ESTUDO DO MERCADO ECONOMICO NA SOCIEDADE ANGOLANA
INTRODUÇÃO
O presente trabalho fala sobre o estudo
do mercado económico na sociedade angolana, um tema de grande interesse e
importância para nossa sociedade.
A dimensão e a importância
económica e social da economia informal em contexto angolano constituem o ponto
de partida deste artigo. Em Luanda, tal como sucede em inúmeros outros centros
urbanos angolanos, a economia informal constitui-se como factor estruturante da
organização da vida económica e social. A abordagem das características e da
dinâmica da informalização na economia e na sociedade angolana suporta-se,
sobre a identificação das suas conexões com as características da economia
angolana e com a evolução do sistema político-económico.
No entanto, a crescente
informalização e flexibilização dos processos de trabalho e dos trabalhadores,
gerada pela aceleração do processo de globalização e pela progressiva
generalização das teses neoliberais sobre o modelo de organização e regulação
da economia e da sociedade, sugerem outras perspectivas: ao contrário do que
inicialmente se admitia, a dimensão da economia informal tem crescido, quer nos
diferentes sectores de actividade quer em países de nível de desenvolvimento
diferenciado, e o fenómeno não se apresenta nem residual nem temporário,
assistindo-se ao reforço da sua importância económica e social. O que vale por
dizer que, cada vez mais, é nas actividades e nas práticas informais que
contingentes cada vez mais numerosos de actores sociais africanos encontram
recursos e oportunidades que lhes permitem subsistir ou acumular riqueza.
ESTUDO
DO MERCADO ECONOMICO NA SOCIEDADE ANGOLANA
Fases
de evolução, factores de crescimento e extensão da economia informal em Angola
O complexo e acidentado processo
de transformações, que se foi desenrolando ao longo dos últimos 30 anos,
repercutiu-se naturalmente sobre a extensão, natureza e características da
economia informal em Angola, bem como sobre a respectiva evolução, processo em
relação ao qual a capital angolana constitui um representativo observatório.
Em traços gerais, é possível
identificar cinco grandes etapas no processo de evolução da economia informal
de Luanda: 1) antes da independência as actividades informais desempenhavam uma
função estritamente subsidiária do sector formal da economia, dominante, estruturante
e dotado dos indispensáveis mecanismos de controlo e regulação. A economia
informal de Luanda restringia-se às actividades artesanais tradicionais, à
prestação de serviços – nomeadamente serviços domésticos -, ao comércio
ambulante, ao comércio à porta de casa, aos mercados dos “musseques” e às
actividades relacionadas com construção e habitação das populações autóctones
que residiam na sua periferia; 2) o processo de crescimento iniciou-se nos anos
1977/78 e, rapidamente, as práticas informais – esquemas, candonga - alastraram
aos diferentes sectores de actividade económica e às diferentes dimensões de
intervenção dos actores sociais luandenses, no contexto socializante de uma
economia centralizada e administrativamente regulada; 3) o desmantelamento da
maioria dos mecanismos que caracterizaram o centralismo económico, no quadro do
processo de transição para uma economia de mercado (1987-1991), possibilitou a
transição entre as actividades paralelas e as actividades informais, mas não
produziu alterações substanciais na dinâmica de crescimento acelerado do sector
informal luandense que tem vindo a crescer a ritmos elevados, embora sectores
como os transportes, mercados urbanos ou mercado cambial se tenham estruturado
e complexificado; 4) entre 1992-2002 registou-se um crescimento generalizado
das actividades e práticas informais, que encontraram terreno fértil para a
progressão na ambiguidade e indefinição de um processo de liberalização e
transição para a economia de mercado que foi coexistindo com a manutenção de
enquadramentos e lógicas administrativas ou monopolistas em alguns sectores de
actividade, processo emblematicamente representado numa vasta sucessão de
programas de reforma económica que nunca chegaram a ser concluídos e, em alguns
casos, sequer accionados; 5) depois de 2002, com o advento da paz e com a
adopção de políticas de estabilização macroeconómica, em particular no sector
cambial e no sector interno, num contexto de evolução conjuntural muito
favorável do preço do petróleo no mercado internacional, verificou-se uma
significativa retracção de alguns segmentos da economia informal (cambistas,
operadores dos mercados).
