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O Paludismo



Dedicatoria

            Em primeiramente dedicamos este trabalho, a nós, as nossas famílias de casa, especialmente a todos os meus professores e colegas, a todos os que têm acompanhado e contribuido direita ou indireitamente para nossa formação.
Dedicamos este trabalho a todos vocês, Obrigado. 
   




















Agradecimento

Em primeiramente agradecemos a Deus todo poderoso, a quem devemos as nossas vidas, as nossas famílias de casa, especialmente a todos os meus professores e colegas, a todos os que têm acompanhado e contribuido direita ou indireitamente para nossa formação.
Um muito obrigada a todos. 



















Resumo
A necessidade de se falar, da malária, também conhecida como paludismo é uma doença infecciosa causada por um protozoário do tipo Plasmodium. É transmitida aos seres humanos por um mosquito fêmea, o Anopheles, mosquito normalmente encontrado em regiões tropicais. Na realidade, o paludismo desapareceu de regiões temperadas através da drenagem de pântanos. No entanto, a malária representa uma importante doença do viajante, bem antes das hepatites A e B, da AIDS ou da febre tifóide. Assim, podemos ver o retorno da doença nos países ocidentais através da importação pelos viajantes. Leia as estatísticas da malária
O mosquito é o hospedeiro primário deste parasita (ver o nosso infográfico abaixo). Esse mosquito pica ao entardecer, ao contrário do mosquito transmissor da dengue. Uma vez dentro do corpo humano, através da corrente sanguínea, o parasita se multiplica no fígado onde fica em período de latência. As crises de malária aparecem como acessos de febre terça ou quartã, quando o parasita volta à corrente sanguínea ao eclodir dos glóbulos vermelhos. Estes surtos de febre podem ocorrer meses após o retorno das férias, porque o parasita pode permanecer muito tempo no fígado. Mais detalhes em causas e sintomas da malária.
As principais complicações são a anemia e uma grande fadiga. Quando estruturas cerebrais são afetadas com encefalopatia febril, por exemplo, convulsões e coma podem ocorrer. Às vezes pode ser fatal na ausência de atendimento rápido ao paciente. Quando a febre suspeita ocorre após 6 dias do retorno de viagem aos trópicos, é necessário consultar um médico imediatamente. Leia complicações da malária e quando consultar o médico Existem medicamentos para tratar a malária, a mefloquina e a doxiciclina. A prevenção da malária é sempre melhor, através do uso de spray repelente. Especialmente porque há resistência ao tratamento da malária. São possíveis outras medidas preventivas, como o uso de mosquiteiro ou cobrir o corpo ao anoitecer através do uso de roupas compridas. Mais conselhos em bons conselhos para malária e prevenção da malária.







Abstract
The need to speak, malaria, also known as Malaria is an infectious disease caused by protozoa of the Plasmodium type. It is transmitted to humans by a female mosquito, Anopheles, the mosquito usually found in tropical regions. In fact, malaria disappeared from temperate regions by draining swamps. However, malaria is an important disease of the traveler, well before the A and B hepatitis, AIDS or typhoid fever. So we can see the return of the disease in Western countries through importation by travelers. Read the statistics of malaria
The mosquito is the primary host of this parasite (see our infographic below). This mosquito bites at dusk, unlike the transmitter of dengue fever mosquito. Once inside the human body through the bloodstream, the parasite multiplies in liver where it is in the latency period. The malaria crisis appear as Tuesday or quartan fever hits when the parasite back into the bloodstream the outbreak of red blood cells. These outbreaks can occur months after returning from vacation, because the parasite can stay long in the liver. More details on the causes and symptoms of malaria.
The main complications are anemia and a great fatigue. When brain structures are affected with febrile encephalopathy, e.g., convulsions and coma can occur. Sometimes it can be fatal in the absence of rapid patient care. When the suspected fever occurs after six days of travel return to the tropics, you should consult a doctor immediately. Read complications of malaria and when medical advice Are there medicines to treat malaria, mefloquine and doxycycline. The prevention of malaria is always better, by using repellent spray. Especially because there is resistance to treatment of malaria. Other preventive measures are possible, such as using mosquito netting or cover the body in the evening by wearing long clothes. Further advice on good advice for malaria and malaria prevention.











