Introdução
Teoria da
contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas
organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende.
Aabordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as
condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance
eficaz dos objetivos da organização.
As variáveis ambientais são variáveis independentes,
enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro de uma
relação funcional. Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas
variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência
de técnicas administrativas.
Em vez de relação de causa e efeito entre as
variáveis do ambiente (independentes) e as variáveis administrativas
(dependentes), existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional
é do tipo "se-então" e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos
da organização.
A relação funcional entre as variáveis independentes
e dependentes não implica que haja uma relação de causa-e-efeito, pois a gestão
é ativa e não passivamente dependente na prática da gestão contingencial.
O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação
são certamente importantes, porém, eles não são suficientes. As relações
funcionaisentre as condições ambientais e as práticas administrativas devem ser
constantemente identificadas e especificadas.
Segundo Chiavenato (Chiavenato, Idalberto;
Administração: Teoria, Processo e Prática, 3ª Edição, pág. 22), "as
empresas bem sucedidas são aquelas que conseguem adaptar-se adequadamente às
demandas ambientais." As características das organizações dependem das
características do ambiente que estão inseridas. Nesse sentido, o ambiente
molda as organizações.
Teoria
A Teoria contingencial nasceu a partir de uma série
de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estrutura
organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. Essas
pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam compreender
e explicar o modo pelo qual as empresas funcionavam em diferentes condições.
Estas condições variam de acordo com o ambiente ou
contexto que as empresas escolheram como seu domínio de operações. Por outras
palavras, essas condições são ditadas de acordo com o seu ambiente externo.
Essas contingências externas podem ser consideradas como oportunidades ou como
restrições que influenciam a estrutura e os processos internos das
organizações.
Pesquisas foram realizadas na década de 1960 sobre a
relação entre modelos de estruturas organizacionais e a eficácia em
determinados tipos de indústria. Os resultados surpreenderam, pois indicava que
não havia uma forma melhor ou única, e sim que tanto a estrutura quanto o
funcionamento das organizações dependiam da relação com o ambiente externo.
Abordaremos cinco das principais pesquisas.
A palavra contingência significa algo incerto ou
eventual, que pode suceder ou não, refere-se a uma proposição que só pode ser
conhecida pela experiência e pela evidência e não pela razão.
A teoria da contingência vai bem mais longe do que a
teoria de sistemas quando aborda a problemática do ambiente. Na teoria da
contingência as condições de ambiente é que causam transformações no interior
das organizações. Ou seja, o ambiente explica o fenômeno organizacional. Há
quem negue esta influência total do ambiente sobre a organização. O argumento é
que a influência sobre a organização é ditada não pelo ambiente, mas apenas
pelo que interessa diretamente a organização, isto é, a tecnologia existente no
ambiente.
Poderíamos dizer que uma corrente considera o
ambiente total vital para a organização, e uma outra corrente que considera o
ambiente de forma parcial. De qualquer maneira é o ambiente que conduz a vida
da organização.
Uma característica relevante da teoria da
contingência é a de que não se consegue um alto nível de sofisticação
organizacional com a aplicação de um só modelo, ou seja, não há uma só forma de
tornar uma organização eficaz e eficiente. Haverá sempre diferentes
alternativas (equifinalidade) para o encaminhamento de estudos, problemas e
carências organizacionais.
A teoria da
contingência apresenta os seguintes aspectos básicos:
·
A organização é
de natureza sistêmica, isto é, ela é um sistema aberto.
·
As
características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o
ambiente.
·
As
características ambientais são as variáveis independentes, enquanto as
características organizacionais são variáveis dependentes daquelas.
A origem da Teoria da Contingência se deu pela
pesquisa de Lawrence e Lorsch sobre a confrontação da organização versus
ambiente. Os dois pesquisadores, preocupados com as características que devem
ter as empresas para enfrentar com eficiência as diferentes condições externas
e tecnológicas, fizeram a pesquisacom dez empresas em diferentes meios industriais.
