brazzaville ou
Congo-Brazavile) é um país africano. Após a separação do Sudão do Sul, em 2011,
passou a ser o segundo maior país da África em área - superado apenas pela
Argélia. Faz fronteira a norte com a República Centro-Africana e com o Sudão do
Sul, a leste com Uganda, Ruanda, Burundi e a Tanzânia, a leste e a sul com a
Zâmbia, a sul com Angola e a oeste com o Oceano Atlântico, com o enclave de
Cabinda e com o Congo. A capital e maior cidade é Kinshasa. Com uma população
de quase 70 milhões de habitantes, a República Democrática do Congo é o mais
populoso país francófono, além de ser o décimo segundo país mais extenso do
mundo. Tornou-se independente da Bélgica em 30 de junho de 1960[8], e é, desde
então, considerado um dos mais pobres países do mundo, estando entre um dos
países com os menores valores de PIB nominal per capita, atualmente em
penúltimo lugar, à frente apenas do Burundi. No entanto, a República
Democrática do Congo, de clima tipicamente equatorial e tropical, é considerado
um dos países mais ricos do mundo em recursos naturais, sendo por vezes
apontado como o segundo mais biodiversificado do mundo, atrás apenas do Brasil.
Geografia
O país é cortado pelo rio Congo como um
"U" invertido, que é a principal fonte de abastecimento de água do
país. Nascendo formalmente na Zâmbia, entra no país ao sul e percorre sentido
norte com o nome de Lualaba, formando uma das maiores bacias hidrográficas do
mundo, a Bacia do Congo e sua vasta floresta equatorial (Floresta do Congo),
recebendo águas do sistema Luapula–Luvua, vindos da região norte da Zâmbia, onde
localiza-se sua real nascente no rio Chambeshi; e outras águas oriundas do lago
Tanganica pelo rio Lukuga a leste. Contornando a enorme planície congolesa para
oeste e novamente para sul e sudoeste, fazendo fronteira com a República do
Congo, recebendo águas dos seus outros grandes afluentes como os rios Ubangi e
Cassai, desaguando no oceano Atlântico na fronteira do país com Angola. A leste
desta imensa planície florestal selvagem, erguem-se os maciços e montanhas,
formando vales e desfiladeiros provenientes e causados pelo tectonismo do vale
do Rift Ocidental, os quais formaram os Grandes Lagos Africanos, os quais lagos
Tanganica, Kivu, Eduardo e Alberto; e as principais cadeias montanhosas como os
montes Mitumba, Virunga e Ruwenzori. Esta última cadeia, faz parte da fronteira
leste com Uganda, dividindo o ponto mais elevado entre os dois países: o monte
Stanley (ou monte Margherita) e seus 5 109 m de altitude, a terceira maior
montanha da África. Seu clima é predominantemente equatorial, quente e úmido,
com chuvas frequentes quase o ano todo por conta da alta umidade da floresta
densa e grande número de rios perenes. Nos planaltos e montanhas a leste,
predomina o tropical de altitude e subtropical com temperatura de mais amena à
fria. São poucas áreas que recorrem ao clima seco de savanas.
Política
Em 18 e 19 de dezembro de 2005, realizou-se com
sucesso o referendo que estabeleceu as eleições em 2006. O processo de votação,
tecnicamente difícil devido à falta de infraestrutura, foi organizado pela
Comissão Eleitoral Independente do Congo com o apoio da missão das Nações
Unidas para o Congo (MONUC). Segundo dados divulgados em janeiro de 2006, a
constituição foi aprovada por 84,31% dos eleitores. A 6 de Dezembro de 2006,
Joseph Kabila, filho de Laurent Kabila, tomou posse como presidente depois de
vencer as primeiras eleições gerais em 40 anos. O atual quadro político da
República Democrática do Congo é o de uma república de transição de uma guerra
civil para uma república democrática semipresidencial. Apesar de se chamar
"República Democrática do Congo", o país tem um dos menores índices
de democracia do mundo, estando em 155° lugar em uma lista de 167 países.