Introdução
O paludismo, também designado por malária, é uma doença tropical de grande relevância, sendo considerada a segunda doença infeciosa que provoca mais vítimas, logo após a tuberculose. É uma doença curável se for rapidamente diagnosticada e tratada.
Transmite-se através da picada de mosquito Anopheles fêmea contaminado com o parasita que, por sua vez, irá provocar uma infeção nos glóbulos vermelhos do indivíduo atingido. Estima-se que 90% dos casos ocorrem na África sub-sahariana e que, por ano, atinja cerca de 30 mil viajantes.
A malária não é uma doença crónica e persistente. Uma vez diagnosticada e corretamente tratada, a infeção não torna a aparecer, ao não ser que a pessoa volte a ser picada..
















Problematica

O que é o Paludismo?
Como se manifestam os sintomas da malárias?
Explica uma das complicações da malária?




















Justificativa

Actualmente, a malária tem causado sérios problemas e preocupações em muitos paises, e em angola especialmente. Escolha do presente tema, foi tomado para, aumentar os nossos orizontes de conhecimentos nesta área, e compreender os processos, metodos e práticas neste campo, e assim poder-mos ajudar no melhoramento deste campo de atuação nas unidades hospitalres visando uma boa prática de atendimento e tratamento aos doentes (pacientes).       




















Objectivo Geral

Revisar  as  principais  questões relativas  ao processo do paludismo (malária).
Aumentar a pratica e métodos de tratamentos, prevenção e medicação do paludismo (malária).       

Objectivos especificos

Analisar os principais aspectos relacionados com paludismo (malária).
Demonstrar a  uma boa pratica  e métodos de tratamentos da doença.
Aplicar medidas, praticas de eticas e implementar programas para que a qualidade do atendimento ao doente seja eficaz.
Aumentar a aprodutividade e bom senso para que os resultados possam ser prositivos paludismo (malária).     
Avaliação da Qualidade dos Serviços a, com relação o paludismo (malária).














Metodologia

A metodologia utilizada no presente trabalho baseou-se na:
Identificação das pratica e técnicas nos serviços de proteção ao paludismo
Informações sobre a paciente e como lhe dar com o paciente;
Informações sobre a técnica e combate ao paludismo (malária)
Via internet.
https://advancecare.pt/glossary/paludismo-malaria/
http://www.criasaude.com.br/N2509/doencas/malaria.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Malária















