ÍNDICE
INTRODUÇÃO
...............................................................................................................
1
ATAQUES
DE 11 DE SETEMBRO DE 2001 NOS E.U.A ...................................... 2/10
·
Ataques
·
Eventos
·
Vítimas
·
Danos
·
Resgate e
recuperação
·
Responsabilidade
·
Al-Qaeda
·
Osama Bin Laden
·
Reconstrução
·
Motivos
·
Reação
internacional
·
CONSEQUÊNCIAS
POSTERIORES
·
Efeitos
econômicos
·
Efeitos na
legislação antiterrorismo
·
Efeitos na saúde
·
Impacto cultural
CONCLUSÃO
...............................................................................................................
11
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
.......................................................................... 12
INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda sobre o ataques de 11 de Setembro
de 2001 nos E.U.A, um tema de grande realce para se obter conhecimentos e
expandir para outrem.
Os ataques ou atentados terroristas de 11 de
setembro de 2001 (às vezes, referido apenas como 11 de setembro) foram uma
série de ataques suicidas contra os Estados Unidos coordenados pela organização
fundamentalista islâmica al-Qaeda em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele
dia, dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros.
Os sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres
Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque,
matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios. Ambos
os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios
vizinhos e causando vários outros danos. O terceiro avião de passageiros
colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados
Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O
quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois
de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar o controle da
aeronave dos sequestradores, que a tinham reencaminhado na direção da capital
norte-americana. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
Quase três mil pessoas morreram durante os ataques,
incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões. A esmagadora
maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países. Além
disso, há pelo menos um óbito secundário - uma pessoa foi descartada da contagem
por um médico legista, pois teria sido morto por uma doença pulmonar devido à
exposição à poeira do colapso do World Trade Center.
Os Estados Unidos responderam aos ataques com o
lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o
Taliban, que abrigou os terroristas da al-Qaeda. Os Estados Unidos também
aprovaram o USA PATRIOT Act. Muitos outros países também reforçaram a sua
legislação antiterrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei. Algumas
bolsas de valores estadunidenses ficaram fechadas no resto da semana seguinte
ao ataque e registraram enormes prejuízos ao reabrir, especialmente nas
indústrias aérea e de seguro. O desaparecimento de bilhões de dólares em
escritórios destruídos causaram sérios danos à economia de Lower Manhattan, em
Nova Iorque.
Os danos no Pentágono foram reparados em um ano, e o
Memorial do Pentágono foi construído ao lado do prédio. O processo de
reconstrução foi iniciado no local do World Trade Center. Em 2006, uma nova
torre de escritórios foi concluída no local, o World Trade Center 7. A torre
One World Trade Center, construída no local, é um dos arranha-céus mais altos
da América do Norte, com 541 metros de altura. Mais três edifícios estão
previstos para serem construídos no local das antigas Torres Gêmeas, além de um
memorial às vítimas dos ataques já concluído. O Memorial Nacional do Voo 93
começou a ser construído 8 de novembro de 2009 e a primeira fase de construção
foi concluída no 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro, em 2011.
ATAQUES DE 11
DE SETEMBRO DE 2001 NOS E.U.A
Ataques
No início da manhã de 11 de setembro de 2001, 19
sequestradores assumiram o controle de quatro aviões comerciais (dois Boeing
757 e dois Boeing 767) em rota para a Califórnia (três indo para o LAX, em Los
Angeles, e um para São Francisco), após decolar de Boston, Massachusetts;
Newark, Nova Jersey e Washington, D.C. Aviões grandes com longos voos foram
intencionalmente escolhidos para o sequestro porque seriam fortemente
impulsionados.
Os quatro voos foram:
• Voo 11 da American Airlines: deixou o Aeroporto de
Boston às 07:59 com rota para Los Angeles e uma tripulação de 11 membros e
outros 76 passageiros, não incluindo os cinco sequestradores. Os terroristas
colidiram o avião contra a Torre Norte do World Trade Center às 08:46;
• Voo 175 da United Airlines: deixou o Aeroporto de
Boston às 08:14 em rota para Los Angeles com uma tripulação de nove membros e
51 passageiros, sem incluir os cinco sequestradores. Os terroristas colidiram o
avião contra a Torre Sul do World Trade Center às 09:03;
• Voo 77 da American Airlines: deixou o Aeroporto
Internacional Washington Dulles, na Virgínia, às 08:20 em rota para Los Angeles
com uma tripulação de seis membros e outros 53 passageiros, não incluindo cinco
sequestradores. Os terroristas colidiram o avião contra o Pentágono às 09:37;
• Voo 93 da United Airlines: deixou o Aeroporto
Internacional de Newark às 08:42 em rota para São Francisco, com uma tripulação
de sete membros e outros 33 passageiros, não incluindo os quatro
sequestradores. Depois que os passageiros se rebelaram, os terroristas
derrubaram o avião no chão, perto de Shanksville, na Pensilvânia, às 10:03.