Economia
A economia do segundo maior país da África depende
fortemente de mineração. No entanto, a atividade econômica ocorre
principalmente no setor informal e não é refletido no PIB. A República
Democrática do Congo é uma nação que possui uma vasta riqueza potencial que
declinou drasticamente desde os meados da década de 1980. Os dois recentes
conflitos, que se iniciaram em 1998, reduziram dramaticamente a produção
nacional e as receitas do governo, aumentaram a dívida externa e resultaram em
talvez umas 3,8 milhões de vítimas, diretas, que se somadas às vítimas causadas
pela fome e as devidas a doenças, são 4,5 milhões.
As empresas estrangeiras retraíram-se devido à
incerteza quanto ao resultado dos conflitos, à falta de infraestrutura e ao
difícil ambiente empresarial. A guerra intensificou o impacto de problemas
básicos como uma moldura legal incerta, corrupção, inflação e falta de abertura
nas políticas econômicas e operações financeiras do governo. As condições
melhoraram no fim de 2002 com a retirada de uma grande percentagem das tropas
estrangeiras presentes no país. Algumas missões do FMI e do Banco Mundial
reuniram-se com o governo para ajudá-lo a desenvolver um plano econômico coerente,
perdoando 90% da dívida, e o presidente Joseph Kabila começou a implementar
reformas. Muito da atividade econômica fica de fora dos dados do PIB. A região
congolesa de Katanga possui alguns dos melhores depósitos mundiais de cobre e
cobalto. Outras áreas do país possuem fontes ricas de minerais diversos,
incluindo diamante, ouro, ferro e urânio. Após anos de guerras, ditaduras e
tumultos, porém, a infraestrutura do país ou está em ruínas ou é inexistente, e
as operações de extração estão produzindo apenas uma fração de seu potencial.
Se considerarmos o valor de seus recursos naturais, serão de 24 trilhões de
dólares (24 biliões de dólares em escala curta, usada em Portugal). A República
Democrática do Congo está entre um dos países com os menores valores de PIB
nominal per capita, à frente apenas do Burundi. Já segundo o Banco mundial, o
país possui o menor PIB per capita.
GERENCIA DA
ÁFRICA DO SUL
África do Sul, oficialmente República da África do
Sul, é um país localizado no extremo sul da África, entre os oceanos Atlântico
e Índico, com 2 798 quilômetros de litoral. É limitado pela Namíbia, Botsuana e
Zimbábue ao norte; Moçambique e Suazilândia a leste; e com o Lesoto, um enclave
totalmente rodeado pelo território sul-africano. O país é conhecido por sua
biodiversidade e pela grande variedade de culturas, idiomas e crenças
religiosas. A Constituição reconhece 11 línguas oficiais. Duas dessas línguas
são de origem europeia: o africâner, uma língua que se originou principalmente
a partir do neerlandês e que é falado pela maioria dos brancos e mestiços
sul-africanos, e o inglês sul-africano, que é a língua mais falada na vida
pública oficial e comercial, mas é apenas o quinto idioma mais falado em casa. Considerado
uma economia de renda média alta pelo Banco Mundial, o país é considerado um
mercado emergente. A economia sul-africana é a segunda maior do continente
(atrás apenas da Nigéria) e a 25ª maior do mundo (PPC). Multiétnico, o país
possui as maiores comunidades de europeus, indianos e mestiços da África.
Apesar de 70% da população sul-africana ser composta por negros, este grupo é
bastante diversificado e abrange várias etnias que falam línguas bantas, um dos
idiomas que têm estatuto oficial. No entanto, cerca de um quarto da população
está desempregada e vive com menos de 1,25 dólar por dia.