Apesar de não existirem cifras
seguras sobre a extensão da economia informal em Angola, os relativamente
escassos estudos conhecidos parecem concordar no que respeita à importância
socioeconómica das actividades informais em Luanda. Um estudo do PNUD sobre as
Políticas de Redução da Pobreza, refere que, em Luanda, 41% da população com
idade compreendida entre os 15 e os 60 anos encontrava ocupação nas actividades
informais [PNUD 2000]. Os resultados apurados pelo Inquérito às Despesas e
Receitas dos Agregados Familiares [INE 2000] permitiram concluir que a
proporção de indivíduos cujas actividades principais são de natureza informal
correspondia, em média, a 62,8% da população economicamente activa (PEA),
embora geograficamente esta proporção pudesse variar entre os 52% e os 80,2%.
Um estudo mais recente apontava para um valor médio de 43,6%, entre 1999 e
2007, do peso relativo da economia informal no PIB angolano [Schneider &
Buehn & Montenegro 2010] enquanto a média da África Subsahareana se situava
nos 41,3%.
Características
da economia informal em contexto angolano
Em termos da sua estrutura
interna, é possível identificar, na linha da abordagem proposta por Capecchi,
V. [1989], em contexto angolano, a seguinte tipologia das actividades
informais: a economia informal de subsistência - actividades de produção e
troca de bens e serviços realizadas no quadro da economia familiar, com
finalidades de auto-consumo ou no âmbito das relações de reciprocidade e de
solidariedade familiar e de vizinhança; a economia informal tradicional –
conjunto de actividades que, à época colonial, já eram parcialmente praticadas
com carácter informal, em espaços económicos bem delimitados. Incluem-se nesta
categoria as actividades dos ardinas, engraxadores, escultores e comerciantes
de artesanato, bem como as que são associadas aos ofícios e à relação laboral
mestre-aprendiz (carpinteiros, alfaiates, mecânicos, entre outros); a economia
informal de sobrevivência - actividades orientadas para a geração dos
rendimentos indispensáveis à sobrevivência dos actores e dos respectivos
agregados familiares (inclui a produção de bens e a prestação de serviços,
nomeadamente o micro e o pequeno comércio retalhista, os serviços de reparação
e manutenção, os serviços financeiros, os serviços pessoais e os serviços
associados ao lazer e entretenimento; regra geral, são actividades que se
realizam a uma escala reduzida no quadro dos processos de adaptação realizados
pelos agentes económicos desprovidos de recursos às condições ambientais que os
envolvem e que determinam as suas práticas); a economia informal de rendimento
- actividades orientadas para a geração de rendimentos, com finalidades de
prover a satisfação das necessidades dos agregados familiares mas também de
permitir a acumulação de riqueza e de capital (abrange as actividades
realizadas a uma escala média e grande e contempla os sectores mais rentáveis
da economia informal; o comércio retalhista, semi-grossista e grossista, o
armazenamento, o transporte, a construção e a prestação de alguns tipos de
serviços; fazem igualmente parte desta categoria algumas actividades associadas
a práticas especulativas ou à exploração de rendas de oportunidade, realizadas
num espaço não delimitável de proximidade, interligação e de fronteira com
comportamentos económicos ilegais, como por exemplo a especulação imobiliária
ou o comércio ilegal de divisas).