A cobertura da imprensa foi intensa durante os
ataques e suas consequências, a começar momentos após a primeira colisão no
World Trade Center.
Eventos
Às 08:46, o Voo 11 da American Airlines atingiu a
Torre Norte do World Trade Center, seguido pelo Voo 175 da United Airlines, que
atingiu a Torre Sul às 09h03. Outro grupo de sequestradores do Voo 77 da
American Airlines atingiu o Pentágono às 9:37. Um quarto voo, o Voo 93 da
United Airlines, caiu em uma área rural perto de Shanksville, na Pensilvânia,
às 10:03, depois de os passageiros terem tentado retomar o controle do avião
dos sequestradores. Acredita-se que a meta final dos sequestradores seria o
Capitólio (sede do Congresso dos Estados Unidos) ou a Casa Branca.
Em setembro de 2002, em uma entrevista realizada
para o documentarista Yosri Fouda, um jornalista da Al Jazeera, Khalid Sheikh
Mohammed, junto a Ramzi Binalshibh, afirmou que o quarto avião sequestrado
estava se dirigindo para o Capitólio dos Estados Unidos e não para a Casa
Branca. Eles ainda afirmaram que a al-Qaeda inicialmente tinha planejado fazer
com que os aviões sequestrados atingissem instalações nucleares em vez das
torres do World Trade Center e o Pentágono, mas foi decidido não atacar as
centrais nucleares "por ora" por causa de temores de que os ataques
poderiam "sair de controle".
Durante o sequestro dos aviões, os terroristas
usaram armas brancas para esfaquear e matar os pilotos das aeronaves, os
comissários de voo e os passageiros. Relatórios feitos com as chamadas
telefônicas vindas dos avião indicaram que facas foram usadas pelos
sequestradores para ferir atendentes e, em ao menos um caso, um passageiro, durante
dois dos sequestros. Alguns passageiros foram capazes de fazer ligações, usando
o serviço de telefone da cabine e celulares, e fornecer detalhes, inclusive de
que vários dos sequestradores que estavam a bordo de cada avião tinham usado
sprays químicos contra a tripulação, como gás lacrimogêneo ou spray de pimenta,
e que algumas pessoas a bordo tinha sido esfaqueadas. A Comissão do 11 de
Setembro estabeleceu que dois dos sequestradores tinham comprado recentemente
ferramentas manuais multi-funções da marca Leatherman. Uma aeromoça do voo 11,
um passageiro do voo 175 e os passageiros do voo 93 mencionaram que os
sequestradores tinham bombas, mas um dos passageiros também mencionou que
achava que as bombas eram falsas. Nenhum vestígio de explosivos foram
encontrados nos locais dos incidentes e a Comissão do 11/09 concluiu que as bombas
eram provavelmente falsas.
No Voo 93 da United Airlines as gravações da caixa
preta revelaram que a tripulação e os passageiros tentaram assumir o controle
do avião dos sequestradores depois de ficarem sabendo, através de chamadas
telefônicas, que outros aviões sequestrados foram jogados contra edifícios na
manhã daquele dia. De acordo com a transcrição das gravações do voo 93, um dos
sequestradores deu a ordem para alterar a rota do avião, uma vez que tinha
ficado evidente que eles iriam perder o controle do avião para os passageiros.
Logo depois a aeronave caiu em um campo perto de Shanksville, Condado de
Somerset, Pensilvânia, às 10:03, hora local (14:03:11 UTC). Khalid Sheikh
Mohammed, o organizador dos atentados, mencionou em uma entrevista de 2002 com
Yosri Fouda que o alvo do Voo 93 era o Capitólio dos Estados Unidos, que foi
dado o nome-código "Faculdade de Direito".
Três dos prédios do Complexo do World Trade Center
desmoronaram devido a uma falha estrutural, no dia do ataque. A Torre Sul (WTC
2) caiu às 9h59, após queimar por 56 minutos em um incêndio causado pelo
impacto de Voo 175 da United Airlines. A Torre Norte (WTC 1) desmoronou às
10:28, após queimar por aproximadamente 102 minutos. Quando a Torre Norte
desabou, os escombros caíram próximo à World Trade Center 7 (WTC 7),
danificando o edifício e iniciando um incêndio. Estes incêndios queimaram
durante horas e comprometeram a integridade estrutural do edifício, levando-o
ao colapso total às 17:21.
Os ataques criaram confusão generalizada entre as
organizações de notícias e os controladores de tráfego aéreo nos Estados
Unidos. Todo o tráfego aéreo civil internacional foi proibido de desembarcar em
solo estadunidense por três dias. As aeronaves já em voo ou foram afastadas ou
desviadas para aeroportos no Canadá ou no México. Fontes de notícias e
relatórios não confirmados, muitas vezes contraditórios, foram divulgados ao
longo do dia. Um dos mais prevalentes destes relatou que um carro-bomba iria
ser detonado na sede do Departamento de Estado dos Estados Unidos, em Washington,
D.C. Logo após a divulgação pela primeira vez sobre o incidente no Pentágono,
alguns meios de comunicação também informaram brevemente que um incêndio tinha
eclodido no National Mall. Outro relatório saiu na Associated Press, informando
que o Voo 1989 da Delta Air Lines também havia sido sequestrado. Este relatório
também revelou-se falso; acreditou-se por momentos que também este voo corria
risco de sequestro, mas seu comando respondeu aos controladores, e pousou em
segurança em Cleveland, Ohio.