Sinais e sintomas
Principais sintomas da malária
Os sinais e sintomas da malária manifestam-se geralmente entre 8 a 25 dias após a infecção. No entanto, os sintomas podem-se manifestar mais tarde em indivíduos que tenham tomado medicação antimalárica de prevenção. As manifestações iniciais da doença, iguais em todas as espécies de malária, são semelhantes aos sintomas da gripe, podendo ainda ser semelhantes aos de outras doenças virais e condições clínicas como a sepse ou gastroenterite. Entre os sinais incluem-se dores de cabeça, febre, calafrios, dores nas articulações, vómitos, anemia hemolítica, icterícia, hemoglobina na urina, lesões na retina e convulsões.
O sintoma clássico da malária são ataques paroxísticos, a ocorrência cíclica de uma sensação súbita de frio intenso seguida por calafrios e posteriormente por febre e sudação. Estes sintomas ocorrem a cada dois dias em infecções por P. vivax e P. ovale e a cada três dias em infecções por P. malariae. A infecção por P. falciparum pode provocar febre recorrente a cada 36-48 horas ou febre menos aguda, mas contínua.6
Os casos graves de malária são geralmente provocados por P. falciparum, variante que é muitas vezes denominada "malária falciparum". Os sintomas desta variante manifestam-se entre 9 a 30 dias após a infecção.4 Os indivíduos com ‘’’malária cerebral’’’ apresentam muitas vezes sintomas neurológicos, entre os quais postura anormal, nistagmo, paralisia do olhar conjugado (incapacidade de mover em conjunto os olhos na mesma direção), opistótono, convulsões ou coma.4
Complicações
Existem diversas complicações graves de malária. Entre elas está o desenvolvimento de ’’stress’’ respiratório, no qual se verifica a necessidade de um esforço cada vez maior para respirar associado a sensação de desconforto piscológico, o qual ocorre em 25% dos adultos e 40% das crianças com malária falciparum aguda. Entre as possíveis causas estão a compensação respiratória da acidose metabólica, edema pulmonar não cardiogénico, pneumonia concomitante e anemia grave. Embora a sua ocorrência seja rara em crianças, entre 5% e 25% dos adultos e 29% das grávidas com casos graves de malária desenvolvem Síndrome do desconforto respiratório do adulto. A co-infecção de malária com VIH aumenta a mortalidade. Pode ainda ocorrer febre da água negra, uma complicação na qual a hemoglobina de glóbulos vermelhos danificados se deposita na urina4
A infecção com P. falciparum pode provocar malária cerebral, uma forma grave de malária que envolve encefalopatia. Manifesta-se através do branqueamento da retina, o que pode constituir um sinal clínico auxiliar para distinguir a malária de outras causas de febre.9 Pode também ocorrer esplenomegalia, dor de cabeça intensa, hepatomegalia, hipoglicemia ou hemoglobinúria com insuficiência renal.4 Em casos de malária durante a gravidez, entre as complicações graves estão a morte do feto ou da criança, ou peso à nascença inferior a 2,5 kg,10 em particular na infecção por P. falciparum, mas também por P. vivax.11
Causas
Os parasitas da malária pertencem ao género Plasmodium (filo Apicomplexa). No ser humano, a malária é provocada por P. falciparum, P. malariae, P. ovale, P. vivax e P. knowlesi. Entre a população infectada, a espécie com maior prevalência é a P. falciparum (~75%), seguida pela P. vivax (~20%). Embora a P. falciparum seja a responsável pela maioria das mortes, existem dados recentes que sugerem que a malária por P. vivax está associada a condições que colocam a vida em risco em igual número com a infecção por P. falciparum. A P. vivax é, em proporção, mais comum fora de África. Estão também documentadas várias infecções humanas com diversas espécies de Plasmodium de origem símia; no entanto, com a exceção da P. knowlesi – uma espécie zoonótica que provoca malária nos macacos – a relevância para a saúde pública destas infecções é apenas residual.
Ciclo de vida do parasita
Ciclo de vida dos parasitas da malária. Ao alimentar-se de sangue, um mosquito dá origem à infecção. Numa primeira fase, os esporozoítos entram na corrente sanguínea, depositando-se no fígado. De seguida, infectam as células hepáticas, nas quais se multiplicam formando merozoítos, os quais rasgam as células e regressam à corrente sanguínea. Por último, os merozoítos infectam os glóbulos vermelhos, nos quais se desenvolvem em formas anelares, trofozoítos e esquizontes, que por sua vez irão produzir mais merozoítos. São também produzidas formas sexuais capazes de infectar outro mosquito e dar continuidade ao ciclo de vida.
No ciclo de vida do Plasmodium, a fêmea do mosquito Anopheles (o hospedeiro definitivo) transmite a um vertebrado (o hospedeiro secundário, como o ser humano) uma forma infecciosa móvel (denominada esporozoíto), atuando desta forma como vetor. O esporozoíto percorre os vasos sanguíneos até às células hepáticas, nas quais se reproduz assexualmente (através de esquizogonia tecidual), produzindo milhares de merozoítos. Estes últimos irão infectar mais glóbulos vermelhos e dar início a uma série de ciclos de multiplicação assexuada que produzem entre 8 a 24 novos merozoítos infecciosos cada um, até à célula romper e dar início a um novo ciclo de infecção.