A pesquisa foi inicialmente imaginada com o sentido de aplicação da teoria de
sistemas abertos a problemas de estruturas organizacionais e de prática
administrativa. O resultado final do estudo encaminhou a problemática
organizacional para dois aspectos básicos: diferenciação e integração.
Surgiu, também, a partir dos resultados de várias
pesquisas que procuraram verificar os modelos de estruturas organizacionais
mais eficazes em determinados tipos de empresas. As pesquisas, cada qual
isoladamente, pretendiam confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os
pressupostos da Teoria Clássica. Os seus resultados conduziram a uma nova
concepção de organização: a estrutura da organização e o seu funcionamento são
dependentes das características do ambiente externo. Não há um único e melhor
jeito (the best way) de organizar.
As condições sob as quais as empresas trabalham são
ditadas “de fora” delas, isto é, do seu ambiente. As contingências externas
oferecem oportunidades e imperativos ou restrições e ameaças que influenciam a
estrutura organizacional e os processos internos das empresas.
Pesquisas
Pesquisa de
Lawrence e lorsch sobre ambientes
Lawrence e Lorsch fizeram uma pesquisa sobre o
defrontamento entre organização e ambiente que marca o aparecimento da Teoria
da Contingência. A denominação Teoria da Contingência derivou desta pesquisa. A
pesquisa envolveu dez empresas em três diferentes meios industriais —
plásticos, alimentos empacotados e recipientes (containers). Os autores
concluíram que os problemas organizacionais básicos são a diferenciação e a
integração.
A diferenciação parte da relação que cada subsistema
da organização tem unicamente com o que lhe é relevante. Se os ambientes
específicos diferirem quanto as demandas que fazem, aparecerão diferenciações na estrutura e na
abordagem empregadas pelas unidades ou
subsistemas. Em outras palavras, do ambiente geral emergem ambientes
específicos, cada um correspondendo a um ou mais subsistemas ou unidades da
organização.
O conceito de integração é justamente o oposto do
conceito anterior. Integração refere-se ao processo gerado por pressões vindas
do ambiente global da organização no sentido de alcançar unidades de esforços e
coordenação entre os vários órgãos ou subsistemas. Segundo ainda os pesquisadores,
os principais meios de integração encontrados nas empresas estudadas foram:
·
Um sistema
formal de coordenção para assegurar a integração;
·
Relacionamento
administrativo direto entre unidades (subsistemas);
·
Hierarquia
administrativa;
·
Utilização de
grupos interfuncionais em um ou mais níveis de administração;
·
Provisão para
relações especiais entre indivíduos e criação de uma unidade de integração.
Esses meios de integração também são encontrados no
Brasil, principalmente em organizações de razoável complexidade. Contudo, o
item “e” é encontrado em um número mínimo de organizações e, via de regra, a
preocupação do funcionário da área de recursos humanos é a de comunicar, por
via oral, o regulamento da organização. Mas, enfim, existe.
Pesquisa de Chandler
sobre estratégia e estrutura
Chandler realizou uma investigação histórica sobre
as mudanças estruturais de grandes organizações relacionando-as com a
estratégia de negócios e examinou comparativamente essas corporações
americanas, demonstrando como a sua estrutura foi sendo continuamente adaptada
e ajustada à sua estratégia.
A estrutura Organizacional corresponde ao desenho da
organização, isto é, à forma organizacional que ela assumiu para integrar seus
recursos, enquanto a estratégia corresponde ao plano global de alocação de
recursos para atender às demandas do ambiente. Para Chandler, as grandes
organizações passaram por um processo histórico que envolveu quatro fases
distintas: acumulação de recursos, racionalização do uso dos recursos, continuação
do crescimento e racionalização dos recursos em expansão.
As diferentes espécies de estruturas organizacionais
foram necessárias para tocar diferentes estratégias e enfrentar diferentes
ambientes. A alteração ambiental é o fator principal da alteração da estrutura.