Vítimas
Houve um total de 2 996 mortes, incluindo os 19
sequestradores e as 2 977 vítimas. As vítimas foram distribuídas da seguinte
forma: 246 nos quatro aviões (onde não houve sobreviventes), 2606 na cidade de
Nova Iorque e 125 no Pentágono. Todas as mortes ocorridas foram de civis,
exceto por 55 militares atingidos no Pentágono. Em 2007, o escritório
examinador médico da cidade de Nova Iorque divulgou o número oficial de mortos do
11 de setembro, adicionando a morte de Felicia Dunn-Jones. Dunn-Jones faleceu
cinco meses após o 11/09 devido a uma doença pulmonar que foi associada à
exposição à poeira durante o colapso do World Trade Center. Heyward Leon, que
morreu de linfoma em 2008, foi adicionado ao número oficial de mortes em 2009.
O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST)
estimou que cerca de 17 400 civis estavam no complexo do World Trade Center no
momento dos ataques, enquanto as contas da Autoridade Portuária de Nova Iorque
sugerem que 14.154 pessoas estavam nas Torres Gêmeas às 08h45min. A grande
maioria das pessoas abaixo da zona de impacto evacuaram os edifícios com
segurança, junto com dezoito pessoas que estavam na zona de impacto na torre
sul, e um número de pessoas que estava acima da zona de impacto que,
evidentemente, usaram a escadaria intacta na Torre Sul. Pelo menos 1.366
pessoas morreram, pois estavam no andar do impacto da Torre Norte ou em andares
superiores, e pelo menos 618 na Torre Sul, onde a evacuação tinha começado
antes do segundo impacto. Assim, dos 2 753 mortos no WTC, 1 950 estavam nos
andares atingidos pelas aeronaves ou acima deles.
De acordo com
o relatório da comissão centenas foram mortos instantaneamente com o impacto,
enquanto os demais ficaram presos e morreram após o colapso da torre. Pelo
menos 200 pessoas pularam dos edifícios para a morte (como mostrado na foto
"The Falling Man"), caindo nas ruas e telhados de edifícios adjacentes,
centenas de metros abaixo. Alguns dos ocupantes de cada torre, e que estavam
acima do ponto de impacto, subiram em direção ao teto, na esperança de um
resgate por helicóptero, mas as portas de acesso ao telhado estavam bloqueadas.
Não existia qualquer plano de resgate de helicóptero e, em 11 de setembro, a
fumaça e calor intenso teria impedido tais aeronaves de realizarem salvamentos.
Um total de 411 trabalhadores de emergência que responderam aos chamados de
socorro morreram quando tentavam resgatar as pessoas e apagar os incêndios. O
Corpo de Bombeiros da Cidade de Nova Iorque (FDNY) perdeu 341 bombeiros e dois
paramédicos. O Departamento de Polícia da Cidade de Nova Iorque (NYPD) perdeu
23 funcionários. O Departamento de Polícia da Autoridade Portuária perdeu 37
oficiais, e 8 EMTs adicionais e paramédicos de unidades privadas de serviços de
emergência foram mortos.
A Cantor Fitzgerald L.P., um banco de investimento
nos pisos 101a-105a do World Trade Center 1, perdeu 658 funcionários, muito
mais do que qualquer outra empresa. A Marsh Inc., localizada imediatamente
abaixo da Cantor Fitzgerald nos pisos 93-101 (o local de impacto do voo 11)
perdeu 355 funcionários, e 175 funcionários da Aon Corporation foram mortos. Depois
de Nova Iorque, Nova Jérsei foi o estado mais atingido, com a cidade de Hoboken
ostentando a maioria das mortes. Mais de noventa países perderam cidadãos nos ataques
ao World Trade Center (três brasileiros e cinco portugueses).
Semanas após o ataque, o número de vidas perdidas
foi estimado em mais de seis mil. A cidade de Nova Iorque só foi capaz de
identificar os restos de cerca de 1.600 das vítimas no World Trade Center,
ficando sem identificação mais de 1.100. O escritório legista também recolheu
cerca de dez mil ossos não identificados e fragmentos de tecidos humanos que
não puderam ser combinados para a lista de mortos. Em 23 de fevereiro de 2005,
as autoridades legistas reconheceram a limitação tecnológica na época, para
avançar nos trabalhos de identificação. Nos últimos cinco meses apenas oito
vítimas haviam sido identificadas.