Os restantes merozoítos tornam-se gametócitos imaturos, os quais são os precursores dos gâmetas masculinos e femininos. Quando um mosquito pica uma pessoa infectada, os gametócitos são transportados no sangue e amadurecem no sistema digestivo do mosquito. Os gametócitos macho e fêmea fundem-se e formam um oocineto – um zigoto fertilizado móvel. Por sua vez, os oocinetos transformam-se em novos esporozoítos que migram para as glândulas salivares do insecto, prontos a infectar novos vertebrados. Quando o mosquito se alimenta através da picada, os esporozoítos são injectados para a pele através da sua saliva.19
Só a fêmea do mosquito é que se alimenta de sangue; os machos alimentam-se do néctar de plantas, pelo que não transmitem a doença. As fêmeas do género Anopheles preferem alimentar-se ao longo da noite, iniciando a procura de uma refeição com o pôr do sol. Os parasitas da malária podem também ser transmitidos através de transfusões de sangue, embora a sua ocorrência seja rara.
Malária recorrente
Os sintomas da malária podem ocorrer novamente após períodos sem qualquer sintoma. Dependendo da causa, a recorrência pode ser classificada em recrudescência, recidiva ou reinfecção. A recrudescência verifica-se quando se manifestam novamente sintomas após um período sem qualquer sintoma. É provocada por parasitas no sangue que sobreviveram a um tratamento inadequado ou ineficaz. As recidivas ocorrem quando reaparecem sintomas mesmo após os parasitas terem sido eliminados do sangue, devido à persistência de populações de hipnozoítos adormecidos nas células do fígado. As recidivas ocorrem frequentemente entre 8 a 24 semanas e são mais frequentes nas infecções por P. vivax e P. ovale.
Nos casos de malária por P. vivax em regiões de clima temperado, é comum que os hipnozoítos adormeçam durante o inverno, iniciando-se as recidivas no ano seguinte à picada do mosquito. A reinfecção verifica-se quando o parasita que provocou a infecção anterior foi completamente eliminado do corpo, mas foi introduzido um novo parasita. É difícil distinguir a reinfecção da recrudescência, embora a ocorrência de uma nova infecção no prazo de duas semanas após o tratamento da infecção inicial seja normalmente atribuída ao insucesso desse tratamento.
Fisiopatologia
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Micrografia de uma placenta de um nado-morto devido a um caso de malária durante a gravidez. As estruturas mais escuras nos glóbulos vermelhos indicam a presença dos parasitas.
A infecção de malária desenvolve-se em duas fases: uma que envolve o fígado (fase exoeritrocítica) e outra que envolve os glóbulos vermelhos, ou eritrócitos (fase eritrocítica). Quando um mosquito infectado perfura a pele de uma pessoa para se alimentar de sangue, os esporozoítos presentes na saliva do mosquito penetram na corrente sanguínea e depositam-se no fígado, onde infectam os hepatócitos, reproduzindo-se assexualmente e sem haver manifestação de sintomas ao longo de 8-30 dias.
Depois de um período de dormência no fígado, estes organismos diferenciam-se para produzir milhares de merozoítos, os quais, após romperem as células hospedeiras, se introduzem na corrente sanguínea e infectam os glóbulos vermelhos, dando início à fase eritrocítica do ciclo de vida. O parasita é capaz de abandonar o fígado sem ser detectado, ao se envolver com a membrana celular da célula hepática do hospedeiro. No interior dos glóbulos vermelhos, os parasitas reproduzem-se novamente, também de forma assexuada, rompendo periodicamente as células hospedeiras para infectar novos glóbulos vermelhos.
Alguns esporozoítos P. vivax não se desenvolvem imediatamente em merozoítos, produzindo em vez disso hipnozoítos que permanecem adormecidos por intervalos de tempo que variam entre alguns meses, geralmente 7 a 10 meses, e vários anos. Após o período de hibernação, os hipnozoítos são reativados e produzem merozoítos. Os hipnozoítos são responsáveis pelos longos períodos de incubação e recidivas tardias em infecções por P. vivax, embora se desconheça ainda a sua existência em casos de P. ovale.
O parasita encontra-se relativamente protegido de ataques do sistema imunitário do corpo, uma vez que durante a maior parte do seu ciclo de vida humano se encontra no interior das células do fígado e dos glóbulos vermelhos, sendo por isso relativamente invisível à vigilância imunitária. No entanto, os glóbulos vermelhos infectados em circulação são destruídos no baço. Para evitar a sua destruição, o parasita P. falciparum introduz proteínas adesivas na superfície dos glóbulos vermelhos infectados, o que faz com que os glóbulos se agarrem às paredes dos vasos sanguíneos mais pequenos e não tenham que percorrer o sistema circulatório e passar pelo baço.28 O bloqueio dos vasos pode provocar malária placentária.29 Os glóbulos vermelhos sequestrados podem penetrar na barreira hematoencefálica e provocar malária cerebral.30