Os
segmentos de actividade mais significativos
A economia informal em Angola
integra uma vasta gama de actividades que atravessam praticamente todos os
sectores, com extensas e diversificadas áreas de intersecção com a economia
formal e com a economia ilegal. Sectorialmente, o comércio, retalhista,
semi-grossista e grossista, é a actividade informal dominante; Outros segmentos
importantes: transporte de passageiros e de mercadorias, a produção artesanal
de bebidas alcoólicas e de bens alimentares confeccionados, a prestação
serviços (entre os quais, o trabalho doméstico/ao domicílio), a agricultura e a
pesca bem como o segmento financeiro informal que se faz sentir através do
comércio ilegal de divisas e das associações de rotação de poupanças.
Do
papel do Estado e das acções de regulação
23A inexistência de uma
orientação política especificamente direccionada para o informal, a promoção de
acções casuísticas, e uma atitude oscilante, ambígua e ambivalente, entre a
repressão e a tolerância têm sido alguns dos traços caracterizadores da relação
entre o Estado e a economia informal no contexto angolano.
No caso dos mercados informais,
entre as severas acções repressivas da primeira metade da década de 80 do
século XX – de que foram exemplos paradigmáticos a destruição do mercado Banga
Sumo, na zona do Prenda, queimado na sequência da intervenção das forças
policiais, ou a destruição pelas autoridades dos mercados Cala-a-Boca e Tira
Bikini, ou o encerramento dos mercados da Estalagem, Kinaxixe e Rocha Pinto, em
2004, medeiam largos períodos de condescendência em que as autoridades se
limitaram a controlar à distância o funcionamento dos mercados. A atitude
persecutória, por vezes, focalizou-se em determinados segmentos do comércio
informal, nomeadamente os medicamentos e os suportes de reprodução áudio e
vídeo (cds e dvds), no caso do comércio nos mercados, e o comércio ambulante
(zungueiros).
A partir do final de 2006
assistiu-se a uma nova vaga no sentido da formalização da rede de mercados, no
quadro mais amplo do programa de reestruturação da rede de abastecimento
comercial, no qual se incluía o PRESILD, o Programa de Reestruturação do
Sistema de Logística e de Distribuição de Produtos Essenciais à População -
Nova Rede Comercial. Foram inaugurados quatro novos mercados construídos em
Luanda com financiamento da linha de crédito da China: os mercados do Cazenga
(ex--Asa Branca), do Palanca (Kilamba Kiaxi), do Kifica, no Benfica, e o da
Vidrul, no Cacuaco. No âmbito do comércio retalhista, o objectivo do PRESILD,
para além da construção de 163 mercados municipais, apontava para a construção
de 31 supermercados da rede Nosso Super bem como para a edificação de 10 mil
estabelecimentos para a actividade de pequeno retalho3.
O encerramento em Setembro de
2010 do mercado Roque Santeiro e a inauguração do mercado do Panguila, no
Cacuaco, na sequência de um processo político longamente preparado que
enfatizou a melhoria de condições dos operadores e consumidores, a questão de
saúde e segurança públicas, a eliminação de um foco importante de
congestionamento de tráfego e as necessidades decorrentes da
reabilitação/requalificação urbana da cidade de Luanda como imperativos
inadiáveis numa lógica de progresso e desenvolvimento, constituiu a peça mais
significativa do puzzle que tem vindo a ser elaborado. Registe-se, apesar de
ser ainda cedo para a avaliação em profundidade e com o grau de detalhe que se
exige, uma não adesão significativa dos operadores e dos consumidores em
relação ao mercado do Panguila, do mesmo modo que importa realçar o insucesso,
já reconhecido pelas autoridades, da rede de supermercados Nosso Super, um dos
elementos mais emblemáticos do PRESILD.
Outubro de 2012 marcou o reinício
da atitude intervencionista, em particular na cidade de Luanda, com a
orientação do Governo Provincial centrada na edificação de mercados, com o
objectivo de retirar os ambulantes das ruas.