Fragmentos ósseos ainda estavam sendo encontrados em
2006, quando os trabalhadores estavam se preparando para demolir Deutsche Bank
Building, também danificado. Essa operação foi concluída em 2007. Em 2 de abril
de 2010 uma equipe de especialistas em antropologia forense e arqueologia
começou a procurar por restos humanos, artefatos humanos e objetos pessoais no
aterro sanitário de Fresh Kills, em Staten Island. A operação foi concluída em
junho de 2010, com 72 restos humanos encontrados, elevando o total de restos
humanos encontrados para 1845. As identidades de 1629 das 2753 vítimas foram
identificadas. Os perfis de DNA, na tentativa de identificar as vítimas
adicionais, são permanentes. Em agosto de 2011, 1 631 vítimas foram
identificadas, enquanto que 1 122 (41%) das vítimas permaneceram não
identificadas. Em julho de 2011, uma equipe de cientistas do instituto médico
da cidade tentaram novamente identificar os restos mortais, na esperança de que
a tecnologia melhor desenvolvida lhes permitisse identificar outras vítimas.
Danos
Junto com os
110 andares das Torres Gêmeas, vários edifícios ao redor foram destruídos ou
seriamente danificados, incluindo os edifícios 3 a 7 do complexo do World Trade
e a Igreja Ortodoxa Grega de São Nicolau. A Torre Norte, a Torre Sul, o
Marriott Hotel (WTC 3) e o WTC 7 foram completamente destruídos. A Alfândega
dos Estados Unidos (no WTC 6), o WTC 4, o WTC 5 e duas passarelas de pedestres
que ligavam os edifícios foram severamente danificadas. O Deutsche Bank
Building foi parcialmente danificado e mais tarde demolido. Os dois edifícios
do complexo vizinho do World Financial Center também sofreram danos.
O Deutsche Bank Building, na Liberty Street do
complexo do World Trade Center, foi mais tarde condenado por causa das
condições tóxicas no interior da torre de escritórios e foi desconstruído. O
Fiterman Hall, do Colégio Comunitário do Borough de Manhattan, na 30 West
Broadway, foi condenado devido aos danos nos ataques e está sendo reconstruído.
Outros edifícios vizinhos, como o 90 West Street e o Edifício Verizon sofreram
grandes danos, mas foram restaurados. Os edifícios do World Financial Center, o
One Liberty Plaza, o Millenium Hilton e o 90 Church Street tiveram danos
moderados e já foram restaurados. Os equipamentos de telecomunicações no topo
da Torre Norte também foram destruídos, mas as estações de mídia rapidamente
foram capazes de redirecionar os seus sinais e retomar as transmissões.
O Pentágono foi severamente danificado pelo impacto
do Voo 77 da American Airlines e por incêndios subsequentes, causando o
desabamento de uma das seções do edifício. Ao se aproximar do Pentágono, as
asas do avião derrubaram postes de luz e seu motor direito quebrou um gerador
antes de cair no lado ocidental do edifício, matando todos os 53 passageiros,
os cinco sequestradores e 6 tripulantes. O avião atingiu o Pentágono no nível
do primeiro andar. A parte dianteira da fuselagem desintegrou-se durante o
impacto, enquanto que as seções centrais e a cauda mantiveram-se em movimento
por uma fração de segundo. Detritos provenientes da cauda penetraram mais fundo
no edifício, quebrando por 94 metros três dos cinco anéis mais externos do
edifício.
Resgate e
recuperação
O Corpo de Bombeiros da Cidade de Nova York (FDNY)
rapidamente mandou 200 unidades (metade do departamento) para o local dos
ataques, cujos esforços foram completados por vários bombeiros de folga e
paramédicos. O Departamento de Polícia da Cidade de Nova Iorque (NYPD) enviou
Unidades de Serviço de Emergência (ESU) e outros policiais, juntamente com a
implantação de sua unidade de aviação. Uma vez em cena, o FDNY, NYPD e
policiais da Autoridade Portuária não coordenaram os esforços e realizaram
buscas redundantes por vítimas civis. Com as condições deterioradas, a unidade
de aviação da NYPD retransmitia informações aos comandantes dos bombeiros, que
emitiam ordens para o seu pessoal evacuar as torres, de modo que a maioria dos
oficiais estava em condições de segurança antes de evacuar os edifícios que
desmoronaram. Com postos de comando criados separadamente e comunicações de
rádio incompatíveis entre os organismos, os avisos não foram repassados aos
comandantes do FDNY.
Após a primeira torre desabar os comandantes dos
bombeiros enviaram os avisos de evacuação, no entanto, devido a dificuldades
técnicas com o mau funcionamento do sistema repetidor de rádio, os bombeiros
não ouviram muitas das ordens de evacuação. Os atendentes do número de
emergência também receberam informações de chamadas que não foram repassadas aos
comandantes no local. Poucas horas depois do ataque uma importante operação de
busca e resgate foi lançada. Depois de meses de operações, o local do World
Trade Center foi limpo no final de maio de 2002.