Resistência genética
De acordo com uma revisão de 2005, os elevados níveis de letalidade e morbidade provocados pela malária, especialmente pela espécie P. falciparum, são responsáveis pela maior pressão seletiva sobre o genoma humano da história recente. Algumas características genéticas proporcionam alguma resistência à malária, entre os quais a anemia falciforme, talassemia, deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase e a ausência do antígeno de Duffy nos glóbulos vermelhos.
A anemia falciforme provoca um defeito nas moléculas de hemoglobina do sangue. As moléculas de hemoglobina S fazem com que os glóbulos vermelhos assumam uma forma curva semelhante a uma foice (falciforme), em vez da forma bicôncava normal. Devido a esta deformação, a molécula perde alguma da sua eficácia na absorção e libertação de oxigénio.
A infeção faz com que os glóbulos vermelhos se curvem ainda mais, sendo por isso removidos de circulação mais cedo, o que por sua vez reduz a frequência com que os parasitas completam o seu ciclo de vida na célula. Os indivíduos homozigóticos (com duas cópias do alelo anormal) desenvolvem anemia falciforme, enquanto que os heterozigóticos (com um alelo anormal e outro normal) apresentam resistência à malária.
Insuficiência hepática
É pouco comum a ocorrência de insuficiência hepática provocada por malária, sendo geralmente o resultado da coexistência com outras condições que afectam o fígado, como a hepatite viral ou qualquer doença crónica do fígado. A síndrome é por vezes denominada “hepatite malárica”. Embora a sua ocorrência seja ainda considerada rara, a hepatopatia malárica tem vindo a aumentar, sobretudo na Índia e no Sudeste Asiático. A presença de doenças hepáticas em pacientes de malária aumenta a probabilidade de complicações ou morte.
Diagnóstico
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A análise de esfregaços de sangue por microscopia é o exame padrão de diagnóstico de malária. Nesta amostra pode-se observar formas anelares e gametócitos de Plasmodium falciparum entre os glóbulos vermelhos.
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Os exames de diagnóstico rápido (RDT) determinam resultados em cerca de 20 minutos e são úteis em regiões onde não estão disponíveis análises laboratoriais.
Devido à natureza não específica dos sintomas, o diagnóstico de malária em regiões onde não seja endémica exige confirmação redobrada e deve levar em conta factores de diagnóstico auxiliares, como o histórico recente de viagens, aumento de volume do baço, febre, número reduzido de plaquetas no sangue e quantidade de bilirrubina no sangue superior ao normal com quantidade normal de glóbulos brancos.
A malária é geralmente confirmada através de exame microscópico de esfregaços ou através de testes de diganóstico rápido (DRT) baseados na deteção de antígenos. A microscopia é o método mais comum na deteção do parasita. No entanto, apesar do seu uso generalizado, o diagnóstico por microscopia tem duas desvantagens: muitos locais, sobretudo em meios rurais, não têm equipamento para a realização do exame e a precisão dos resultados depende da destreza do examinador e da quantidade de parasitas no sangue.
A sensibilidade dos esfregaços varia entre 75–90% em condições normais, podendo diminuir até 50%. Os testes de diagnóstico rápido disponíveis são mais precisos a determinar a presença de parasitas da malária do que a análise microscópica, embora a sua sensibilidade e especificidade dependam do fabricante e não sejam capazes de determinar o número de parasitas.
Em regiões onde estejam disponíveis análises de laboratório, deve-se suspeitar a presença de malária em qualquer paciente que manifeste sintomas e que tenha estado numa região onde a malária seja endémica. Em regiões onde não há capacidade de disponibilizar facilmente análise laboratorial, tem vindo a tornar-se rotina usar apenas o histórico de febre subjetiva como indicador de tratamento para malária – um diagnóstico presuntivo que assume que febre corresponde a malária, a não ser que haja prova em contrário.
Uma desvantagem desta prática é o sobrediagnóstico de malária e a gestão inadequada de casos de febre sem relação com a malária, o que desperdiça recursos, diminui a confiança no sistema de saúde e aumenta a resistência a fármacos. Embora tenham já sido desenvolvidos testes que têm por base a reação em cadeia da polimerase, não estão ainda difundidos pelas regiões onde a malária é endémica devido à sua complexidade.
Classificação
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a malária em “grave” ou “não complicada”. Classifica-se como grave quando está presente ‘’qualquer um’’ dos seguintes critérios; caso contrário, é considerada não complicada.