Em resumo, diferentes ambientes levam as empresas a adotar novas estratégias e
as novas estratégias exigem diferentes estruturas organizacionais. Uma coisa
conduz à outra.
Pesquisa de
Burns e stalker sobre organizações
Tom Burns e G.M. Stalker pesquisaram vinte
indústrias inglesas para verificar a relação entre as práticas administrativas
e o ambiente externo dessas indústrias. Classificaram as empresas pesquisadas
em dois tipos: organizações “mecanísticas” e “orgânicas”.
As organizações
mecanísticas apresentam as seguintes características:
·
Estrutura
burocrática baseada em uma minuciosa divisão do trabalho.
·
Cargos ocupados
por especialistas com atribuições bem definidas.
·
Centralização
das decisões na cúpula da organização.
·
Hierarquia
rígida de autoridade baseada no comando único.
·
Sistemas rígidos
de controle: a informação ascendente sobe através de uma sucessão de filtros e
as decisões descem através de uma sucessão de amplificadores.
·
Predomínio da
interação vertical entre superior e subordinado.
·
Amplitude de
controle administrativo mais estreito.
·
Maior confiança
nas regras e procedimentos formais.
·
Ênfase nos
princípios universais da Teoria Clássica.
As organizações orgânicas
apresentam as seguintes características:
·
Estruturas
organizacionais flexíveis e com pouca divisão de trabalho.
·
Cargos
continuamente redefinidos por interação com outras pessoas que participam da
tarefa.
·
Descentralização
das decisões, delegadas aos níveis inferiores.
·
Tarefas
executadas por meio do conhecimento que as pessoas têm das empresas como um
todo.
·
Hierarquia
flexível, com predomínio da interação lateral sobre a vertical.
·
Amplitude de
controle administrativo mais amplo.
·
Maior
confiabilidade nas comunicações informais.
·
Ênfase nos
princípios da Teoria das Relações Humanas.
A conclusão de Burns e Stalker é que a forma
mecanística de organização é apropriada para condições ambientais estáveis,
enquanto a forma orgânica é apropriada para condições ambientais de mudança e
inovação. No fundo, existe um imperativo ambiental: o ambiente que determina a
estrutura e o funcionamento das organizações.
Toffler em seu livro Choque do Futuro retoma as
conclusões de Burns e Stalker ao salientar que a nova sociedade do futuro será
extremamente dinâmica e mutável. Para poderem acompanhar o ambiente turbulento
e mutável, as organizações precisarão ser orgânicas, isto é, inovadoras,
temporais e antiburocráticas.
Uma nova forma de organização surgirá: a adhocracia,
o inverso da burocracia. A adhocracia (do latim, ad hoc = para isso ou para
este fim) significa uma estrutura flexível capaz de dar-se contínua e
rapidamente às condições ambientais em mutação.
A adhocracia
caracteriza-se por:
·
Equipes
temporárias e multidiciplinares de trabalho, isto e, autônomas e autossuficientes.
·
Autoridade
totalmente descentralizada, ou seja, equipes autogerenciáveis ou
auto-administrativas.
·
Atribuições e
responsabilidades fluidas e mutáveis.
·
Poucas regras e
procedimentos, ou seja, muita liberdade de trabalho.
A adhocracia é um sistema temporário, variável,
fluido e adaptativo, organizado em torno de problemas a serem resolvidos por
equipes de pessoas estranhas entre si e dotadas de habilidades profissionais
diversas.
A adhocracia significa uma trajetória clara rumo à
“desadministração” das organizações para liberá-las do excesso de burocracia.
Pesquisa de Joan
Woodward sobre a tecnologia
Joan Woodward fez uma pesquisa para saber se os
princípios de administração propostos pelas teorias administrativas se
correlacionavam com o êxito do negócio. A pesquisa envolveu uma amostra de 100
firmas, cujo tamanho oscilava de 100 a 8.000 empregados, situadas no sul da
Inglaterra.