Mais recentemente, em Janeiro de
2014, fez eco a intenção revelada pelo Presidente da Comissão Administrativa da
cidade de Luanda da publicação de um conjunto de normas destinadas a punir os
vendedores ambulantes e também os consumidores que adquiram produtos aos
zungueiros. Foi também notícia, uma vez mais, a intensificação das práticas
repressivas promovidas pelas forças policiais e pelas unidades de fiscalização
das Administrações Municipais
No caso dos doleiros e kinguilas,
continua a ser usual ver grupos de kinguilas a actuar à frente de sucursais de
bancos e de casas de câmbio, sem que haja qualquer intervenção policial. A
atitude repressiva que caracterizou a época da economia centralizada e,
pontualmente, alguns momentos da transição para o multipartidarismo e para a
economia de mercado, surge actualmente praticamente desvanecida.
Inclusivamente, o Ministério da Família e Promoção da Mulher promoveu um programa
de micro-financiamento para permitir a reconversão profissional de algumas
kinguilas e, nalguns casos, a sua transformação em cambistas formais, a operar
nos bairros periféricos (foi aprovada recentemente legislação que reduz
significativamente o volume de capital necessário para abrir uma casa de
câmbio). Um dos períodos marcantes da intervenção do Estado neste segmento da
economia informal/ilegal reenvia para o conjunto de medidas de política cambial
accionadas a partir de 1997: publicação da nova Lei Cambial; abolição, em 1999,
da fixação administrativa da taxa de câmbio oficial; e, em particular, a partir
do último trimestre de 2003, foi accionado um conjunto de medidas destinadas a
ter repercussões significativas sobre o mercado cambial. A liberalização da
legislação sobre a actividade das Casas de Câmbio, a abertura de possibilidade
de acesso directo pelos particulares à moeda estrangeira, a criação de formas
de aplicação dos activos financeiros de curto prazo sob a forma de Títulos do
Banco Central ou de Bilhetes do Tesouro, a injecção pelo BNA de liquidez em
divisas no mercado para absorver o excesso de kwanzas em circulação, com a
consequente apreciação real do kwanza face ao dólar norte-americano, e as
campanhas de encorajamento à utilização dos serviços bancários formais e ao
pagamento em kwanzas na aquisição de bens e serviços contribuíram, em conjunto,
para um sucesso relativo no controlo do défice da Balança de Pagamentos, do
défice orçamental e da inflação. Em termos cambiais, a consequência mais
expressiva desse conjunto de medidas e do contexto de relativa estabilização
macroeconómica, resultou numa acentuada redução do spread entre a taxa de
câmbio no mercado paralelo ilegal e a taxa de câmbio oficial, que afectou de
forma significativa a actividade dos doleiros e das kinguilas.
Em relação à atitude do Estado
face aos candongueiros também é possível identificar traços de uma relação
oscilante e ambígua. Em Outubro de 2003, na sequência da apreensão pela polícia
de 300 viaturas que circulavam sem preencher os requisitos legais, registou-se
uma paralisação dos operadores – greve – que se sentiu de forma visível nas
ausências aos locais de trabalho, por falta de meio de transporte (Jornal de
Angola, “Taxistas de Luanda voltam à estrada”, 8/10/2003).
Em meados de 2008, sob a égide do
Ministério dos Transportes, foi lançado um plano governamental para a
reestruturação do sector dos transportes públicos em Angola que contemplou a
distribuição de mais de 4000 autocarros pelas principais províncias do país bem
como de um número significativo de táxis convencionais. A realização em Janeiro
de 2010 do Campeonato Africano das Nações constituiu um outro factor
explicativo do lançamento do referido plano de intervenção. O objectivo central
do projecto no caso de Luanda era minimizar os problemas diários provocados
pelo congestionamento permanente do trânsito na capital angolana. Pretendia-se
também melhorar a mobilidade de pessoas e bens, visando garantir a sua
qualidade, assim como a cobertura do défice no sector dos transportes
colectivos públicos. A entrada em vigor do Código de Estrada (01/04/2009),
impondo regras mais rígidas (nomeadamente a obrigatoriedade de uso de cinto de
segurança) e a operação policial que a envolveu, justificou a reacção dos candongueiros,
que efectuaram diversas paralisações como forma de protesto.