  • Alteração do estado de consciência ou coma
  • Fraqueza significativa, de tal forma que a pessoa não é capaz de caminhar
  • Incapacidade de se alimentar
  • Mais de dois episódios de convulsões em menos de 24 horas
  • Choque circulatório e Pressão arterial baixa (inferior a 70 mmHg em adultos e 50 mmHg em crianças)
  • Respiração profunda (respiração acidótica)
  • Icterícia
  • Insuficiência renal ou hemoglobina na urina (creatinina sérica > 265 mmol/L ou > 3 mg/dL)
  • Hemorragia espontânea, ou hemoglobina inferior a 50 g/L (5 g/dL)
  • Edema pulmonar
  • Hipoglicemia (glicose inferior a 2,2 mmol/L ou 40 mg/dL)
  • Acidose metabólica (bicarbonato plasmático <15 mmol/L)
  • Anemia normocítica grave (Hb < 5 g/dL, hematrócrito <15%)
  • Hiperlactacidémia (lactato >5 mmol/L)
  • Contagem de parasitas no sangue superior a 100 000 por microlitro (µL) em áreas de transmissão de pouca intensidade, ou 250 000 por µL em áreas de transmissão de elevada intensidade
Define-se por malária cerebral a malária P. falciparum grave que apresente sintomas neurológicos, entre os quais coma (inferior a 11 na escala de coma de Glasgow ou superior a 3 na escala de Blantyre), ou coma com duração superior a 30 minutos após uma convulsão.
Prevenção
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Um mosquito Anopheles stephensi, pouco depois de se ter alimentado de sangue de um ser humano. Este mosquito é o principal transmissor da malária e o seu controlo representa uma forma eficaz de reduzir a sua incidência.
Entre os métodos de prevenção da malária estão a erradicação dos mosquitos, a prevenção de picadas e medicação. A presença de malária numa dada região pressupõe a conjugação de vários factores: elevada densidade populacional humana, elevada densidade populacional de mosquitos ‘’anopheles’’ e elevada taxa de transmissão entre humanos e mosquito e vice-versa. Quando algum destes factores é reduzido de forma significativa, o parasita irá eventualmente desaparecer dessa região, tal como aconteceu na América do Norte, Europa e partes do Médio Oriente. No entanto, a não ser que o parasita seja erradicado à escala global, pode-se voltar a implantar em qualquer uma dessas regiões caso ocorra uma conjugação de factores que proporcione a sua reprodução. Além disso, o custo económico da erradicação do mosquito por pessoa é maior em áreas com menor densidade populacional, o que faz com que seja economicamente invável em algumas regiões.
Muitos investigadores defendem que, a longo prazo, a prevenção da malária é capaz de representar uma maior relação custo-benefício do que o tratamento da doença. No entanto, as regiões mais pobres e afetadas não dispõem de capital financeiro. Há diferenças significativas entre os custos de controlo (isto é, manter a endemicidade baixa) e os programas de erradicação entre os vários países. Por exemplo, na China, cujo governo anunciou em 2010 um programa estratégico para a eliminação da malária nas províncias, o investimento necessário representa apenas uma pequena parcela dos gastos em saúde. Em contrapartida, um programa semelhante na Tanzânia custaria um quinto do total do orçamento de saúde.
Controlo do mosquito
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Vaporização residual de paredes com DDT. Os mosquitos permanecem na parede até caírem mortos no chão.
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As Redes mosquiteiras proporcionam uma barreira de proteção contra picadas noturnas de mosquitos infetados. A sua eficácia pode ser melhorada com a aplicação de inseticida.
Os métodos usados para reduzir a malária através da diminuição do número de transmissões são denominados controlo de vetores. Em termos de proteção individual, os repelentes de insetos à base de DEET ou Icaridina são os mais eficazes. A vaporização residual de interiores com inseticida e o uso de redes mosquiteiras, às quais é aplicado também inseticida, são outras técnicas de erradicação que têm demonstrado ser altamente eficazes na prevenção de malária em regiões endémicas.
Vaporização residual designa uma técnica que consiste na vaporização de inseticida nas paredes interiores de casas em regiões afetadas pela malária. Depois de se alimentarem, muitas espécies de mosquito descansam numa superfície próxima enquanto digerem o sangue. Se as paredes da habitação tiverem sido revestidas com inseticida, é provável que o mosquito morra antes de picar outra pessoa e trensferir o parasita da malária. À data de 2006, a Organização Mundial de Saúde recomenda o uso de doze inseticidas para ações de vaporização residual, entre os quais DDT e os piretoides ciflutrina e deltametrina.
O uso de pequenas quantidades de DDT para ações de saúde pública é autorizado pela Convenção de Estocolmo para os poluentes orgânicos persistentes, a qual proíbe o seu uso na agricultura. Um dos problemas da vaporização residual é a resistência ao pesticida. Os mosquitos afetados pela vaporização geralmente vivem e descansam no interior das habitações e, devido à irritação provocada pela vaporização, os seus descendentes tendem a viver no exterior, o que significa que serão menos afetados pela técnicas de vaporização residual.
As redes mosquiteiras ajudam a manter os mosquitos afastados de pessoas e reduzem as taxas de infeção e transmissão de malária. No entanto, as redes não constituem uma barreira perfeita e são muitas vezes tratadas com um inseticida próprio para matar o mosquito antes que seja capaz de encontrar uma forma de passar a rede. Estima-se que as redes tratadas com inseticida sejam duas vezes mais eficazes que redes não tratadas e que ofereçam mais 70% de proteção quando comparada com os dados na ausência de qualquer rede.
