Huíla
Huíla | |
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Localidade de Angola ![]() (Província) | |
![]() Paisagem da Huíla | |
Dados gerais | |
Orago | Cristo Rei |
Gentílico | Mumuíla |
Província | Huíla |
Município(s) | Caconda, Cacula,Caluquembe, Chiange,Chibia, Chicomba, Chipindo,Cuvango, Humpata, Jamba,Lubango, Matala, Quilenguese Quipungo |
Características geográficas | |
Área | 79.022 km² |
População | 1.500.000 hab. |
Densidade | 33/km2 hab./km² |
![]() | |
Província da | |
Dados adicionais | |
Prefixo telefónico | +244 |
Sítio | [www.huila.gov.ao] |
Projecto Angola • Portal de Angola | |
Huíla é uma província do sul de Angola. Tem cerca de 1 500 mil habitantes, e é a segunda província mais populosa de Angola depois de da capital Luanda tem uma dimensão de 79 022 km². A sua capital é a cidade do Lubango. É constituída por 14 municípios: Caconda, Cacula, Caluquembe, Chiange, Chibia, Chicomba, Chipindo, Cuvango, Humpata, Jamba, Lubango, Matala,Quilengues e Quipungo.
População
A população original da área compunha-se de khoisan, dos quais ainda existem pequenos grupos remanescentes. Os khoisan foram marginalizados por povos de pastores ou de agro-pastores de diversas proveniências e que hoje constituem uma variedade de etnias[1] . As etnias agro-pastoras fazem parte do grupo relativamente heterogéneo dos Nhaneca-Humbe, com destaque para os mwila, que são os mais numerosos e de cujo nome o planalto e a província da Huíla derivam as suas designações. De entre as etnias pastoras, os kuvale têm o peso maior[2] .
Transportes
O governo tem trabalhado na recuperação da rede de estradas de ligação da sede da província a todos os municípios, bem como a todo o país. O sector ferroviário na província permite o transporte de pessoas e bens nos ramais Lubango/Namibe e Matala/Namibe, embora ainda com uma operacionalidade limitada. A província conta com uma ligação aérea regular aos principais centros do país, e uma ligação internacional com a Namíbia.[3]
Educação
Huíla conta com a existência de uma rede escolar que funciona em toda a província e comporta um total de cerca de 1 300 escolas do I, II, III níveis, 4 institutos de ensino médio, 4 centros de formação profissional e a Universidade com as faculdades de Economia e de Direito, o Instituto Superior de Ciências da Educação, e ainda 11 escolas privadas. [4]
Referências
- ↑ Carlos Estermann (1956). Etnografia do Sudoeste de Ango==editora=Junta de Investigações do Ultramar. Em termos gerais, continua a manter-se o panorama esboçado neste livro (Lisboa [s.n.]). Parâmetro desconhecido
|volumes=
ignorado (|volume=
) (Ajuda) - ↑ Júlio Artur de Morais (1974). Contribution à l'étude des écosystèmes pastoraux: Les Vakuvals du Chingo VII. Dissertação de doutoramento (Paris: Université de Paris).
- ↑ COUCELO, Josefina Maria Costa Parreira Cruz - Caracterização de hábitos alimentares na Província da Huíla, Angola: contribuição para a elaboração de um guia alimentar
- ↑ COUCELO, Josefina Maria Costa Parreira Cruz - Caracterização de hábitos alimentares na Província da Huíla, Angola: contribuição para a elaboração de um guia alimentar
Bibliografia
- José Pereira Neto, O Baixo Cunene: Subsídios para o seu desenvolvimento, Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar, 1963
- Carlos Alberto Medeiros (1976). A colonização das Terras Altas da Huíla (Angola) (Lisboa: Centro de Estudos Geográficos/Universidade de Lisboa & Instituto de Altos Estudos).
- Elisete Marques da Silva, Impactos da ocupação colonial nas sociedades rurais do Sul de Angola, Lisboa: Centro de h Africanos/ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, 2003
- José Manuel Gonçalves, Dinâmicas sociais na estruturação geoeconómica do Baixo Kunene: Novas e velhas transumâncias, in: Fernando Florêncio et alii, Vozes do Universo Rural: Reescrevendo o Estado em África, Lisboa: Gerpress, 2010, pp. 237 - 267
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