Responsabilidade
Al-Qaeda
A origem da Al-Qaeda pode ser rastreada até 1979,
quando a União Soviética invadiu o Afeganistão. Osama bin Laden viajou para o
Afeganistão e ajudou a organizar mujahidinárabes para resistir aos soviéticos. Sob
a orientação de Ayman al-Zawahiri, Bin Laden tornou-se mais radical. Em 1996,
Bin Laden divulgou sua primeira fatwa, pedindo para os soldados americanos
deixarem a Arábia Saudita. Em um segundo fatwa em 1998, Bin Laden delineou suas
objeções à política externa americana em relação a Israel, bem como a contínua
presença de tropas americanas na Arábia Saudita após a Guerra do Golfo. Bin
Laden usou textos islâmicos para exortar os muçulmanos a atacar americanos e,
de acordo com bin Laden, muçulmanos juristas "têm ao longo da história
islâmica concordado unanimemente que a jihad é um dever individual se o inimigo
destrói os países muçulmanos."
Osama Bin
Laden
Bin Laden,
quem orquestrou os ataques, inicialmente negou, mas depois admitiu seu
envolvimento com homens de sua família nos atentados. A rede Al Jazeera
transmitiu uma declaração de Bin Laden em 16 de setembro de 2001, afirmando que
"gostaria de salientar que eu não realizei este ato, que parece ter sido
realizado por indivíduos com motivos próprios". Em novembro de 2001, as
forças americanas recuperaram uma fita de vídeo de uma casa destruída em
Jalalabad, no Afeganistão. Na fita, Bin Laden é visto falando com Khaled
al-Harbi e admite a presciência dos ataques. Em 27 de dezembro de 2001, um
segundo vídeo de Bin Laden foi divulgado. Nas filmagens, ele disse: "o
terrorismo contra os Estados Unidos merece ser louvado, porque é uma resposta à
injustiça, com o objetivo de forçar a América a parar com seu apoio à Israel,
que mata nosso povo", mas ele parou de admitir a responsabilidade pelos ataques.
Pouco antes da eleição presidencial nos Estados
Unidos em 2004, em uma declaração gravada, Bin Laden reconheceu publicamente o
envolvimento da Al-Qaeda nos ataques aos Estados Unidos e admitiu a sua ligação
direta com os atentados. Ele disse que os ataques foram realizados porque
"somos livres ... e queremos recuperar a liberdade sob a nossa nação. Ao
minar a nossa segurança, nós minamos a sua." Bin Laden disse que orientou
pessoalmente seus seguidores a atacar o World Trade Center. Outro vídeo obtido
pela Al Jazeera em setembro de 2006 mostra bin Laden com Ramzi bin al-Shibh,
bem como dois sequestradores, Hamza al-Ghamdi e Wail al-Shehri, enquanto faziam
os preparativos para os ataques. Os Estados Unidos jamais indiciaram formalmente
Osama bin Laden pelos ataques de 11 de setembro de 2001, mas ele esteve na
lista dos mais procurados pelo Escritório Federal de Investigação (FBI) por
causa dos bombardeios das embaixadas americanas em Dar es Salaam, na Tanzânia,
e em Nairóbi, no Quênia. Depois de uma perseguição de quase 10 anos, Bin Laden
foi morto por forças especiais americanas em um complexo em Abbottabad, no Paquistão,
em 2 de maio de 2011.
Reconstrução
O memorial Tribute in Light em 11 de setembro de
2014, no décimo terceiro aniversário dos ataques, visto de Bayonne, Nova
Jersey. O edifício à esquerda é o novo One World Trade Center. No dia dos
ataques, o então prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, proclamou, "Nós
vamos reconstruir. Nós vamos sair dessa mais fortes do que antes, mais fortes
politicamente, economicamente mais fortes. A linha do horizonte será feita toda
de novo." A Lower Manhattan Development Corporation, empresa responsável
pela coordenação dos esforços de reconstrução no local do World Trade Center,
foi criticada por fazer pouco com o financiamento direcionado para o enorme esforço
de reconstrução.
Além da construção do World Trade Center 7, junto ao
local principal e concluído em 2006, e da Estação PATH, que abriu no final de
2003, o trabalho na reconstrução do local principal do World Trade Center foi
adiado até final de 2006, quando o arrendatário Larry Silverstein e a
Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey chegaram a um acordo sobre o
financiamento dos novos edifícios. A One World Trade Center está em construção
no local e, com 541 metros após a conclusão em 2011, se tornará um dos
edifícios mais altos na América do Norte, perdendo apenas para a CN Tower em
Toronto, Canadá. No local do World Trade Center, mais três torres estão sendo
construídas à leste de onde as torres originais estavam. Embora a construção de
todas as três torres já tenha começado, elas estão previstas para serem
concluídas pouco depois da conclusão do One World Trade Center. A seção
danificada do Pentágono foi reconstruída e ocupada dentro de um ano após os
ataques.