 Entre 2000 e 2008, o uso de redes tratadas com inseticida salvou a vida a mais de 250 000 crianças na África Subsariana. Embora as redes com inseticida possam prevenir a malária, só estão presentes em cerca de 13% dos lares nos países subsarianos. O método de uso recomendado é a suspensão de uma rede de grande dimensão por cima do centro da cama, de modo a envolvê-la por completo, e amarrar as pontas. As redes tratadas com piretroides e inseticidas de longa duração proporcionam a proteção pessoal mais eficaz, sobretudo quando usadas desde o anoitecer ao amanhecer.
Existem outros métodos destinados a reduzir o número de picadas de mosquito e abrandar a disseminação da malária. Uma vez que a larva do mosquito se desenvolve em águas estagnadas, drenar essa água ou acrescentar-lhe substâncias que diminuem o seu desenvolvimento é uma técnica eficaz nalgumas regiões. No entanto, não há qualquer evidência que os aparelhos eletrónicos repelentes de insetos através de ultrassons sejam minimamente eficazes.
Medicação
Existem diversos fármacos disponíveis para a prevenção de malária em viajantes que se desloquem para regiões onde a malária é endémica. Muitos destes fármacos são também usados no tratamento da doença. Nos casos em que o parasita ainda seja sensível, pode ser usada cloroquina. No entanto, a maior parte dos Plasmodium é resistente a um ou mais fármacos, pelo que geralmente é necessário recorrer a outros fármacos ou a combinações entre fármacos. Entre estes estão a mefloquina, doxiciclina (disponível em genéricos) ou a combinação de atovaquona e proguanil. A combinação entre doxiciclina e a combinação atovaquona-proguanil é a que é melhor tolerada pelo organismo. A mefloquina está associada a episódios de suicídio, morte e sintomas psiquiátricos.
O efeito protetor não começa imediatamente após a primeira toma, pelo que os viajantes devem começar a tomar os medicamentos entre uma e duas semanas antes da chegada e continuar a tomá-los ao longo de duas semanas após terem deixado a região (à exceção da combinação atovaquona-proguanl, que só necessita de ser iniciada dois dias antes e prolongada por mais sete dias após). O uso de fármacos preventivos não é prático para os residentes em regiões onde existe malária, pelo que o seu uso se restringe a viajantes e turistas de curta estadia. Isto deve-se ao preço dos medicamentos, aos efeitos secundários provocados pelo uso prolongado e à dificuldade em obter anti-maláricos fora dos países desenvolvidos.58 O uso de fármacos preventivos nas regiões onde haja mosquitos podem contribuir para o desenvolvimento de resistência parcial.
Outros métodos
Entre as comunidades dos países em vias de desenvolvimento, as campanhas de saúde que promovem a consciencialização para o problema da malária e a importância de medidas de controlo têm-se revelado eficazes para a redução da incidência da doença. Identificar os estágios iniciais de malária pode impedir que a doença se torne fatal. As campanhas alertam também as pessoas no sentido de cobrirem áreas de água estagnada, como tanques ou depósitos, os quais são o meio ideal para a reprodução do mosquito e do parasita. Outra intervenção que tem demonstrado ser eficaz no controlo da malária em grávidas e crianças é a Terapia Preventiva Intermitente, na qual é fornecida medicação anti-malárica a estes grupos de risco.
Tratamento
A malária é tratada com medicação anti-malárica. A escolha do fármaco depende do tipo e gravidade da doença. Apesar de geralmente serem também usados medicamentos para baixar a febre, a sua influência no tratamento não é ainda conclusiva.
A malária não complicada pode ser tratada com medicação oral. O tratamento mais eficaz para a infeção por P. falciparum é o uso de artemisinina combinada com outros anti-maláricos, denominada Terapia Combinada de Artemisinina ou ACT. A combinação de fármacos diminui as hipóteses de se verificar resistência do parasita a qualquer um dos componentes individuais. Entre os outros anti-maláricos com que a artemisinina é combinada estão a amodiaquina, lumefantrina, mefloquina ou sulfadoxina/pirimetamina.
Outra combinação recomendada é a associação dihidroartemisinina-piperaquina. A ACT é eficaz em 90% dos casos de tratamento de malária sem a presença complicações. Para o tratamento de malária na gravidez, a OMS recomenda o uso de quinino e clindamicina no primeiro trimestre e ACT nos restantes trimestres. Na década de 2000, surgiu no Sudeste Asiático malária parcialmente resistente a artemisinas. A infeção por’P. vivax, P. ovale or P. malariae é geralmente tratada sem necessidade de internamento hospitalar. O tratamento de’P. vivax requer não só o tratamento das fases sanguíneas (com cloroquina ou ACT), como também da eliminação das formas hepáticas com primaquina.
O tratamento recomendado para a malária grave é a administração intravenosa de fármacos anti-maláricos. Em casos graves, o artesunato é superior ao quinino, tanto em crianças como em adultos. O tratamento de malária grave envolve medidas de apoio que são melhor realizadas numa unidade de cuidados intensivos, onde se possa gerir a febre elevada e as convulsões que dela derivam. As unidades hospitalares também permitem monitorizar o esforço respiratório, a descida da quantidade de açúcar no sangue e a descida da quantidade de potássio.