As firmas foram
classificadas em três grupos de tecnologia de produção:
1. Produção unitária ou oficina: A produção é feita por
unidades ou pequenas quantidades, cada produto a seu tempo sendo modificado à
medida que é feito.
2. Produção em massa ou mecanizada: A produção é feita
em grande quantidade.
3. Produção em processo ou automatizada: Produção em
processamento contínuo em que um ou poucos operários monitorizam um processo
total ou parcialmente automático de produção.
Os três tipos de tecnologias envolvem diferentes
abordagens na manufatura dos produtos.
As conclusões de
Woodward são as seguintes:
1. O desenho organizacional é afetado pela tecnologia:
as firmas de produção em massa bem-sucedidas são organizadas em linhas
clássicas, com deveres e responsabilidades definidos, unidade de comando,
distinção entre linha e staff e estreita amplitude de controle.
2. Há uma forte correlação entre estrutura
organizacional e previsibilidade das técnicas de produção: a previsão de
resultados é alta para a produção por processamento contínuo e baixo para a
produção unitária (oficina).
3. Organizações com operações estáveis e permanentes
requerem estruturas burocráticas com um sistema mecanístico de administração,
enquanto as organizações inovativas e com tecnologia mutável requerem um
sistema “orgânico” e adaptativo.
4. Há um predomínio das funções na empresa: a
importância de cada função, como vendas, finanças, produção e engenharia na
empresa depende da tecnologia utilizada.
5. Em resumo, há um imperativo tecnológico: a
tecnologia adotada pela empresa determina a sua estrutura e comportamento
organizacional.
Ambiente
Ambiente é o contexto que envolve externamente a
organização (ou o sistema). É a situação dentro da qual uma organização está
inserida.
Os estruturalistas iniciaram a análise das
organizações dentro de uma abordagem múltipla envolvendo a interação entre
organização e ambiente.
Como o ambiente é extremamente vasto e complexo, as
organizações não podem absorvê-lo, conhecê-lo e compreendê-lo em sua totalidade
e complexidade, o que seria inimaginável. O ambiente pode ser analisado em dois
segmentos, o ambiente geral e o ambiente de tarefa.
Ambiente geral:
É o macroambiente, ou seja, o ambiente genérico e
comum a todas as organizações. Tudo o que acontece no ambiente geral afeta
direta ou indiretamente todas as organizações. O ambiente geral é constituído
de um conjunto de condições semelhantes para todas as organizações, como:
1. Condições Tecnológicas
2. Condições Legais
3. Condições Políticas
4. Condições Econômicas
5. Condições Demográficas
6. Condições Ecológicas
7. Condições Culturais
Essas condições são fenômenos ambientais que formam
um campo dinâmico de forças que interagem entre si. Esse campo de forças tem um
efeito sistêmico. Enquanto o ambiente geral é genérico e comum para todas as
organizações, cada organização tem o seu ambiente particular e próprio: o
ambiente de tarefa.
Ambiente de
tarefa:
É o ambiente mais próximo e imediato de cada organização.
É o segmento do ambiente geral do qual cada organização extrai as suas entradas
e deposita as suas saídas. É o ambiente de operações de cada organização e é
constituído por:
1. Fornecedores de Entradas
2. Clientes ou Usuários
3. Concorrentes
4. Entidades Reguladoras
Cada um desses elementos ambientais pode ser uma
organização, grupo, instituição ou indivíduo. Pode ser o governo ou outros
países.
Quando a organização escolhe o seu produto ou
serviço e quando escolhe o mercado onde pretende colocá-los, ela está definindo
o seu ambiente de tarefa. A organização tem poder sobre seu ambiente de tarefa
quando as suas decisões afetam as decisões dos fornecedores de entradas ou
consumidores de saídas.
Ao contrário, a organização tem dependência em
relação ao seu ambiente de tarefa quando as suas decisões dependem das decisões
tomadas pelos seus fornecedores de entradas ou consumidores de saídas. As
organizações procuram aumentar o seu poder e reduzir sua dependência quanto ao
seu ambiente de tarefa e estabelecer o seu domínio. Esse é o papel da
estratégia organizacional.