Motivos
Alega-se que os três principais motivos para os
ataques de 11 de setembro sejam a presença americana na Arábia Saudita, o apoio
a Israel por parte dos Estados Unidos e as sanções contra o Iraque. Estes
motivos foram ditos explicitamente pela Al-Qaeda em declarações pretéritas aos
atentados, incluindo a fatwā de agosto de 1996 e um pequeno fatwā publicado em
fevereiro de 1998. Após os ataques, Bin Laden e Al-Zawahiri publicaram fitas de
vídeos e fitas de áudio adicionais, algumas delas repetindo as razões pelos
ataques. Duas dessas publicações merecem destaque: "Carta para a
América" de 2002, e um vídeo de 2004 mostrando Bin Laden. Além de
pronunciamentos diretos de Bin Laden e a Al-Qaeda, inúmeros analistas políticos
têm postulado outras motivações para os ataques. Bin Laden disse que o profeta
Maomé bania a "presença permanente de infiéis na Arábia". No fatwā de
1998, a Al-Qaeda escreveu que "Por mais de sete anos, os Estados Unidos
têm vindo a ocupar as terras do Islã e os lugares mais santos, a Península
Arábica, saqueando suas riquezas, mandando em seus governantes, humilhando seu
povo, aterrorizando seus vizinhos, e transformando as bases da península em uma
liderança para lutar com os povos muçulmanos vizinhos." Em uma entrevista
em 1999 com o repórter paquistanês Rahimullah Yusufzai, Bin Laden disse que
pressentia que os norte-americanos estavam "perto demais de Meca" e
considerou que isto era uma provocação à todo o mundo muçulmano.
Em novembro de 2002, na "Carta para a
América", Bin Laden disse que o apoio dos Estados Unidos à Israel era
outro motivo: "A criação e manutenção de Israel é um dos maiores crimes, e
vocês são os líderes desses criminosos. E, claro, não há necessidade de
explicar e demonstrar o grau de apoio americano a Israel. A criação de Israel é
um crime que deve ser apagado. Toda e qualquer pessoa cujas mãos se tornaram
poluídas do contributo para este crime tem de pagar o seu preço, e pagar por
isso fortemente." Em 2004 Bin Laden reforçou que o apoio à Israel era um
dos motivos dos atentados. Vários analistas, incluindo John Mearsheimer e
Stephen Walt, autores do livro The Israel Lobby and U.S. Foreign Policy, também
argumentam que o principal motivo dos ataques de 11 de setembro foi o apoio que
os Estados Unidos deu à Israel.
No fatwā de 1998, a Al-Qaeda pronunciou que as
sanções do Iraque eram razões para matar os estadunidenses: "apesar da
grande devastação infligida ao povo iraquiano pela aliança cruzado-sionista, e
apesar do grande número de pessoas mortas, que ultrapassou um milhão... Apesar
de tudo isso, os americanos estão mais uma vez contra a tentativa de repetir os
massacres horrendos, como se eles não se contentassem com o bloqueio prolongado
imposto após a guerra feroz ou a fragmentação e destruição... Com base nisso, e
em conformidade com a ordem de Deus, emitimos a fatwa que se segue para todos
os muçulmanos: A decisão de matar os americanos e seus aliados, civis e
militares é um dever individual de todo muçulmano..." Em adição a esses motivos
dados pela própria Al-Qaeda, alguns analistas têm sugerido outras razões,
muitas vezes rejeitadas, incluindo uma humilhação que o mundo islâmico teria ao
ficar para trás do mundo ocidental, especialmente pela diferença expressiva da
economia devido à globalização recente. Outro motivo especulado pelos
ocidentais é o de que os terroristas teriam o desejo de provocar os Estados
Unidos para uma guerra mais ampla contra o mundo islâmico, com a esperança de
motivar mais aliados a apoiarem a Al-Qaeda.
Reação
internacional
Os ataques
foram anunciados pelos meios de comunicação e governos de todo o mundo. Em todo
o planeta, as nações pró-americanas ofereceram apoio e solidariedade. Líderes
na maioria dos países do Oriente Médio e Afeganistão, condenaram os ataques. O
Iraque foi uma notável exceção, ao fazer uma declaração oficial imediata,
dizendo: "os cowboys americanos estão colhendo os frutos de seus crimes
contra a humanidade". Embora o governo da Arábia Saudita tenha condenado
oficialmente os ataques, muitos sauditas apoiam a causa de Bin Laden. Como nos
Estados Unidos, após os ataques houve um aumento das tensões entre muçulmanos e
não-muçulmanos em outros países. A Resolução 1368 do Conselho de Segurança das
Nações Unidas condenou os ataques e manifestou disponibilidade para tomar todas
as medidas necessárias para responder e combater todas as formas de terrorismo,
em conformidade com a sua Carta Magna. Vários países introduziram algum tipo de
legislação antiterrorismo e congelaram as contas bancárias suspeitas de terem
ligações com a Al-Qaeda. A aplicação da lei e as agências de inteligência em
vários países também prenderam supostos terroristas.