Conclusão

Em suma, o paludismo (malária) é uma infecção dos glóbulos vermelhos causada pelo Plasmodium, um organismo unicelular. O paludismo transmite-se através da picada do mosquito Anopheles fêmea infectado, por uma transfusão de sangue contaminado ou então por uma injecção dada com uma agulha previamente utilizada numa pessoa infectada. Existem quatro espécies de parasitas (Plasmodium vivax, Plasmodium ovale, Plasmodium falciparum e Plasmodium malariae) que podem infectar os humanos e causar paludismo.
Os medicamentos e os insecticidas têm feito com que o paludismo seja muito raro nos países mais desenvolvidos, mas a infecção continua a ser muito frequente nos países tropicais. As pessoas originárias dos trópicos em visita a outros países ou os turistas que regressam dessas áreas estão por vezes afectados e causarão, possivelmente, uma pequena epidemia. O ciclo de vida do parasita começa quando um mosquito fêmea pica um indivíduo infectado. O mosquito aspira sangue que contém parasitas do paludismo, os quais chegam às suas glândulas salivares. Quando o mosquito pica outra pessoa, injecta parasitas com a sua saliva. Uma vez dentro da pessoa, os parasitas depositam-se no fígado, onde se multiplicam. Amadurecem no decurso de 2 a 4 semanas e depois abandonam o fígado e invadem os glóbulos vermelhos. Os parasitas multiplicam-se dentro dos glóbulos vermelhos, o que finalmente faz com que eles rebentem.







   





Referências Bibliograficas

https://advancecare.pt/glossary/paludismo-malaria/
http://www.criasaude.com.br/N2509/doencas/malaria.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Malária
    WHO. Guidelines for the Treatment of Malaria. 2nd ed. [S.l.]: World Health Organization, 2010. ISBN 978-9-2415-4792-5
    Schlagenhauf-Lawlor P. Travelers' Malaria. [S.l.]: PMPH-USA, 2008. ISBN 978-1-55009-336-0
Bartoloni A, Zammarchi L. (2012). "Clinical aspects of uncomplicated and severe malaria". Mediterranean Journal of Hematology and Infectious Diseases 4 (1): e2012026. DOI:10.4084/MJHID.2012.026. PMID 22708041. publicação de acesso livre - leitura gratuita
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Jornal Sol (5 de maio de 2012). Malária é a principal causa de morte e absentismo.
Greenwood B, Mutabingwa T. (2002). "Malaria in 2002". Nature 415 (6872): 670–2. DOI:10.1038/415670a. PMID 11832954.








Anexos

Imagens das praticas e métodos com relação o paludismo (malária)  
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9a/Life_Cycle_of_the_Malaria_Parasite.jpg/350px-Life_Cycle_of_the_Malaria_Parasite.jpg https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/55/Sintomas_da_Mal%C3%A1ria.pt.png/250px-Sintomas_da_Mal%C3%A1ria.pt.png
malaria-infografia.jpg
mal.jpgll.jpg
kkk.jpgimages.jpgaplo.jpgalcool.jpg


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