O problema atual com que as organizações se
defrontam é a incerteza. A incerteza é o desafio atua da Administração.
Contudo, a incerteza não está no ambiente. A incerteza está na percepção e na
interpretação das organizações e não na realidade ambiental percebida. A
incerteza está na cabeça dos seus administradores. A incerteza que se produz na
organização acerca do ambiente é a incerteza de saber quais são as
oportunidades e ameaças existentes no ambiente e como utilizá-las ou evitá-las,
respectivamente.
Tecnologia
Ao lado do ambiente, a tecnologia constitui outra
variável independente que influencia as características organizacionais
(variáveis dependentes). Além do impacto ambiental, existe o impacto
tecnológico sobre as organizações.
As organizações utilizam alguma forma de tecnologia
para executar suas operações e realizar suas tarefas. A tecnologia adotada pode
ser tosca e rudimentar, como pode ser sofisticada.
Sob um ponto de vista administrativo, a tecnologia
se desenvolve nas organizações através de conhecimentos acumulados e
desenvolvidos sobre o significado e execução de tarefas – know-how – e pelas
suas manifestações físicas – máquinas, equipamentos, instalações – constituindo
um complexo de técnicas usadas na transformação dos insumos recebidos em
resultados, isto é, em produtos ou serviços.
A Tecnologia pode estar ou não incorporada a bens
físicos. A tecnologia incorporada está contida em bens de capital,
matérias-primas intermediárias ou componentes etc. Corresponde ao conceito de
hardware. A tecnologia não-incorporada encontra-se nas pessoas – como técnicos,
peritos, especialistas, engenheiros, pesquisadores – sob a forma de
conhecimentos intelectuais ou operacionais, facilidade mental ou manual para
executar as operações, ou em documentos que a registram e visam assegurar sua
conservação e transmissão – como mapas, plantas, desenhos, projetos, patentes,
relatórios. Corresponde ao conceito de software.
A Tecnologia pode ser considerada, ao mesmo tempo,
sob dois ângulos diferentes: como uma variável ambiental e externa e como uma
variável organizacional e interna. Como uma variável ambiental (exógena) ela
influencia a organização no sentido de fora para dentro, como se fora uma força
externa e estranha à organização e sobre a qual a organização tem pouco
entendimento com se fora um recurso próprio e interno atuando sobre os demais
recursos e propiciando melhor desempenho na ação e maior capacidade para a
organização defrontar-se com as forças ambientais.
Conclusão
Em Suma, a palavra contingência significa algo
incerto ou eventual, que pode suceder ou não, refere-se a uma proposição que só
pode ser conhecida pela experiência e pela evidência e não pela razão.
A teoria da contingência vai bem mais longe do que a
teoria de sistemas quando aborda a problemática do ambiente. Na teoria da
contingência as condições de ambiente é que causam transformações no interior
das organizações. Ou seja, o ambiente explica o fenômeno organizacional.
Há quem negue esta influência total do ambiente
sobre a organização. O argumento é que a influência sobre a organização é
ditada não pelo ambiente, mas apenas pelo que interessa diretamente a
organização, isto é, a tecnologia existente no ambiente.
Poderíamos dizer que uma corrente considera o
ambiente total vital para a organização, e uma outra corrente que considera o
ambiente de forma parcial. De qualquer maneira é o ambiente que conduz a vida
da organização.
Referências Bibliográficas
Introdução
à Teoria Geral da Administração 7ª Edição – Idalberto Chiavenato – Editora
Elsevier – 2004 – Rio de Janeiro, RJ
Por:
Frank da Silva Teixeira
Chiavenato,
Idalberto. Introdução à Teoria Geral da gestão. 6ª Edição, Ed. Campus
Chiavenato,
Idalberto. Administração: Teoria, Processo e Prática, 3ª Edição, Ed. Makron
Books.
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