Dezenas de milhares de pessoas tentaram fugir do
Afeganistão após os ataques, temendo uma resposta por parte do governo dos
Estados Unidos. O Paquistão, que já abriga muitos refugiados afegãos de
conflitos anteriores, fechou sua fronteira com o Afeganistão em 17 de setembro
de 2001. Cerca de um mês após os ataques, os Estados Unidos lideraram uma ampla
coalizão de forças internacionais para derrubar o regime talibã no Afeganistão
por ter acolhido a al-Qaeda. Embora as autoridades paquistanesas terem
inicialmente relutado em se alinhar com os Estados Unidos contra o talibã, elas
permitiram o acesso da coalizão a suas bases militares e mais de 600 presos
foram entregues para os Estados Unidos como suspeitos membros da al-Qaeda. Os
Estados Unidos usaram a Prisão de Guantánamo, na Base Naval da Baía de
Guantánamo em Cuba, para manter os presos que eles definiram como "combatentes
inimigos ilegais". A legitimidade destas detenções foi questionada pela
União Europeia e por organizações de direitos humanos.
CONSEQUÊNCIAS
POSTERIORES
Efeitos
econômicos
Os ataques tiveram um impacto econômico
significativo nos Estados Unidos e nos mercados mundiais. A New York Stock
Exchange (NYSE), a American Stock Exchange (AMEX) e a NASDAQ não abriram em 11
de setembro e permaneceram fechadas até 17 de setembro. Quando os mercados de
ações reabriram, o Dow Jones Industrial Average (DJIA), índice do mercado de
ações, caiu 684 pontos, ou 7,1%, para 8.921, um recorde de recuo de um ponto em
um dia. Até o final de semana, o DJIA tinha caído 1.369,7 pontos (14,3%), até
então, a maior queda em uma semana na história, embora mais tarde ultrapassada
em 2008, durante a crise financeira global. As bolsas estadunidenses perderam
1,4 trilhão de dólares em valor em uma semana. Isto é o equivalente a 1,72
trilhão de dólares em termos atuais.
Em Nova York, cerca de 430 mil postos de trabalho
por mês e 2,8 bilhões de dólares em salários foram perdidos nos três meses
seguintes ao 11/09. Os efeitos econômicos foram mais fortes principalmente nos
setores econômicos da cidade que lidavam com exportações. Estima-se que o PIB
da cidade diminuiu 27,3 bilhões dólares nos últimos três meses de 2001 e em
todo o ano de 2002. O governo federal concedeu 11,2 bilhões de dólares em
assistência imediata ao Governo de Nova Iorque em setembro de 2001 e 10,5
bilhões de dólares no início de 2002 para o desenvolvimento econômico e para
necessidades de infraestrutura.
Os ataques de 11 de setembro também prejudicaram as
pequenas empresas em Lower Manhattan, próximas ao World Trade Center,
destruindo ou deslocando cerca de 18.000 delas. Foi prestada assistência por
empréstimos Small Business Administration e pela Community Development Block
Grants and Economic Injury Disaster Loans do governo federal. Cerca de
2.960.000 m² do espaço de escritórios de Lower Manhattan foi danificado ou
destruído. Muitos se perguntam se esses postos de trabalho seriam repostos e se
a base tributária danificada iria se recuperar. Os estudos dos efeitos
econômicos do 11 de setembro mostram que o mercado imobiliário de escritórios
em Manhattan e o emprego de escritórios foram menos afetados do que o inicialmente
esperado, devido as necessidades de serviços financeiros da indústria. O espaço
aéreo estadunidense foi fechado por vários dias após os ataques e as viagens
aéreas diminuíram após a sua reabertura, levando a uma redução de quase 20% da
capacidade de transporte aéreo e agravando os problemas financeiros da
indústria aérea do país.
Efeitos na
legislação antiterrorismo
Como resultado dos ataques, muitos governos por todo
o mundo alteraram ou criaram uma legislação antiterrorismo. Na Alemanha, onde
vários dos terroristas do 11 de setembro tinham morado e tirado proveito das
políticas alemãs liberais de asilo, dois grandes pacotes de leis antiterrorismo
foram decretados. O primeiro removeu brechas legais que permitiam que
terroristas vivessem e levantassem dinheiro na Alemanha. O segundo abordou a
eficácia e a comunicação da inteligência do governo e a aplicação da lei. O
Canadá aprovou Lei Canadense Antiterrorismo, a primeira legislação
antiterrorismo da nação. O Reino Unido decretou a Lei de Antiterrorismo, Crime
e Segurança de 2001 e a Lei de Prevenção ao Terrorismo de 2005. A Nova Zelândia
decretou a Lei de Supressão ao Terrorismo de 2002.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Segurança
Interna foi criado para coordenar os esforços nacionais antiterrorismo. O USA
PATRIOT Act deu ao governo federal mais poder, incluindo a autoridade de deter
estrangeiros suspeitos de terrorismo por uma semana sem acusação, para
monitorar as comunicações de telefone, e-mail e o uso da internet por suspeitos
de terrorismo e para processar suspeitos de terrorismo sem restrições de tempo.
A Administração Federal de Aviação (FAA) ordenou que os cockpits dos aviões
deviam ser reforçados para evitar que terroristas tomem o controle das
aeronaves e permitiu a presença de oficiais do governo em voos. Além disso, a
Lei de Segurança da Aviação e Transportes tornou o governo federal, e não mais
os aeroportos, os responsáveis pela segurança dos aeroportos. A lei criou uma
força de segurança federal para inspecionar passageiros e bagagens, causando
atrasos e preocupação com a privacidade dos passageiros.