A África do Sul é uma democracia constitucional, na
forma de uma república parlamentar; ao contrário da maioria das repúblicas
parlamentares, os cargos de chefe de Estado e chefe de governo são mesclados em
um presidente dependente do parlamento. É um dos poucos países africanos que
nunca passaram por um golpe de Estado ou entraram em uma guerra civil depois do
processo de descolonização, além de ter eleições regulares sendo realizadas por
quase um século. A grande maioria dos negros sul-africanos, no entanto, foram
completamente emancipados apenas depois de 1994, após o fim do regime do
apartheid. Durante o século XX, a maioria negra lutou para recuperar os seus
direitos, que foram suprimidos durante décadas pela minoria branca, dominante
política e economicamente, uma luta que teve um grande papel na história e
recente do país. É um dos membros fundadores da União Africana, da Organização
das Nações Unidas (ONU) e da Nova Parceria para o Desenvolvimento da África
(NEPAD), além de ser membro do Tratado da Antártida, do Grupo dos 77, da Zona
de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, da União Aduaneira da África Austral, da
Organização Mundial do Comércio (OMC), do Fundo Monetário Internacional (FMI),
do G20, do G8+5 e é uma das nações BRICS. Tem ainda a melhor infraestrutura e a
segunda maior economia do continente.
Pré-história
A África do Sul contém alguns dos mais antigos
sítios arqueológicos e fósseis humanos do mundo. Vários restos de fósseis foram
recuperados a partir de uma série de cavernas na província de Gauteng. A área é
um Patrimônio Mundial pela UNESCO e foi denominada o Berço da Humanidade. Os
locais incluem Sterkfontein, que é um dos mais ricos territórios de fósseis
hominídeos no mundo. Outros locais incluem Swartkrans, Caverna de Gondolin,
Kromdraai, Caverna Coopers e Malapa. O primeiro fóssil de hominídeo descoberto
na África, a Criança de Taung, foi encontrado perto da cidade de Taung, na
província Noroeste, em 1924. Outros restos de hominídeos foram recuperados a
partir de sítios de Makapansgat em Limpopo, Cornelia e Florisbad no Estado
Livre, Caverna Border em KwaZulu-Natal, na embocadura do rio Klasies em Eastern
Cape e Pinnacle Point, Elandsfontein e na Caverna Die Kelders em Western Cape.
Esses sítios indicam que várias espécies de hominídeos viviam na África do Sul
há cerca de três milhões de anos, entre eles o Australopithecus africanus.
Geografia
A África do Sul está localizada no extremo sul do
continente africano, com uma região costeira que se estende por mais de 2500
km, sendo também banhada por dois oceanos (Atlântico e Índico). Com uma
extensão territorial de 1 219 912 km², o país é o 25.º maior do mundo em área. A
África do Sul tem uma paisagem variada. Na parte ocidental, estende-se um
grande planalto composto em parte por deserto e em parte por pastagens e savanas,
cortado pelo curso do rio Orange e do seu principal afluente, o Vaal. A sul,
erguem-se as cordilheiras do Karoo e, a leste, o Drakensberg, a maior cadeia
montanhosa da África meridional, onde situa-se o ponto mais elevado do país no
Mafadi com 3450 metros, na fronteira África do Sul-Lesoto. A norte, o curso do
rio Limpopo serve de fronteira com o Botsuana e o Zimbabué. O clima varia entre
uma pequena zona de clima mediterrânico, no extremo sul, na região do Cabo, a
desértico a noroeste. No Drakensberg há áreas com clima de montanha e neve nos
pontos mais elevados, comumente no inverno. Em 1998, através da Lei n.º 118,
foi criado o Conselho Sul-africano de Nomes Geográficos, com o objetivo de
propor a mudança dos nomes de cidades, províncias e acidentes geográficos,
substituindo nomes em Inglês e em Africâner por nomes baseados em línguas
africanas. Muitas alterações já foram aprovadas, outras estão em estudo. Em
breve, as grandes cidades do país poderão ser conhecidas como Tshwane
(Pretória), Nelson Mandela Bay (Port Elizabeth), KwaKhangela (Durban), Mangaung
(Bloemfontein), eMonti (East London), Mbombela (Nelspruit) e Polokwane (Pietersburg),
dentre outras.