A já referida preparação do CAN
2010 (Campeonato Africano de Futebol) desencadeou uma série de acções
fiscalizadoras e repressivas que afectaram pontualmente a actividade dos operadores.
Com um carácter mais estruturante, está em curso o estudo do PENAMT (Plano
Estratégico Nacional de Acessibilidades, Mobilidade e Transportes), sobre o
qual não existe ainda informação pública disponível.
Depois de um longo período
caracterizado pela inexistência de uma orientação política especificamente
direccionada para a economia informal, pela promoção de acções casuísticas, e
pela manutenção de uma atitude oscilante, ambígua e ambivalente, entre a
repressão e a tolerância, como traços caracterizadores dominantes da relação
entre o Estado e o comércio e outras actividades informais, emergem
actualmente, no contexto angolano, alguns sinais de mudança.
A partir de 2012 registou-se um
inflexão no sentido do reconhecimento oficial da existência e do peso
económico-social da economia informal. Para além de iniciativas orientadas para
a formalização dos agentes económicos informais, de que são exemplo o PROAPEN
(Programa de apoio aos Pequenos Negócios) e o lançamento do BUE (Balcão Único
do Empreendedor), assinale-se a discussão em sede da Comissão Económica do
Conselho de Ministros e a apreciação da proposta do PREI (Programa de
Reconversão da Economia Informal), inserido no Plano Nacional de
Desenvolvimento 2013-2017, com o objectivo de reduzir os níveis de
informalidade da economia angolana e de promover a formalização progressiva das
actividades informais. O aumento da segurança dos negócios actualmente
praticados no mercado informal, o combate à fome e a pobreza, a promoção do
emprego em condições dignas, o incremento da segurança dos consumidores, a
melhoria da arrecadação fiscal do Estado e o aumento do índice de bancarização
do país são outros dos objectivos que o PREI se propõe alcançar, sustentado
numa lógica de intervenção articulada das instâncias ministeriais e numa
filosofia de formalização, formação e financiamento dos agentes informais.
Apesar de não existir ainda
suficiente informação pública e publicada sobre o PREI, a expectativa é que
possa significar que se está em presença de um novo modo de olhar para a
economia e para o comércio informal, que não se fixe apenas nas dimensões
negativas do fenómeno, que o enquadre, numa perspectiva estrutural, na
realidade complexa que é a economia angolana, que procure soluções alicerçadas
num conhecimento extensivo e detalhado da realidade, sem perder de vista as
exigências de sensibilidade social que são um imperativo da acção governativa
promotora do desenvolvimento.
CONCLUSÃO
Contudo, do meu ponto de vista,
como o exemplo angolano tão adequadamente ilustra por força da sua extensão e
da sua importância socioeconómica, em contexto de aceleramento do processo de
globalização e no quadro de estratégias de desenvolvimento e/ou de programas de
combate à pobreza, a economia informal oferece um amplo leque de oportunidades
a potenciar:
• por ser um recurso (e, por vezes,
o único!), em termos de geração de rendimentos para inúmeras famílias; • por
ser um instrumento de criação de emprego e de ocupação; • por ser sede de
instituições e mecanismos que asseguram níveis mínimos de coesão e protecção
social; • por permitir a criação e o aperfeiçoamento de competências
empresariais e profissionais; • por possibilitar o acesso aos serviços sociais,
nomeadamente à educação e à saúde, de vastas camadas da população; • porque
adequa os bens e serviços que disponibiliza aos rendimentos e poder aquisitivo
da grande maioria da população; • por criar e facilitar o acesso a
práticas/instituições/recursos que financiam a actividade económica
(associações mútuas rotativas de poupança e crédito, etc.);
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