Efeitos na
saúde
As milhares de toneladas de detritos tóxicos
resultantes do colapso das Torres Gêmeas consistiram em mais de 2 500
contaminantes, incluindo agentes cancerígenos conhecidos. Isto conduziu a
doenças debilitantes entre os trabalhadores de emergência e de resgate, que
muitos afirmam serem diretamente relacionados com a exposição de detritos. Por
exemplo, o oficial do NYPD, Macri Frank, morreu de câncer de pulmão que se
espalhou por todo o seu corpo em 3 de setembro de 2007; sua família afirma que
o câncer é o resultado de longas horas no local dos atentados e requer a linha
de benefícios em caso de morte, que a cidade de Nova Iorque tem ainda de se
pronunciar sobre. Os efeitos na saúde também se estenderam para alguns
moradores, estudantes e trabalhadores de escritórios de Lower Manhattan e do
Chinatown da cidade. Várias mortes foram ligadas à poeira tóxica causada pelo
colapso do World Trade Center e os nomes das vítimas serão incluídas no memorial
do World Trade Center. Existe também a especulação científica que a exposição a
vários produtos tóxicos no ar podem ter efeitos negativos no desenvolvimento
fetal. Devido a este risco potencial para crianças o centro de saúde ambiental
está atualmente analisando as crianças cujas mães estavam grávidas durante o colapso
do WTC e estavam morando ou trabalhando perto das torres do World Trade Center.
Um estudo da equipe de resgate lançado em abril de 2010 constatou que todos os
trabalhadores estudados tinham comprometimento da função pulmonar e que de 30%
a 40% dos trabalhadores estavam relatando sintomas persistentes que começaram
no primeiro ano do ataque com pouca ou nenhuma melhora desde então.
As disputas legais sobre os custos de atendimento de
doenças relacionadas com os ataques ainda estão no sistema judicial. Em 17 de
outubro de 2006, o juiz federal Alvin Hellerstein rejeitou a recusa de Nova
Iorque para pagar os custos da saúde para os trabalhadores de salvamento,
permitindo a possibilidade de vários processos contra a cidade. Os funcionários
do governo foram acusados de incitar o público a retornar à Lower Manhattan nas
semanas logo após os ataques. Christine Todd Whitman, administradora da Agência
de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), na sequência dos ataques, foi
duramente criticada por dizer incorretamente que a área dos ataques era
ambientalmente segura. O presidente George W. Bush foi criticado por interferir
nas interpretações da EPA e por pronunciamentos sobre a qualidade do ar na
sequência do ataques. Além disso, o então prefeito, Rudolph Giuliani, foi
criticado por incitar o pessoal do setor financeiro para voltar rapidamente à
maior área de Wall Street. Alguns estadunidenses ficaram preocupados com a
possibilidade de utilizar aviões para viagens, fazendo maior uso de automóveis.
Isto resultou em uma estimativa 1 595 mortes "em excesso" nas
auto-estradas do país no ano seguinte aos atentados.
Impacto
cultural
O impacto do 11 de setembro se estende para além da
geopolítica na sociedade e na cultura em geral. Algumas das reações imediatas
aos atentados incluíram maior foco na vida familiar, maior participação na
igreja e expressões aumento de patriotismo, como hastear a bandeira. A
indústria do rádio respondeu removendo certas músicas das listas de reprodução
e os ataques foram posteriormente utilizados como background ou como elementos
temáticos no cinema, televisão, música e literatura. Programas de televisão já
em execução e programas desenvolvidos após os ataques têm refletido as
preocupações culturais pós-11 de Setembro. As teorias conspiratórias sobre os
ataques de 11 de setembro de 2001 tornaram-se fenômenos sociais, apesar do
apoio insignificante de tais opiniões por cientistas, engenheiros, especialistas
e historiadores renomados. O 11 de Setembro também teve um grande impacto sobre
a fé religiosa de muitos indivíduos; para alguns a reforçou para encontrar
consolo para lidar com a perda de entes queridos e superar a dor, outros
começaram a questionar sua fé ou a perderam totalmente, porque não conseguiam
conciliar os ataques com a sua visão religiosa.
CONCLUSÃO
Concluo que, os
ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 estão entre os acontecimentos da
história humana que mais geraram impacto internacionalmente. Esses ataques, que
compuseram o cenário do maior atentado terrorista já feito, foram levados a
cabo a partir do sequestro de quatro aviões comerciais de grande porte, que
foram conduzidos a quatro alvos específicos. Três desses aviões conseguiram
completar o plano de ataque; o quarto, que seria lançado em algum ponto de Washington,
possivelmente a Casa Branca, caiu em Shanksville, na Pensilvânia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Ataques de 11 de setembro de 2001. Disponível em: https://pt.wikipedia. org/wiki/11_de_setembro
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