Economica
A África do Sul é um dos poucos países do continente
africano de economia diversificada. A economia do país é alicerçada no setor de
serviços, indústria, agricultura e extrativismo. Ocupa atualmente a condição de
país mais rico e industrializado da África. O setor de serviços está inserido,
majoritariamente, na atividade do turismo. O país tem no safári um dos mais
importantes atrativos turísticos. Além de parques nacionais, turismo de
negócios e veraneio no litoral. O parque industrial é diversificado, nele
destaca-se a indústria química, petroquímica, alimentícia, equipamentos de
transporte, siderúrgica, máquinas, equipamentos agrícolas e metalúrgica. A
África do Sul é um grande produtor agropecuário, isso se deve ao fato de
existir extensas terras férteis, o que favorece a produção agrícola. Na
agricultura, o país se destaca no cultivo de milho, cana-de-açúcar, uva,
laranja, já na pecuária as principais criações são de bovinos, aves, caprinos e
ovinos. No extrativismo, o país destaca-se na exploração de suas jazidas
minerais, especialmente de carvão, cobre, manganês, ouro, cromita, urânio,
ferro e diamantes.
CONCLUSÃO
Em
suma, a República Democrática do Congo (ex-Zaire), também chamada de Congo
Kinshasa para diferenciar do vizinho Congo (ou Congo-Brazzavile), é o terceiro
maior país em extensão territorial do continente africano, limitando-se com o
Sudão (a nordeste), República Centro-Africana (ao norte), Congo (a noroeste e a
oeste), com o enclave angolano de Cabinda (a oeste), Angola (a sudoeste),
Zâmbia (ao sul), Tanzânia (a sudeste), Burundi, Ruanda e Uganda (a leste), além
de ser banhado pelo oceano Atlântico (a oeste). A população da República
Democrática do Congo apresenta grande diversidade étnica: mais de 200 etnias
distintas. A independência nacional foi obtida, mediante a Bélgica, no dia 30
de junho de 1960, adotando o nome de República do Congo e, em 1964, o país
passou a se chamar República Democrática do Congo (RDC).
O território teritório da Africa do sul abriga em
seu subsolo uma grande quantidade de minérios, e destaca-se na produção de
carvão mineral, manganês, ferro, cobre, platina, diamante, ouro e urânio,
riquezas que são fundamentais para o desenvolvimento industrial. Outro
potencial relevante de recursos é quanto à produção de energia elétrica,
impulsionada pelo rio Orange. O país não é independente quanto à produção de
petróleo. A economia sul-africana está ligada à prestação de serviços,
indústria, além dos setores primários, como o extrativismo mineral e a produção
agropecuária. Cidade do Cabo e Johannesburgo são os principais centros urbanos
e consequentemente promovem a concentração das indústrias, abrigando empresas
que atuam nos setores de produção de veículos, locomotivas, incluindo ainda a
metalurgia e a petroquímica. O setor industrial é bastante diversificado,
entretanto, isso não evita problemas como desigualdade social, elevado índice
de desemprego, marginalização, entre outros. Outra fonte de receita de grande
importância é a atividade turística desenvolvida na Savana, conhecida como
safári, além do turismo urbano, especialmente na Cidade do Cabo.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICA
Wikipédia.
África do Sul. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/África_do_Sul# Economia.
República
Democrática do Congo. Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/turismo/
republica-democratica-do-congo.
FREITAS,
Eduardo de. "Economia da África do Sul"; Brasil Escola. Disponível em
<http:// brasilescola.uol.com.br/africa-do-sul/economia-africa-sul.htm>.
Acesso em 18 de junho de 2017.
Wikipédia.
República Democrática do Congo: janeiro de 2013. Disponível em: https://pt. wikipedia.org/wiki/República_Democrática_do_Congo.
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